A ceia, o evento e...?

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Voltei...

Aproveitem o capítulo, e tentem não me matar no final 🔥

Comentem bastante nos trechos, eu acompanho e gosto da opinião de vocês.

Votem por favor

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Kara

— Feche... Feche a porra desse lugar. E se tiver alguém a vendo dessa maneira, que coloque pra fora!!— Exigi por ligação. Minha voz saiu dura, e ecoou com a intensidade da minha raiva.

Mandei mensagens aos funcionários para fecharem as portas, dispensarem os clientes e desativarem todas as câmeras. Confesso, que o ciúmes crescia em mim como um fogo incontrolável, a possessividade rugia em minhas entranhas. Não queria que ninguém visse Lena naquele ambiente, não daquela forma.

Em um acesso de pura raiva, acelerei o carro até o limite, ignorando completamente as consequências. Ultrapassei todos os sinais vermelhos, a buzina do meu carro rugia para todos aqueles que ousassem ficar no caminho. Em cada pisada no acelerador o pneu chiava, e a fúria pulsava em minhas veias.

Eu queria poder voar!

Em poucos minutos, eu estava lá... Desejei que a escolha do jeito pra se vingar fosse outro, pois a visão dela naquele palco foi o tiro mais bem dado no meu peito.

A mesma vestia um conjunto de lingerie preta, adornado com renda delicada que destacava suas curvas. As meias arrastão subiam suas pernas, complementando a provocação sutil. Seus cabelos soltos caíam de maneira sedutora sobre os ombros, dançava com confiança e alheia à tempestade que se formava.

Seus movimentos eram hipnotizantes, sincronizados com a música pulsante que preenchia o ambiente. Ela deslizava pelo pole dance com uma graça ousada, explorando um jogo de sedução enquanto mantinha o olhar fixo, desafiador. Seus gestos eram provocativos, cada movimento calculado para inflamar ainda mais a atmosfera.

Lena explorava o pole dance com maestria, os movimentos sinuosos do seu corpo desafiavam a gravidade. Seus olhos encontravam ocasionalmente os meus, como se estivesse ciente do efeito magnético que exercia sobre ela. Os dedos deslizavam sensualmente pelo corpo, explorando caminhos que provocavam arrepios, me deixando dividida entre o desejo e a irritação.  Sem saber se deveria aplaudir ou confronta-lá no final daquela dança ardente.

Engoli em seco.

Sentia-me numa montanha-russa de emoções enquanto a observava. Cada movimento provocativo era como um golpe direto na minha paciência, e a raiva pulsava em meu peito, alimentada pela sua exposição pública, mas, ao mesmo tempo, a excitação se misturava ao turbilhão de sentimentos.

— Que lugar a senhorita acha que está ocupando aqui? - Minha voz cortante ecoou no ambiente, ela me olhou sorriu largamente parecendo ter conseguido o que queria.

— Kara, amor, você pode pelo menos esperar eu terminar a performance? - Provocou, sorrindo de forma insolente, sempre encontrando uma maneira de provocar, mesmo nos momentos mais delicados.

— Performance? Isso não é uma performance! Isso é... - Minha voz falhou por um momento, eu estava sem palavras diante da audácia dela.

— É entretenimento, Kara. Seu brega precisava de um pouco mais de animação. - Lena continuava com sua expressão desafiadora. — Olha, eu estou tendo aulas com suas amigas. Inclusive, elas já me falaram que te conhecem muito bem amor. — Apontou pra Tiffany e Sara, as mesmas garotas que encontrei com Katy ontem a noite.

Caminhos Cruzados - Supercorp Where stories live. Discover now