𝑺𝑻𝑨𝑳𝑲𝑬𝑹 - ʀᴀɴ ʜᴀɪᴛᴀɴɪ

CAPÍTULO 02

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STALKER
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02 • você...

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ERA as últimas semanas de aula antes da formatura chegar, todos os alunos do terceiro ano estavam ansiosos para o fim dessa etapa da vida deles, eles não viam a hora de sair da escola e poderem desfrutar da vida adulta.

Diferente da maioria você não estava nada animada com a sua formatura. Pra ser mais exata você estava com medo do que iria acontecer com você depois da escola, você conhece a realidade cruel do mundo diferente dos seus colegas de classe que a grande maioria é filho de papai e não precisarão nunca correr atrás das coisas, o futuro deles já estão feitos, assim que terminaram a escola eles vão para a faculdade e depois assumir seus lugares na empresa da família.

Mas a sua realidade é totalmente diferente, ainda mais agora que você foi demitida de um dos seus empregos e expulsa de casa. Tudo está perdido, a escola era o único lugar que você ainda podia "contar" por assim dizer.

Você se assusta com o toque delicado em seu ombro. Olha assustada para cima encontrando o rosto delicado da sua amiga Hinata Tachibana. 

— Você está bem? – ela se acomoda ao seu lado no banco de uma das mesas do refeitório, seu olhar preocupado a incomoda por um momento.

— Sim, só um pouco cansada, as provas finais estão chegando... – diz a mais clara mentira sorrindo forçado para a ruiva que agora alivia a expressão abrindo um sorriso fofo.

— Se precisar de ajuda para estudar pode me dizer.

— Valeu, Hina. Mas não tem necessidade.

A Tachibana concorda com a cabeça desviando o olhar de você e passando a encarar as pessoas ao seu redor. Kizumi mantém seus olhos baixo com o foco na mesa, sua mente passa mil e um pensamentos sem nexo algum.

Estava tão distraída que nem ouviu o sinal tocar avisando que deveriam voltar para as salas.

— Kizumi? – Hinata toca mais uma vez seu ombro e de novo a olhando preocupada. — Tem certeza que esta bem?

Você se levanta do seu lugar pegando suas coisas sem a responder de imediato, cogitando de a dizer o que tem acontecido recentemente em sua vida, porém, essa possibilidade vai embora na mesma velocidade que aparece.

E mais uma vez abre um sorriso falso para ela, você não quer mentir ou omitir o que vem acontecendo mas também não quer que ela a olha com pena e acabe entrando de mais em coisa que não vão ser seguras pra ela.

— Eu tô bem, relaxa! – esbarra de leve seus ombros de forma descontraída. — Agora vamos acelerar o passo! Não querermos ficar do lado de fora.

— Vamos. – a ruiva sorrir.

Pelo jeito você conseguiu a convencer que esta tudo bem, como sempre.

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A última aula já havia acabado a uns bons minutos todos os alunos já tinham indo embora para suas casas, menos eu mais uma vez, eu ficava até mais tarde desabafando com o único que me sinto confortável o suficiente para dizer algo.