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+18 | Aviso de Classificação Indicativa | As cenas presentes nesse capítulo não são recomendadas para menores de 18 anos.

📌 13 de abril de 2023. São Paulo.

D É B O R A

Crio forças de onde não tenho para ir o guiando até o sofá da sala. Meus lábios latejam com o a ferocidade dos beijos e eu não tenho dúvidas que eles estão realmente machucados pelo gosto metálico que permanece em cada parte da minha boca.

Meu vestido já deve estar jogado em qualquer parte da sala, e nem sequer estava usando sutiã. Não, não foi por querer. Assim que as costas do zagueiro se chocam com as almofadas eu me encaixo em seu colo com toda a agilidade que tenho.

É óbvio que eu blefei um pouco. Sim, a Espanha me proporcionou experiências, e Miguel era ótimo em me satisfazer, confesso que aprendi muita coisa com ele. Mas nada se comparava a tudo que eu sinto ao transar com Gustavo. A tudo que ele me proporciona.

Não acho que seja como antes. Hoje a relação é carnal, só prazer, apenas prazer. Antes tinha amor. Eu sei que tinha amor. Ainda tem, lá no fundo. Eu só não vou deixar isso emergir, não enquanto eu não me sentir segura. Não enquanto eu não ter certeza que não serei obrigada a me ferir novamente.

Foco, Débora. Foco.

O importante é o agora. E o que temos para agora é o melhor zagueiro do Brasil completamente duro embaixo de mim. Consigo senti-lo mesmo com uma grande quantidade de tecidos nos separando. Ele mordisca um lado do meu peito enquanto usa os dedos para brincar com o outro. A barba roçando na pele sensível me faz rebolar ainda mais em cima dele.

— Continuo em desvantagem. — comento entre arfadas.

O ajudo a tirar a camisa e o short que ele usava aproveitando para ajoelhar na sua frente.

— Não que eu precise te mostrar, porque você já sabe, mas só te lembrando que ninguém faz como eu faço, Gómez. Ninguém. — uso a ponta dos dedos para retirar a única peça de roupa dele que faltava me dando uma bela visão dele como um todo.

Levanto os olhos para encará-lo. A respiração levemente descompassada e o semblante sério não é suficiente para esconder o prazer. E ele me deixa fazer meu trabalho. Lambuzo levemente a glande enquanto o seguro na base e começo a colocá-lo na boca devagar. Usando a língua para conseguir abocanhar mais e mais. Se antes não conseguia ir até o fim, agora eu consigo. E cada vez que ele toca minha garganta consigo acompanhar os gemidos roucos do camisa 15. O que só me deixa ainda mais motivada.

Gustavo enrola meu cabelo nas mãos e agora é ele quem dita a velocidade. Mesmo odiando cumprir ordens, ajoelhada na frente dele a única coisa que me resta é obedecer. O jogador não tem escrúpulos nenhum ao foder minha boca, as lágrimas involuntárias caem dos meus olhos a cada vez que ele me faz ir até o final. As arfadas cada vez mais altas são música para o meu ouvido. O meu couro cabeludo dói um pouco pelo modo como ele segura meu cabelo.

— Débora... — geme aumentando ainda mais a velocidade em que movimenta minha cabeça. — Caralho.

É a última coisa que ele diz antes de eu senti-lo gozar na minha boca. Satisfeita. É assim que me sinto.

Antes que eu engatinhe de volta para o colo dele sou puxada pelo braço e quem domina agora é o jogador. Minha respiração ainda está ofegante, já estamos suados e não chegamos nem na metade do que queremos.

— Eu poderia te chupar aqui e agora, pra matar toda a saudade que eu sinto do teu gosto, mas sabe Dedé, você não merece. Não ainda. Você acha que é você quem manda nisso tudo, mas a verdade é que você obedece muito mais do que imagina. — segura meu rosto com um pouco de força me forçando a olha-lo nos olhos.

Anyone • Gustavo Gómez [PAUSADA]Where stories live. Discover now