CAPÍTULO 09

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STALKER
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09nova informação.


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ME sinto estranha estando na frente de Ran mais uma vez, ainda mais agora que ele me nomeu a sua "propriedade".

Estamos em uns dos restaurantes mais caros de Tóquio, em primeiro momento fiquei desconfortável com esse lugar. Não sei bem dizer... gente rica me assusta um pouco por um motivo bem óbvio! Eles gastam quantias absurdas em coisas tão desnecessárias. O prato mais barato daqui paga meu aluguel!

Uma única salada!

— Pede o que quiser. – meus olhos incrédulos saem do cardápio para o rosto tranquilo do mais velho.

— Hum... achei que queria conversar comigo... – digo olhando ao redor, a grande maioria está pouco se importando com a minha pessoa exceto um cara que desde o momento em que chegamos não para de nós encarar.

Mas pela distância e minha visão andar meio prejudicada não consigo ver seu rosto com clareza, mas no fundo sinto um medo subir pela a espinha.

— E vamos, mas vamos fazer isso enquanto comemos. – ele fecha o cardápio chamando o garçom que não demora a vim. — Quero o dois pratos número 4. Obrigado.

O garçom concorda com a cabeça pedindo licença e logo se retira. Ran começa a nos servir com um pouco de vinho, o silêncio é desconfortável e me deixa ainda mais ansiosa.

— O quer conversa comigo?

— Primeiro. – toma um longo gole de sua taça antes de continuar. — Quando estivermos juntos, não importa o lugar, me chame de senhor.

Me limito a fazer um movimento de concordância com a cabeça.

— Segundo, você só fala quando eu permitir, já que é nova e não entende muito bem irei fazer um gesto sutil para entender que pode falar.

O olho incrédula, no contrato não havia nada disso.

— Repita a pergunta de forma correta agora.

Diz sério, eu não falo nada e nem me movo ainda desacreditada. Depois que o meu pequeno choque passou a raiva passa a me consumir.

— No contrato não tinha nada disso. – falo, me segurando para não bater nele.

— Nem todas as minhas exigências eu pude colocar no contrato. – me respode calmo. — Por isso a chamei aqui, quero falar sobre minhas exigências que espero que você siga e faça sem me questionar.

Solto uma risada seca e desacreditada, isso só pode ser brincadeira! Esse doente realmente acha que eu vou aceitar esse tipo de coisa calada? Ele só pode estar louco.

— Só irei fazer aquilo que estava no contrato. Caso ao contrário encontre outra pessoa para ser acompanhante.

Me preparo para pegar a minha bolsa e sair desse lugar. Mas assim que faço menção a me levantar ele me impede segurando a minha mão sobre a mesa e dando um forte aperto. O olho com mais raiva pronta para puxar minha mão se seu aperto e bater nele, porém o que diz a seguir me proíbe de fazer isso.

— Acho que você não entendeu a sua situação, [nome]. Desde o momento em que assinou aquele contrato tudo que faz parte da sua vida assim como você me pertence. – conforme fala seu aperto fica mais intenso. — A vida daqueles que estão ao seu lado está nas minhas mãos, assim como a sua. Se não quiser morrer ou que eles morram sugiro que sente na porra da cadeira e haja como uma boa boneca.

𝑺𝑻𝑨𝑳𝑲𝑬𝑹 - ʀᴀɴ ʜᴀɪᴛᴀɴɪWhere stories live. Discover now