Capítulo 21

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Capítulo 21.

...Safira.

Sou Surpreendida por Lisandra, que entra no quarto acompanhada pelo médico responsável por Rogério.

Certamente, Lisandra já teve conhecimento do desaparecimento da neta, pois lança ao médico um olhar fulminante.

- vamos sair, acabaram de encontrar um doador para ele, a cirurgia será feita agora e a enfermeira precisa entrar com a maca. Lisandra ordena, a impaciência quase palpável refletida na voz.

Nos retiramos da UTI, indo até a sala de espera.

O fluxo de familiares responsáveis por pacientes era imenso, a presença de alguém com a fama de Lisandra surpreende alguns.

O lado bom foi que nenhum deles ousou se aproximar, notando a expressão frívola da jornalista.

Lisandra não está em condições emocionais de falar com ninguém agora, Aliás, nenhuma de nós.

- se eles fizerem alguma coisa com ela, não sei do que sou capaz!. Lisandra diz, entre dentes.

- porque ela é como é?. - não consigo entender de onde pode ter vindo tanta maldade, Lisandra!. Me refiro a Marina, não podendo mencionar nomes diretamente pelo fluxo de pessoas que transitam pela sala de forma liberada.

- psicopatia, Safira, mesmo você não sendo psiquiatra, entende de medicina e sabe que se trata disso. Lisandra me traz a razão, enquanto ouço algo capaz de me surpreender.

- Dra Safira Werneck, por favor compareça a emergência. Ouço a voz sintetizada responsável por solicitar a presença dos médicos nos setores do hospital.

- estranho, não estou de plantão hoje, e sou médica Legista. - por quê estou sendo chamada na emergência, sendo que nem é minha especialidade?. Divido meus pensamentos com ela, que apenas me olha sem entender nada também.

- eu não sei filha, mas pode ir lá, Fico aguardando você aqui. Responde de forma doce.

- está bem, vou fazer o possível para voltar logo então me espere aqui. É tudo que Digo, antes de me retirar.

A dentro a emergência, sentindo um arrepio na espinha ao ver quem está na maca.

Em estado de choque, Fabiana chora e grita de forma audível.

Atrás dela, Heloísa chora baixinho com enorme pesar.

- O que houve, Helô?. Indago, enquanto um grupo de colegas meus levam a Fabiana para dentro de uma sala.

- ele matou ela, Safira!. A menina se joga em meus braços desesperada.

- ela quem, meu amor?. Embora tenha muito medo da resposta, questiono.

- o meu pai, Safira, o meu pai matou a Camila!.

Meu Deus, não, não, não!.

Lágrimas incessantes molham meu rosto, diante da informação.

Era uma moça tão jovem, tão cheia de planos, que agora encontraria a felicidade ao lado da família verdadeira!.

Uma ponta de razão toma conta de meus sentimentos, tendo em vista que ninguém ainda encontrou o corpo de Emanuelle.

- Espera aí, Helô. - Quem te disse o que tinha acontecido com a Camila?.

- meu próprio pai ligou para minha mãe e disse que tinha matado a Camila, até deu um último recado dela mas pelo que eu saiba ninguém da Polícia está sabendo ainda.

Suas palavras me trazem Um Fio De Esperança.

Não sei o motivo, mas algo dentro de mim insiste em duvidar dessa morte.

o caso rogério arantes.Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon