O começo do fim...

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Ele sorriu malefico

- Oque?...porque? - perguntei magoado e com a voz embarbagada.

- Eu disse que no momento certo você ia saber, e esse momento é agora, sou seu pai - ele diz convincente é abre os braços para que eu vá abraçá-lo.

Ele é louco!

- Meu pai? Meu pai você não é, você me deixou a vida inteira achando que você estava morto, para você ser isso? Agora eu entendo porque minha avó nunca falava de você! - grito irritado.

- Eu sei, mas desde o momento em que eu fui embora eu me arrependia de não ter te trago comigo- ele disse abaixando os braços entendo que nunca vou abraçar ele e me olha sereno.

- Ainda bem que você não trouxe, se não, eu não teria conhecido todas essas pessoas que são importantes para mim, sabe pai, eu queria ser uma família, desejei isso a vida toda, você não sabe quantas vezes eu fiquei imaginando você chegando, me abraçando e dizendo que agora íamos ser uma familia, nunca passou pela minha cabeça que quem eu estava investigando para prender era o meu pai - meu olhos ficam marejados e minha voz sai novamente chorosa.

- Cala a boca né hoseok! Família? Pessoas importantes? Que pessoas importantes? Esse seu namoradinho aí? - diz em tom de deboche apontando seu dedo indicador para Tae - nunca aprovaria você com um cara, ainda mais ele.

- Aaahh ótimo - digo com o mesmo deboche - eu não estou pedindo sua permissão para namorar com ele, e sim, ele é minha família e ele é uma pessoa importante, esteve comigo quando eu mais precisava coisa que você não fez. Olha só, não se meta na minha vida mais, nunca mais - lagrimas cairam dos meus olhos - você não sabe o quanto está doendo saber disso, tantos gatilhos estão vindo em mim...porque? Porque tá fazendo isso comigo? Oque eu te fiz? Eu quero a minha mãe...- Meu queixo tremeu, meu coração estava tão apertado e triste ali naquele momento.

- Aquela vadia morreu a muito tempo, me certifiquei disso - ele disse perverso e sem sentimentos nenhum em suas palavras, parecia que ali era um robô.

- Você matou ela...- me entrego a todo aquele choro e lagrimas pesadas que segurava- eu quero me bater agora, imaginei tanta pessoa que você poderia ser, nunca imaginei que seria assim...

- E eu nunca imaginei que você seria assim, gay, nojento, que ainda dá para uma magricela dessas, nem pra você comer, não, você dá - ele solta uma risada irônica.

- Não é da sua conta se eu dou ou deixo de dar, você é meu pai e tinha que....- eu ia tentar falar mais, mas eu não consegui, estava chorando muito e estava com uma tristeza absurda dentro de mim.

Ainda me mantinha ao lado de Tae, me viro para ele e deito minha cabeça em seu peito, tampando meu rosto com as duas mãos, chorando ainda mais, minha respiração estava ofegante, meu coração acelerado, e cada vez que chorava, eu me tremia e me sentia horrível.

- Hope não é nojento por amar, você é nojento, imundo, ele não, ele só ama, isso não faz ele uma vergonha ou uma pessoa que você tem que falar essas coisas, ele é uma pessoa boa e a única coisa que ele sempre quis na vida era você e apenas que você amasse ele de verdade, que se estivesse vivo e com ele, o aceitasse sendo gay ou não, o monstro aqui é você, não ele - Diz Tae para meu pai e então começa a fazer carinho nas minhas costas como forma de acolhimento.

Meu pai então aponta um revolver para nós dois.

- Parem com isso, não quero vocês perto um do outro, e não, eu nunca vou aceitar isso - diz irritado e em tom alto.

Nos afastamos, porque sim, eu fiquei com medo, eu não quero que ele machuque o Tae é nem a mim. Então meu pai...na verdade, o Woobin, não vou chamar esse assassino de pai; o Woobin joga um revolver para mim e um revolver para Tae, eu sem entender nada e o Tae muito menos, seguramos.

Agentes - VhopeWhere stories live. Discover now