PDV Carlie.
-A casa não é linda, amor? – perguntei ao Seth.
Minha tia Alice finalmente deixou a gente ver a casa antes de ela estar pronta. Era enorme. Quatro quartos, uma cozinha aberta com a sala, a sala de jantar a apenas alguns passos saindo da cozinha, a nossa suíte gigantesca, dois banheiros, e fora os lazeres. A nossa sala de cinema e de jogos, o sótão para guardar trecos, a garagem para quatro carros e a minha moto. Um exagero para o Seth. Para ele, uma casa simples com apenas alguns cômodos serviria. Ainda bem que não dependeu dele para termos essa casa.
Nós passávamos pelos cômodos, vendo os detalhes, e paramos no nosso quarto.
-Linda mesmo. – ele concordou.
O nosso quarto era estupendo! Havia uma cama king size – Seth ficou aliviado por minha tia ter lembrando-se de seu tamanho e ter comprado uma cama que o caiba. Os demais móveis colocados tão formosos. O closet era necessariamente grande para um casal. Eu amei.
-E nossa. – completei.
Ele sorriu. Esse pequeno detalhe de seu rosto sempre fazia meus batimentos cardíacos acelerarem constantemente.
-O segundo cômodo mais bonito da casa. – comentei enquanto adentrávamos o quarto do bebê.
-Eu quem pedi para ela pintar desse verde, já que ela não me deixou fazer nada aqui.
Eu ri.
-Por que verde e não amarelo ou branco? – perguntei, me virando para ele e continuando a comer o salgadinho. Esse fato me deixou curiosa, de um jeito esquisito.
Ele me levou até a cômoda com espelho. Encarei o reflexo da garota por um segundo.
-Seus olhos. – revelou.
E então reparei na cor da minha íris. O verde do quarto era exatamente a mesma.
-Seth, você pintou o quarto do nosso filho... Da cor dos meus olhos?
Ele assentiu, gostando da minha reação surpresa.
-Você é o melhor marido do mundo! – declarei, e me joguei em seu corpo. Seus braços se fecharam em torno de minha cintura, e ele fez círculos nas minhas costas com o dedo.
Um arrepio passou pela minha espinha quando seus lábios macios encostaram a minha orelha, e sua voz rouca falou em meu ouvido.
-Para quando eu estiver sozinho com ele, ele sentir que você está bem pertinho dele.
Um nó se instalou em minha garganta, e lágrimas preencheram meus olhos. Não contive a vontade de beijá-lo.
PDV Renesmee.
A casa era linda. Dois andares, a nossa suíte e trezentos cômodos que entre eles eram quartos de hóspedes, de jogos, meu escritório e o quarto do bebê. Carlie e eu somos vizinhas. Uma parte da mobília estava instalada, e já dava para ter uma ideia de como iria ficar.
Jake e eu descemos as escadas de mãos dadas.
Ele parou de andar e me freou com a mão que me segurava. Trouxe-me para perto e juntou nossos lábios. Levei as mãos até seu cabelo e o agarrei, esmagando sua boca na minha. Sua mão quente desceu minha silhueta, e apertou forte minha cintura, aproximando nossos corpos, e apenas alguns milímetros nos separavam.
Suas mãos agarraram minhas coxas e me levantaram, encaixando minhas pernas em sua cintura. Eu apertei as apertei onde estavam. Inverteu nossos lados, e andou alguns passos para trás – sem interromper o beijo ardente – até cair sentado ao sofá. Suguei de leve seus lábios antes de parar o beijo.
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A Irmã de Renesmee (pós Saga Crepúsculo)
Fanfiction*Fanfic em revisão* Quem sou eu? Carlie Masen Cullen. Meus pais? Bella e Edward Cullen. Renesmee e eu somos filhas biológicas de um vampiro e uma humana. Algo raramente visto. Voltamos da ilha da mamãe, com aparentes dezessete anos. Crescíamos milím...