CAPÍTULO 17

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FELIZ NATAL E FELIZ ANO NOVO!

Olha só quem apareceu depois de tanto tempo :)

Aqui está um presentinho de Natal e de final de ano para vocês!

Espero que gostem!
(provavelmente vocês vão odiar)

Mas é isso beijos e boa leitura!

Capítulo não revisado!!!

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STALKER
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17Finalmente...


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CHORAR...chorar em frente a alguém nunca foi tão reconfortante como no momento atual, sentir que finalmente pode soltar tudo e que não será julgada ou que irão dizer que você precisa engolir o choro e ser forte, que precisa suportar tudo calada, porque é assim que as coisas são.

Os mais "fortes" sempre são aqueles que nunca podem chorar, se chorarem tudo ao redor deles perde o controle e eles caem em sua dor e leva todos a sua volta junto.

Desde o dia em que me obrigaram a ser forte eu nunca chorei na frente de outra pessoa tão abertamente, guardar tudo. Seja dor, angústia, sofrimento ou até mesmo felicidade, não importa! Ninguém tinha que ver os meus verdadeiros sentimentos.

Tive esse pensamento estupido até o ensino médio, antes de entrar no último ano, no 3° ano conheci Kazuki Hayaki, meu professor de matemática ele foi a pessoa que me fez ver que está tudo bem chorar. Somos seres humanos, está em nós o choro como também os sorrisos.

O mais velho me fez ver o meu mundo de outra forma...

Por mais que ele fosse apenas dor e sofrimento, por mais que em diversas vezes pensei em tentar parar aquela angústia por mim mesma... foi quando ele apareceu e me disse sobre como a vida pode ser boa, em como tem coisas que valem a pena viver.

Nem tudo se resume a algo ruim, não podemos ser positivos demais, porém, também não podemos ser negativos demais. Mesmo que seja difícil de ver, existe algo que é bom na sua vida e que vale a pena continuar vivendo.

— Pode chorar pequena... – escuto ele murmurar com a voz suave me abraçando com mais força, retribuo o abraço na mesma intensidade é quase como se dependesse disso para viver.

Depois de longos segundos ou minutos eu me afasto dele, limpo os resquícios de lágrimas antes de finalmente olhá-lo. O mais velho tem um pequeno sorriso no rosto, sua expressão suave e seus olhos cheios de ternura me fazem sentir uma garotinha de 5 anos que acabou de cair e se machucar e foi chorando contar pro pai.

— Por onde esteve todo esse tempo? – óbvio que sua primeira pergunta seria essa.

Mas diferente das outras vezes que me fizeram essa mesma perguta, não sinto receio em dizer, claro que não direi tudo, não há essa necessidade ele não precisa saber tudo o que aconteceu nesses últimos anos se souber demais sua vida pode ficar em risco como a dele.

𝑺𝑻𝑨𝑳𝑲𝑬𝑹 - ʀᴀɴ ʜᴀɪᴛᴀɴɪDonde viven las historias. Descúbrelo ahora