Quem é ela?

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Votem e comentem, preciso saber se vale a pena continuar com a fic 😊

Kara

Eu Kara Zor El sou dona da Zor El Company empresa da minha família, estava aproveitando no lugar que eu mais gostava de nacional City e contemplando o único momento em que conseguia ter paz antes de ir a um evento turbulenta e cheia de gente chata.

Hoje, me encontraria com outros CEOS para analisar novos projetos e quem sabe fazer parcerias, por tanto, estava analisando o perfil de todos que estariam naquela evento, eu preciso me preparar e saber onde irei me enfiar.

Depois de um tempo já cansada, levantei e fui pagar o café que consumi, dei um passo e trombei com uma desatenta que passou pelo meu caminho, por eu ser maior e mais forte ela se desequilíbrou e ia caindo, mas a agarrei puxando até mim, foi apenas um segundo mas eu não pude deixar de reparar no quanto ela era linda, por Rao linda não é a palavra, a verdade era que ela era uma Deusa de olhos verdes e penetrantes que emanava poder, e essa é a verdade, sem precisar trocar palavras eu pude em questões de segundos avalia-la como uma mulher extremamente poderosa. Ela também me encarou, e eu senti uma corrente elétrica inexplicável passando por todo o meu corpo ao toca-la, e os segundos se estenderam como se o tempo estivesse passando absolutamente devagar, mas o momento foi interrompido com ela me olhando de cima a baixo e me empurrando.

- VOCÊ NÃO OLHA POR ONDE ANDA??
Esbravejou a mulher de olhos verdes

- Mas que droga! Eu sujei meu vestido
Ela disse com raiva.

Eu não consegui formular uma palavra, o que está acontecendo? Eu uma Zoe El, conhecida pela imponência estava ouvindo aquela garota esbravejar sem se defender ou colocá-la em seu lugar.

- Olha, você não tem lingua? Se é surda ou muda eu peço perdão pela minha atitude. Caso contrário, você devia começar se desculpando.

Disse ela, e foi preciso essa para eu abrir minha boca.

- Olha senhorita desengonçada, deveria olhar mais por onde anda e evitar de esbarrar nas pessoas, pois poderia ter se machucado ou ferido alguém. E respondendo a sua pergunta, NÃO eu não sou muda. E agora eu aceito o seu pedido de desculpas, pode começar.

Quando eu disse que eu não era muda eu elevei a voz, o que a fez arregalar os olhos, portanto o pude ver com mais detalhes, e por Rao eu tive certeza que eles mudaram de cor. A mulher abriu a boca dizendo.

- Eu não lhe devo desculpas, mas pelo pouco que te conheço sei que não vou escutar isso de você, então se me der licença preciso concertar o estrago que fez em meu vestido e sair o mais rápido possível desse lugar.

Ela olhou bem fundo nos meus olhos e abaixou as vistas para o vão da minha camisa, eu olhei para onde seu olhar recaia e percebi que minha camisa também havia sujado.

- Por Rao, olha o que você fez, hm. E eu tenho uma reunião importante em alguns minutos.

- EU TAMBÉM!

A mulher esbravejou, e começou a abrir a bolsa e ao tirar um cartão, estendeu a mão me entregando e dizendo.

- Isso deve cobrir os custos da camisa e pagar o seu dia de trabalho, eu realmente não tenho tempo para ficar aqui discutindo com você.

Ah, isso foi estopim para cutucar minha furia.

- A senhorita não sabe com quem está falando, não é mesmo? Eu não preciso do seu dinheiro.

Abri minha carteira e a olhei dos pés a cabeça, analisando cada detalhe daquele vestido que estava no corpo delicioso que a petulante tem. Retirei mil dólares e estendi a ela dizendo.

- Toma, é pra pagar o seu vestido

A moça com sangue no olho falou

- Não seja estúpida, eu não preciso do seu dinheiro

Mas ainda assim, eu insisti com uma voz sarcástica

- Qual o nome da loja que comprou o vestido senhorita? Faço questão de compra-la.

A moça com suas bochechas vermelhas e respiração ofegante de raiva disse

- Eu não tenho tempo nem paciência para ter essa discussão com você que pra mim é extremamente insignificante, portanto tchau.

Ela deu as costas e saiu rebolando, e eu a pude analisar por esse ângulo. E a mesma não poderia ser mais perfeita, aquela bunda empinada estava marcada pelo vestido colado me fez imaginar trilhões de ações, tudo que eu queria era levá-la pra o lugar mais discreto a castiga-la de uma forma prazeroso pela forma com que me tratou, pensei. Rao? O que? Essa mulher acabou de trombar em mim e me humilhar e eu estou pensando nisso. Tem algo estranho acontecendo, mas o que? Decidi desligar esses pensamentos e seguir meu caminho, mas antes fui pagar o café. E para a minha surpresa ela estava fazendo o mesmo, ou ao menos tentando

- Tem certeza que o cartão não passou??

A vida é mesmo e engraçada, a mesma que disse que não precisava do meu dinheiro estava tentando o cartão recusado para pagar um café. Então como uma cavaleira que sou me ofereci

- Ali, pode deixar que eu pago junto com o meu

Ali me deu uma piscadela, a moça trabalhava na cafeteria e já me conhecia a tempos

- Mas o que? Isso não é necessário

- É sim, e isso não foi nenhuma pergunta, eu vou pagar o café

Eu disse de forma autoritária, o que fez com que a moça cumprisse os lábios se aproximando com as bochechas vermelhas, do que eu diria ser muita raiva, e eu já estava pronta para receber as ofensas que sairia daquela boca perfeita, quando o telefone dela tocou e mesma atendeu.

- Fala Andrea! SIM EU SEI QUE ESTOU ATRASADA, sim já estou indo. Por favor não me tire a paciência, hoje aparentemente tiraram o dia para fazer isso.

Ela disse me olhando, e eu não pude deixar de colocar um sorriso presunçoso nos lábios, isso a fez revirar os olhos. A mesma desligou a ligação e disse

- Aqui, encontrei meu outro cartão. Pagarei o café

Eu já havia pagado o café, mas que garota complicada. É tão difícil assim aceitar?

- Já está pago senhorita

- Eu disse que não era necessário, inclusive tenho dinheiro para comprar todo esse estabelecimento se eu tiver vontade

Tudo que eu consegui foi a encarar e dar uma gargalhada, o que a fez arregalar os olhos e me olhar com ódio, seria realmente muito interessante vê-la tentar a compra. Então, a encorajei.

- Bem, você devia tentar, hm? Ali, dê a essa moça o contato do dono

Ali, me olhou assustada e passou o número para a garota rabugenta

- Isso será facil, observe e aprenda

Falou a garota presunçosa. E quanto discou o número o meu telefone começou a tocar, e eu atendi.

- Alô? Está falando com a dona do café, e não o estabelecimento não está a venda!

A moça perdeu um pouco a postura e tentou fórmular palavras, mas nada saia

- Está tudo bem senhorita?
Eu perguntei sorrindo

- Você é realmente uma idiota, prepotente que só me fez perder tempo, eu tenho que ir.

Falou, e me deu as costas pisando firme e se direcionando a saída.



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