82| O "P"

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Eu não conseguia desgrudar meus olhos dos seus. Abri a boca para falar, mas nada saiu, devido ao quanto eu estava perplexa.

ㅡ Eu tinha dito que ia te esquecer, e então bebi pra caralho...ㅡ riu.ㅡ a primeira coisa que fiz depois de parar de beber, foi fazer essa tatuagem.

Olhei para a tatuagem, passando meu polegar ali.

ㅡ Eu nem sei o que dizer.ㅡ acabei rindo, nervosa, mas admirada.

ㅡ Tem um "P" na minha virilha.ㅡ Arregalei os olhos, o encarando.ㅡ Fiz no mesmo dia.

ㅡ Você é louco! ㅡ acabei rindo, mas não contive a curiosidade.ㅡ Agora eu quero ver.ㅡ mordi o lábio, contendo o sorriso.

Ele levantou as duas sobrancelhas, e sorriu de lado.

ㅡ Você vai. Mas quando tiver ajoelhada.ㅡ se inclinou para me beijar.ㅡ Não se preocupe, você o acha rapidinho.

ㅡ Quero ver agora.ㅡ ignorei o que seu comentário me causou e desviei o rosto, fazendo ele bufar irritado.ㅡ Tecnicamente, se tem o meu nome, é meu.

Ele riu, com o rosto em meu pescoço.

ㅡ Pode ser qualquer nome. É apenas um "P".

ㅡ É o meu "P". Quero ver.

Den suspirou e eu escutei o barulho do cinto e em seguida, suas calças caíram.

Olhei para baixo, embora seu corpo atrapalhasse minha visão e o que vi foi sua cueca preta.

ㅡ Cadê?

ㅡ Procure.ㅡ murmurou rouca, contra minha pele e sem me olhar.

Ri baixinho e desci da mesa, o fazendo recuar um pouco.
Toquei o cós da cueca a puxando um pouco para ver o que tinha ali, mas não encontrei a letra.

ㅡ Está com medo? ㅡ riu.

Revirei os olhos e me agachei, puxando sua peça um pouco para baixo.

Meus olhos passaram não só por seu membro, rijo, mas também por toda a extensão da sua virilha, até capturar a inicial do meu nome com um ponto final, um pouco para o lado e perto do quadril.

Sorri ao tocar a letrinha, e olhei para cima, o vendo me encarar com malícia.

ㅡ Que fofo.ㅡ falei, contendo o turbilhão de emoções que me invadiam nesse exato momento.

Ele fez uma careta.

ㅡ Bem, você já está na posição perfeita.

Beijei o loca da pequena tatuagem, e levantei.

ㅡ E o que te faz pensar que você merece isso?

Ele riu.

ㅡ Você é quem anda sendo uma má garota.ㅡ me puxou para si, parecendo ainda mais excitado.

ㅡ O que quer? Que eu tatue um "D" na buc...ㅡ ele me beijou, me calando.

ㅡ Serviria.ㅡ falou, com os lábios colados nos meus.ㅡ Mas não profira isso se não for fazer. É torturante.

Sorri mais ainda, e ele me puxou para um beijo.

O beijo foi ficando rápido e ainda mais intenso.
Ele me colocou na mesa novamente, com seus dedos indo até o meio das minhas pernas e afastando a calcinha.

Como eu estava encharcada, foi mais fácil para os mexerem por ali. Dennis brincou e me provocou com os dedos, passando o indicador no ponto que pulsava, e fazendo movimentos lentos e torturantes que faziam minhas pernas tremerem.

À cada momento que passava, eu queria mais e mais.
Eu não queria que seus dedos me introduzissem, queria que a primeira coisa fosse seu membro.

Levei minha mão ao seu pau, envolvendo minha mão em sua extensão e dando um leve aperto.
Dennis estremeceu, e como se isso tivesse despertado algo incontrolável, Dennis me empurrou contra a mesa.

Suas mãos foram para a dobra da minha perna, fazendo meus joelhos erguerem, de modo que eu ficasse aberta para ele. Ele tirou minha calcinha, a jogando em algum lugar dali.

Eu estava ansiosa por ele, mas o que veio, foi um oral.
Senti a língua quente de Dennis passar por toda a minha intimidade úmida.

Ele me chupou como se eu fosse o seu banquete ali. Me contorcia na mesa, tentando fechar minhas pernas, mas eram impedidas por sua mãos.

Não demorou muito para eu acalmar o meu limite. Foi o gemido mais longo e gostoso que eu havia soltado.

Fazia tempo que não gozava dessa forma.

Ofegante e sem ar, tentei me recompor, mesmo que ainda visse estrelas no teto.
Ele esperou eu me acalmar, enquanto isso, beijando algumas partes do meu corpo.

Escutei o barulho de plástico, e resumi ser a camisinha. Dennis se inclinou me puxou pelas pernas para colar nossos quadris e  voltando a me estimular com um dedo e roçar levemente seu membro em minha entrada, úmida novamente.

Enquanto ele mordiscava minha orelha, passei meus braços por seu pescoço, o sentindo me invadir lentamente se deliciando com a sensação.

Den gemeu eu me penetrar até a base. Arfei, me lembrando da sua sensação dentro de mim. Fechei os olhos, aproveitando o máximo aquele momento.

Eu estava inerte nisso, mss ainda o ouvi me xingar.

Ele começou a se mexer aos poucos, e depois de um tempo, ficou profundo e violento.
Nossos corpos se chocavam, e por mais que já estivéssemos ligados de todas as formas, ainda não era o suficiente.

Arqueei minhas costas, arranhando seus pescoço, e jogando a cabeça para trás gemendo enquanto o sentia me invadir com força.

Dennis realmente descontou todo esse tempo que ficamos afastados, nesse momento.

Me carregou para o sofá, e me colocou de quatro, me penetrando mais uma vez. Me apoiei nos cotovelos, tentando não me desequilibrar com os movimentos bruscos. Minhas pernas tremiam, então Dennis apertou minha cintura, me impulsionando para trás ainda mais, à cada estocada.

Incontrolavelmente, cheguei ao orgasmo.

Após alguns segundos, ele também gozou, me soltando. E então, pude desabar no sofá, trêmula.

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Um Acordo ( Concluída)Where stories live. Discover now