epiphany \ l.s.

extra: the road to ruby

"todo o percurso que harry e louis percorreram até ter sua ruby tuesday."

2 meses de casamento:

— Hazz, você acha que a gente vai ter filhos um dia? — Louis perguntou, levantando o olhar para encontrar os olhos de seu marido. — Quer dizer, eu sei que a gente já conversou sobre isso e que nós queremos ter filhos eventualmente. Mas você acha que realmente vai acontecer?

Sua cabeça estava deitada no peito de Harry, conseguia ouvir os batimentos cardíacos do tatuador e notou como eles não aceleraram nem por um segundo.

— Sun, eu não acho — disse, em seguida se virou para encontrar os olhos azuis. — Eu tenho certeza.

Louis sorriu, se levantando para deixar um selinho nos lábios de Harry.

— Só tem uma condição — Harry disse, fazendo com que Louis o dirigisse um olhar confuso, as sobrancelhas franzidas.

— Que condição?

— Se for menina, ela tem que se chamar Ruby Tuesday.

— Ah, Harry... — Louis revirou os olhos. — É sério? Isso não é um nome real, é uma música.

— Babe, eu nunca falei tão sério. E é um nome lindo.

— Eu não vou ter uma filha chamada Ruby Tuesday, Harry.

Harry não disse nada, apenas pensou que arrumaria um jeito de convencer seu marido.

6 meses de casamento:

Louis e Harry haviam ido à Doncaster visitar Mark e Harry estava aproveitando para passar um final de semana tatuando em seu estúdio. Estavam almoçando com Mark quando, do nada, o padre pergunta:

— Bom e quando vocês pretendem ter filhos?

— Nós acabamos de casar! — Louis protestou. — E Harry só aceita ter filhos comigo se eu aceitar um nome ridículo que ele quer.

— Não é ridículo, não fala assim da nossa filha — Harry defendeu a criança que ainda nem existia. — Mark, assim que eu convencê-lo a aceitar o nome, você vai ter seu neto ou neta.

Mark não perguntou o nome, realmente só parecia estar interessado em ser avô. Harry sorriu de lado quando Louis revirou os olhos. Harry sabia que Louis ia acabar percebendo que Ruby Tuesday era um ótimo nome.

7 meses de casamento:

— Harry, então — Anne começou. Harry tinha um pressentimento de que ele já sabia onde isso ia acabar. — Quando vocês pretendem ter filhos?

Era domingo, Harry, Louis, Gemma, Anne e Robin estavam em um restaurante italiano, em um dos encontros que ele tinha com sua família de vez em quando.

— Mãe, nós acabamos de casar e eu acabei de fazer vinte e três anos. Por que todos estão com tanta pressa, hein? — protestou, enfiando uma garfada de sua lasanha na boca. — De qualquer maneira, Louis não quer ter filhos comigo.

— Harry!! — Louis queria bater em seu marido. — Isso não é verdade!

— Ora, claro que é verdade — cruzou os braços tatuados sobre o peito.