𝑺𝑻𝑨𝑳𝑲𝑬𝑹 - ʀᴀɴ ʜᴀɪᴛᴀɴɪ

CAPÍTULO 08

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Um capítulo curtinho só pra alegrar o dia. :)
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STALKER
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08 • sentimento ruim.

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ANDAVA de um lado para o outro pensando se assinava ou não aquela droga de contrato. Não estava afim de me vender apenas pra não ficar na pior, considerando que já vivo na pior a anos!

Mas a questão é que não tem apenas eu envolvida nisso, Yumi e Aiko estão nessa. Eu não posso simplesmente ignorar os dois, sem contar que Ran disse que me ajudaria com o tratamento da Yumi.

Vale a pena assinar isso pela Yumi? Claro que vale, mas o real problema é que eu não quero ter que ser uma puta de luxo. Eu não quero isso pra mim.

Suspiro cansada disso!

Por que a minha vida tem que ser tão complicada?!

Olho uma última vez para o contrato, o pego em mãos para ler mais sobre as exigências e até que não é muita coisa, eu posso fazer isso, porém! Tenho que fazer tudo o que ele mandar, ser uma submissa por completo, não irei poder questionar nada. Tenho que apenas está lá, se fosse só isso eu aceitaria sem pensar duas vezes só que tem mais...

Isso também é um contrato para que eu seja sua submissa nas práticas de bdsm, não sabia que merda era essa, por isso fui da uma pesquisada e descobrir que não é algo nada agradável. O Haitani tem mesmo uma cara de quem curte um chicote.

Mas o mero pensamento de ter alguém me tocando dessa forma já me dá nojo.

Eu não quero fazer isso. Não quero me envolver assim com ele, mas tem a dívida... e ele está oferecendo uma ótima quantia que vai me ajudar a pagá-la junto do tratamento da Yumi e colocar Aiko em uma escola melhor.

Esse dinheiro vai me ajudar e muito. Mas em compensação vou ter que virar algo que "desprezo".

— Que droga... – murmuro jogando a envelope de lado e me levantado indo até a janela.

O clima está mais frio, a rua bem menos movimentanda e mais silenciosa do que o normal. Pelo jeito até o mundo está a favor do meu momento melancólico.

Não sei quanto tempo passo olhando para o nada. E isso realmente não importa, o que importa é que tomei a minha decisão.

Vou até escrivaninha para pegar o celular o cartãozinho. Fico uns bons minutos olhando para os dois em minhas mãos, pensado se realmente faço isso ou não.

E assim que decido disco o número, demora alguns segundos até ouvir a voz grave do outro lado.

— Você demorou, [nome] – o arrepio passa assim que escuto o meu nome. — Então... o que decidiu?

— Eu aceito. – isso saiu com tanta dificuldade. Quase como se eu estivesse com um bicho entalado na minha garganta.

Escuto sua risada satisfeita do outro lado antes de desligar a chamada e logo depois receber uma mensagem.