Caminhos Cruzados - Supercorp

O motivo do meu colapso

*Oi, amores. Me digam se devo continuar. Pretendo colocar um novo capítulo ainda hoje!*

Kara

No momento em que coloquei o olho naquele palco, me arrependi amargamente de não ter olhado pro lado na cafeteria. A falta de atenção, causou essa coisa estranha que estou sentindo agora, a qual não sei dizer o nome. A assistindo me dei conta que o furacão Luthor me atingiu, e me deixou como uma boba, sem controle.

Meu desejo, era ter o controle de toda essa situação e dos meus pensamentos a respeito dela. Por isso, tenho certeza que Lena era uma Deusa ou uma espécie de bruxa, ela caminhava com maestria no palco, e cada frase que saia de sua boca era de uma inteligência absurda. Ela estava linda, deslumbrante, ainda mais perfeita do que da última vez que a vi.

Que Rao me ajude, por que eu não sei se consigo ficar perto dessa mulher, sem avaliar descaradamente cada detalhe do corpo perfeito que ela tem. Que foi ainda mais valorizado pelo vestido preto, colado, o mesmo tinha as alças caídas e fazia seus peitos pularem em seu lindo decote. E agora, mais do que nunca ela deveria me agradecer por ser a causa que a fez trocar de vestido, pensei comigo.

Toda a atenção estava nela, o que me fez questionar se era mesmo necessário se apresentar tão bonita para esse bando de babaca? Eu senti um incômodo passar sobre o meu peito ao pensar nisso, todos os babacas a desejavam, sim, isso é claro.

Quem não ia querer não é mesmo. Mas pera aí? Não, isso não pode estar acontecendo, eu não quero uma Luthor. Sim, eu não quero. Eu não quero nada com Lena Luthor, serão apenas negócios, eu não quero nada com Lena Luthor serão, apenas negócios. Fiquei repetindo essa frase na minha cabeça. Até que, escutei aplausos que indicavam que Lena já havia encerrado a apresentação, isso fez também com que eu saísse daqueles pensamentos loucos.

- Meu Rao, ela foi perfeita Kara. Falou Berry empolgado

- Nós precisamos desse sistema nas redes de hospital Zor-El isso será totalmente revolucionário se juntarmos com nossa tecnologia e projetos. Vamos, precisamos chegar até ela e fazermos as melhores ofertas.

Berry disse se levantando, mas eu continue sentada. Eu ainda não conseguia processar direito, eu estava atordoada. Eu só conseguia olhar para ela, mas não entendi nada que saiu de sua boca, pois minha cabeça estava a milhões.

-Berry, ela é a mulher. Eu disse, encarando o nada

- Que mulher Kara tá doida?

- A MULHER DO CAFÉ . Falei alto e com raiva de toda a situação que me coloquei.

- Você está me dizendo que a mulher que você brigou e fez com que saísse bufando de raiva é LENA LUTHOR?

- Sim. Disse simplesmente
Berry arregalou os olhos e me olhou incrédulo

- Esse será o negócio mais difícil das nossas vidas, você sabe né?

- Eu estou ciente, agora vamos eu preciso falar com ela.

Eu já estava percorrendo aquele salão para ir ao encontro da Luthor. Quando ouvi meu nome ser chamado no palco de apresentação. Droga!

- Berry! Porque essa merda agora em?

- Você tem que ir Kara, você sempre te recebe prêmios importantes e a maioria que está aqui vem para te prestigiar. Vai logo, eu vou procurar a Luthor.

Eu fui, mas a contragosto, bufando de raiva. Subi no palco, ao ser anunciada. Lena Luthor, ficaria para depois do meu discurso.

Lena

Eu percorri o salão de evento após a apresentação no projeto, que foi um absoluto sucesso.Eu caminhava tentava ao máximo me desvincular de bajuladores baratos, todos queriam o meu projeto de nonorobôs em suas tecnologias, mas nenhuma me foi interessantes.

Quem eles pensam que são? Esse é definitivamente a tecnologia mais revolucionaria dos últimos anos, e eu não colocaria nas mãos de qualquer um. Eu escutaria sim todas as propostas, mas não seria assim tão simples.

Senti meu ombro ser tocado, e me veria deparando com Andrea.

- Luthor, você foi esplêndida. Todos estavam ligados em você e o seu nome é tudo que eu escuto no salão do evento. Falou Andréa toda empolgada com a repercussão do projeto.

- Eu não me importo com o que essas pessoas falam Andréa, eu só quero achar a parceria mais coerente para vincular em uma boa causa.

- Não seja modesta Luthor, isso não combina com você, apenas aproveite a atenção que irá receber aqui, não só pela sua inteligência, mas também por esse belo par de seios. Ela pontuou, e tudo que fiz foi revirar os olhos e dar-lhe um, tapa no ombro, pela língua afiada que tem.

- Aí vagabunda. Reclamou

-Você escutou? Andréa falou.
Percebi uma movimentação maior das pessoas e atenção voltado pro palco.

- Estão anunciando a gostosa da Zor-El. Luthor, temos que conversar com ela.

- Conversar com ela? Andréa se ela quiser qualquer coisa, deve vir atrás.

- Vamos embora logo, se essas pessoas estão mesmo interessadas no meu projeto que venham até mim com propostas. Eu não ficarei plantada nesse lugar esperando.

Andréa me encarou. - Lena você ainda está pensando no que ocorreu mais cedo? Estar aqui é importante sim!

Eu revirei os olhos, mas Andrea estava certa. Pensava constantemente naquela loira desgraçada que me fez perder a postura.

- Lena olha, é a Zor-El. Meu Deus que mulher, eu tô chorando e não é pelos olhos.

Disse Andréa, fazendo com que minha atenção estivesse direcionada ao palco. Foi nesse momento que minha mente deu um nó, eu prendi a respiração por alguns segundos e minha cabeça rodou, talvez eu esteja em delírio. Talvez tenha sido pela ansiedade, e eu esteja vendo alguma miragem, será que estou ficando louca? Não era possível, era?

O diabo loira estava lá, imponente estonteante, terrivelmente gostosa. Não! Eu, eu tenho que reprender essa linha de raciocínio. Eu devo ter ficado muito tempo sem sexo, pois meu corpo está em combustão por uma mulher a metros de distância. E, além disso, uma Zor-El, ela é Kara Zor El, a mulher arrogante do café.

A Que me fez perder a postura, e responsável pelo meu ódio matinal. Foi uma Zor-El a responsável pela fúria de minha mãe durante os anos que esteve a frente da empresa. Essa história estarei se repetindo comigo?

Assim como eu, ela já não estava mais com as mesmas roupas, o que alimentou ainda mais o meu colapso. A Loira safada, vestia um terno feminino vermelho, com uma blusa branca com os dois primeiros botões abertos a deixando mais despojado e, ao mesmo tempo elegante e terrivelmente... Para Lena! Eu me repreendi mentalmente.

Ela falava de uma forma a prender todos que estavam ali presentes, e sabia como influenciar as pessoas isso era nítido. Sua postura corporal, intonação na voz era totalmente calcula para causar esse efeito. A mesma não estava apresentando nenhum projeto, falou apenas das grandes coisas que já tinha. E ao fim, recebeu o prêmio de honra da noite. Dando um puta de um sorriso e dizendo, "Obrigada, é apenas mais um pra minha estante, terei que me livrar de alguns. Alguém aceita doações?"

Teve muitos aplausos de todos que estavam ali, e a mesma observou a plateia como se estivesse procurando alguém. Quando ela encontrou o meu olhar, deu um maldito sorriso de lado e piscou o olho. Lá estava ela a mulher do café, presunçosa e irritante.
Eu não conseguia me desconectar daquele olhar, ela desceu do palco. E eu a perdi de vista quando fui chamada por Andréa.

- Lena, planeta terra chamando! Eu te falei que ela era uma gostosa, você viu aquilo?

Eu a olhei, e ia começar a explicar o que estava acontecendo. Quando chegou um rapaz bonito e alto.

- Olá, senhora Luthor meu nome é Berry Allan e represento a Zor-El Company. Podemos marcar um dia para apresentar alguns projetos?

Eu não conseguia responder, aquela mulher vagabunda me fez ficar desprovida de alguns sentidos. Eu só escutei a voz de Andréa bem distante.

- Lena, você está bem? Eu fiz que não com a cabeça e senti que minha pressão baixou, pois tudo começou a ficar escuro e embaralhado. Mas que porra estava acontecendo? Me senti fraca, e cai aos poucos, só me lembro da sensação de braços fortes e familiares me impedindo de chegar ao chão.