𝑺𝑻𝑨𝑳𝑲𝑬𝑹 - ʀᴀɴ ʜᴀɪᴛᴀɴɪ

CAPÍTULO 10

ɴᴀ̃ᴏ ʀᴇᴠɪsᴀᴅᴏ

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STALKER
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10 • por que?

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MEUS olhos percorrem toda a fachada da linda e sofisticada mansão na qual passei toda a minha infância e pouca parte da minha adolescência. Não gosto muito desse lugar, as lembranças que tenho daqui não me agradam nem um pouco!

Se fosse por mim jamais voltaria aqui, teria abandonado tudo e indo morar em qualquer lugar longe do Japão. Mas infelizmente ou felizmente ainda tem coisas e pessoas que me prendem nesse lugar.

Olho o relógio em meu pulso vendo que estou a bons minutos atrasados, enrugo a testa um pouco desgostoso do atraso. Tanto eu quanto ela odiamos atrasos. Bom, espero que ela esqueça isso quando ver as flores que comprei.

Arrumando a postura olho mais uma vez o buque de tulipas, só para ter certeza que está todas as que pedir para a moça da floricultura, e assim que confirmo que está tudo em ordem começo meu caminho até a casa.

— Oh! Jovem Ran! Que surpresa vê-lo aqui.

— Olá Marta. – comprimento a senhorinha que cuidou de mim na infância. — Tive um tempo de um compromisso e outro, então decidi vim vê-la.

— Imagino que essas flores sejam para ela! – abre aquele sorriso doce e cheio de vida.

— Sim. – murmuro olhando para o buque em minhas mãos. — Espero que ela goste...

Marta se aproxima observando melhor as tulipas. Abre um pequeno sorriso e direciona a atenção para mim.

— Ela vai adorar!

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O rapaz se aproxima silenciosamente da mulher que estava agachada enfrente a um canteiro de flores. Os olhos violetas assiste a delicadeza que a mais velha cuida das flores de seu jardim.

Ran nunca entendeu o porquê da sua mãe amar tento aquele jardim, era em um ponto escondido da casa e mal se podia ter noção do acontecia lá fora. Mas por alguma razão sua mãe amava esse lugar, amava o fato de ser escondido e de ninguém poder ir ali, apenas ela. 

Quando criança ele não podia entrar nesse espaço. Na verdade nem ele e nem Rindou podiam ir até aquele jardim, sempre que chegavam perto da porta que dividia o quintal do jardim alguém sempre aparecia e os impedia. Mas depois de uma certa idade eles poderam entrar, Ran nunca entendeu a razão de toda aquela curiosidade com um jardim que não havia nada de mais.

Até hoje ele não entende, como também não busca entender o motivo de todo aquele mistério rondando esse jardim.

— Está atrasado. – a voz cansada e fraca diz.

— Ótimos ouvidos como sempre. – a vê se levantar lentamente limpando o vestido que se sujou com um pouco de terra.

Os olhos azuis frios e sem vida focam no mais novo, os cabelos negros e longos um poucos desarrumados deixa a mulher de pele pálida com uma aparência mais doente, Elly abre um sorriso fraco para seu filho, sorriso esse que já não tem mais o mesmo brilho...