capítulo 60

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16 horas depois...

Sair na recepção do hospital me sentindo estranha por não estar no meu local de trabalho e conseguir invadir as salas pra saber como todos estão.

Sentei na cadeira ao lado do Índio que tava parado concentrado.

Índio: Tá bem? -sussurrou antes de me encarar

-Bom, o Luan tá fazendo uma cirurgia de alto risco e meu pai não tá reagindo bem a transfusão. -sussurrei

Xxx: Patrão? -viramos juntos encarando um moleque -Posso desenrolar uma parada com tu?

Índio levantou passando por mim indo pra fora do hospital.

Fernanda: Senhor, obrigada meu Deus. -escutei sua voz chorosa e levantei indo abraçar ela

Julia: Tá inteira? -me puxou olhando pra mim -Graças a Deus!

Fernanda: Tudo bem agora. -me apertou e olhou pro chão -O teu pai?

-Ele não tá bem. -funguei encarando elas -Ele perdeu muito sangue.

Jr: O Thiago é forte, minha menina. -se aproximou beijando minha testa

Fernanda: Não iria sobreviver sem tu, tava ficando maluca. -beijou meu rosto -E o Luan?

-Tá fazendo cirurgia de urgência. -respirei fundo

(...)

Xxx: Óbito. -a voz da doutora soou na sala

Encarei o Índio com os olhos vermelhos e abracei ele.

-Sinto muito.  -sussurrei em seu ouvido

Xxx: A paciente Mayara Ribeiro, grávida de 3 meses não resistiu ao sangramento. Perdeu o bebê em seguida, parada cardiorrespiratória e hemorragia.

Ele retribuiu o abraço logo depois virou saindo da sala.

Encarei o Luan que dormia na maca, com um esparadrapo no peito. Segurei sua mão enquanto a madrinha alisava o rosto dele, minutos atrás ela tava rezando.

Ele pulou na bala por mim, e o seu último olhar não foi como meu melhor amigo me encarava.

Faz uns 16 minutos que a cirurgia do meu pai acabou, ele está em observação, mas tá bem.

Thais: Fui liberada. -apareceu na sala sorrindo de lado

-Tá tudo certo? -apontei pro braço que ela havia quebrado

Thais: Apenas alguns dias engessada. -apontou pro Luan -Ele ficará bem.

-Espero que sim. -sussurrei

Thais: O teu pai também. -sorriu de lado virou -Vô procurar um lugar pra descansar.

Fernanda: Tu ajudou minha filha ,se quiser pode ir pra casa com a gente.

Thais: Se não for desagradável, pelo fato que eu sou a cópia do teu ex, e sobrinha do cara que tentou matar tua filha. -falou baixo e minha mãe concordou sorrindo fraco

Fernanda: Não se preocupe. -levantou pegando as sacolas -Vamo em casa, tomar um banho e voltamos.

Julia: Eu fico com ele e dou notícias. -afirmou e eu olhei pro Luan

Suas pálpebras remexiam como se estivesse em um pesadelo.

-Eu volto, rápido. -falei baixo beijando a testa dele

Sair com a minha mãe e a Thais, que observava calada.

Passamos pelo Índio que tava no outro lado do passeio fumando baseado.

De longe avistei a dona Mariana se aproximando dele com o Marcos no colo. Acredito que nesse momento ele precisa de um apoio familiar.

Fernanda: Ele ia se entregar pra te liberar. -sussurrou seguindo meu olhar -Segurou minha mão e disse, eu pularia na bala pela tua cria, por que eu tô amarradão nela.

Paquetá: Vamo? -apareceu no carro com a Carol que saiu me abraçando

Carol: Nunca mais te largo. -resmungou me apertando -Não existe Carol, sem Lorena.

Sorrir fraco apertando ela também, se afastou analisando ao redor.

Entramos no carro e a Thais foi interrogada pela Carol, pois segundo ela, a coitada poderia ser infiltrada.

FAVELA VIVE (REVISANDO) + (CONCLUÍDA) REPOSTANDOWhere stories live. Discover now