Se tornando mais sério?

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Voltamos a cavalgar e logo chegamos em sua casa. William amarrou Employee em uma árvore em frente à casa dele. Uma casa humilde, mas que não deixava de ser grande. Era um pequeno terreno com mato a sua volta, assim como minha casa. Entretanto o tamanho não se comparava.

Meu corpo ficou em alerta ao ouvir vozes masculinas vindo lá de dentro. Segurei meu impulso de perguntar se havia alguém a mais em sua casa.

-Você mora com quem mesmo? – tentei soar casual, com um medo repentino de ali ter sido invadido.

-Minha mãe, minha irmã e eu. Por quê?

-Nada. – sorri, as vozes ficando mais claras. Eram dois homens. Pareciam ter intimidade um com o outro.

-Aquela fazenda que o Will trabalha fica aonde mesmo? – perguntou uma voz firme.

-Não lembro direito.­ – disse um que soou mais suave.

Will pegou a chave e girou a maçaneta.

-Ahhh, não morre mais! – o da voz firme falou alto, e correu para dar um abraço nele que o tirou do chão. Tinha uma aparência de jovem quase tanto quanto William. Era loiro, a pele quase pálida, os olhos azuis e os lábios rosados. Seu sorriso mostrava seus dentes brancos e alinhados.

-Tá lega, tá legal, já chega, Stefan. – resmungou ele, entretanto o outro homem apenas riu.

-Estávamos falando de você. – disse o outro, e entretanto me deu uma boa olhada. Apesar da semelhança, seus cabelos escuros com cachos abertos até o ombro era o destaque nele, dividido para o lado. Tinha uma barba tipo balbo, sobrancelha grossa e um olhar mais sério sedutor. – Você é...?

-Carlie. Carlie Cullen. – sorri, tentando manter distância. Não sabia que iria encontrar outros humanos, então não usava luvas. Will me disse que seria sua irmã, não disse nada sobre outras pessoas. Tenho um motivo, mas sempre melhor não arriscar.

-Esses são Stefan e Joseph. – ele apresentou respectivamente. – São meus irmãos.

-Ah, e mencionou somente Anne? – indaguei, lançando um olhar para o meu ficante.

-Ah, ele não gosta muito de mencionar a gente. – Joseph explicou, dando de ombros. – Não desde que saímos de casa.

-Prazer em conhecê-la, senhorita. – Stefan o ignorou, segurou minha mão antes que eu pudesse fazer algo, e deixou um singelo beijo ali.

-O prazer é todo meu. – senti-me corar.

-Joseph é o mais velho, Stefan vem atrás, depois eu e Anne. – Will ia dizendo, constrangido com a situação. – Cadê ela?

-Ela está lendo livro na sala. Nem deve ter te ouvido chegar. – dizia Stefan.

-O que fazem aqui? – perguntou William, me olhando de canto.

Não sei se estava com vergonha de me apresentar, ou só não os esperava ali.

-Viemos ver Anne, idiota. – o mais velho parecia já estar sem paciência para a atitude do mais novo.

-Estou ouvindo o Will? – uma voz delicada foi ouvida de outro cômodo. E logo seus passos se fizeram até nós. – Achei mesmo que tinha ouvido você. Saiu mais cedo do serviço?

-Decidimos vir te dar uma boa notícia. – me pronunciei ao que seus olhinhos se prenderam em mim, com curiosidade. – Sou Carlie, aliás.

-Ah, já ouvi falar muito de você. – sorriu travessa para seu irmão mais novo. – Muito, aliás.

-Espero que bem. – falei, entrando em sua brincadeira.

-Espera aí. – Stefan disse, com a boca cheia de pão. – Você é a Carlie? Carlie Cullen?

A Irmã de Renesmee (pós Saga Crepúsculo)Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz