9- A vovó Parteira

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Bom dia meu povo bonito! Sim! Sou eu postando cap com os galos cantando, pois ontem eu fui dormir cedo pra cacete pois tive que tomar meu remédios de S.O.S. e nem vi a cara do Wattpad.
O Bom que de noite eu tava puta o suficiente para escrever bastante antes do remédio me tombar depois de fazer meu serviço. Só vem!
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Quando Lan QiRen estava esparramado na cama dele depois de uma mensagem de MianMian, dizendo que ela estava indo embora e viu no noticiário que o filho do empresário Lan Wangji havia sido levado do hospital, ele simplesmente abriu um sorriso enorme enquanto tomava champanhe em seu quarto.

Ele já estava comemorando, pois havia recebido uma mensagem de MianMian na tarde daquele dia informando que estava tudo na mais perfeita ordem e que o bebê já havia sido doado e o ômega que o recebeu, o havia marcado como filho adotivo, o que dificultaria mais ainda a encontrar o menininho.

Ele comemorou aquilo, o filhote de um neto garçom não iria herdar o que foi feito para os ditos “sangue azul” herdar. Ele falaria com Su Wang para preparar o filho ômega dele Su She, para ser esposo de seu sobrinho. Wang era seu melhor amigo de longa data e o casamento seria a desculpa ideal para fundir as empresas, fazendo com que QiRen conseguisse na Lan S.A. quase tanto poder quanto XiChen com os acordos certos. Acordos esses que ele já tinha em documentos redigidos consigo.

_Tudo está indo bem. Eu só preciso agora da cereja do bolo.

Ele pegou o celular e clicou num certo número e esperou com ele no viva voz.

“Tio, boa noite. Não é uma boa hora agora"

_Huan – ele disse em tom de desespero fingido – eu acabei de ver no noticiário da noite que sequestraram o filhote de seu irmão!? Esse fim de mundo onde vocês estão não tem lei nem segurança? Um ser tão pequeno...

“Aqui tem lei tio, tanto que eles estão fazendo todo o possível. Infelizmente, a mulher que levou o bebê era funcionária do hospital. Conhecia as rotinas de troca de turno, sabia as saídas menos vigiadas na madrugada e soube como fazer o que fez”

_Entendo... Eu estarei enviando um detetive para auxili...

“Não precisa tio QiRen. Isso é assunto de família.”

_Eu também sou parte família.

“Uma parte que eu estou quase me distanciando para nunca mais ver na vida! Meu irmão está muito abalado e não irei expôr minhas desconfianças para ele, mas ninguém tira da minha mente que isso tem pata sua!”

Qiren engoliu seco e de ajeitou na cama controlando a voz.

_Por que diz isso sobrinho?

“Porque minha sogra não é de descartar as pessoas como você faz, cuida delas e a senhorinha que gosta de arrumar as coisas do bebê de Xian, e viu o buquê que você deu à ele.”

_Foi apenas uma gentileza...

“Essa senhorinha, para o seu azar tio, é parteira há décadas e sabe induzir partos quando a gravidez já está avançada demais, usando o perfume de uma certa flor! Flor essa que ela viu, hoje à tarde naquele seu maldito buquê!”

_Eu não sou botânico. Pedi que me dessem na floricultura o maior buquê de flores para um grávido e a atendente falou que um colorido era melhor, pois eu iria levar apenas rosas brancas. Eu tenho o endereço da floricultura, que aliás, foi daqui da cidade que me vendeu o buquê caso queira.

“Você fale isso para o delegado amanhã, pois ele vai lhe fazer uma visita e eu espero que o senhor esteja ou em casa ou na empresa, pois ele tem um mandato.”

_Estarei em casa.

“Ótimo.”

Xichen desligou e QiRen jogou a taça de seu champanhe na parede revoltado.

_MianMian me garantiu que ninguém teria como reconhecer aquelas malditas flores azuis em meio ao buquê! Maldita seja essa velha infernal!

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Voltando um pouco, era final de tarde e Lan XiChen havia voltado para casa com o sogro e com o namorado. Eles mal entraram quando ouviram:

_Senhor Jiang.

_Avózinha Matilda.

_Eu preciso saber quem deu aquelas flor para Wei Ying? Eu sei que ele não podia ter o filhote comigo auxiliando no parto devido a problema de saúde da qual não entendo, não tenho estudo, mas ainda faltava completar uma lua pro filhote nascer e eu não erro nas conta não senhor!

_Do que a senhora está falando? – quis saber XiChen.

_Vem aqui moço! – ela segurou XiChen pela mão e saiu o levando escadas acima. Fengmian e Cheng prontamente foram atrás.

A senhora entrou no quarto e avistou aquele buquê bonito que ainda estava quase intacto senão fossem as flores azuis meio murchas no meio dele.


_Isso aqui é narciso num sabe? Quando completa as lua do ômega senhor Lan, e o filhote encrua, a gente que é parteira coloca elas no quarto do ômega para ele entrar em trabalho de parto

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_Isso aqui é narciso num sabe? Quando completa as lua do ômega senhor Lan, e o filhote encrua, a gente que é parteira coloca elas no quarto do ômega para ele entrar em trabalho de parto. Foi assim com esse menino aqui. – ela apontou pra Jiang Cheng – A mãe dele com dez lua compreta e ele não queria sair e já tinha passado cinco dia. Com a senhora eu tive que dar o chá, só as flor no quarto não ia adiantar não. O senhor Jiang aqui sabe como ela sofreu pra parir esse menino bunito que só e que é um dos meus orguio!

Jiang Cheng riu sem jeito. Aquela idosa sempre teve um carinho de vó com ele.

_Vó, essa planta é comum ter em qualquer lugar?

_Carquer lugar não senhor Lan. Narciso brocado desse aí só nasce aqui pelas nossa terra. Não dá mais em nenhum lugar aqui do estado não senhor! Floricultura da cidade num vende isso e aqui, só vende pra parteira. Mas se embrenhado nos mato acha.

Xichen segurou as mãos da idosa e as beijou.

_A senhora pode repetir isso tudo para o delegado?

_Repito! Para eles achar quem levou o bebê do nosso menino sorridente!

Fengmian tratou de ligar para Xue Yang no mesmo instante enquanto Lan XiChen olhava para as flores azuis com vontade de esmagá-las de raiva, mas não podia fazer isso, já que eram provas de um possível crime.

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Lan Zhan estava sentado numa poltrona no quarto de Wei Wuxian e olhava ele quase dormindo com o carinho que Yu lhe fazia nos cabelos e sentiu o celular vibrar e quando viu que era o tio, saiu silenciosamente para atender.

“Olá Wangji. Eu vi no noticiário que roubaram o seu filhote.”

_Foi uma enfermeira. Não sei porquê ela o faria.

“Existem muitos relatos de raptos de bebês em nosso estado Wangji. Eu fico muito triste com o que aconteceu.”

_Eu tenho certeza que vão encontrar o meu bebezinho.

“Espero. Mas eu quero lhe fazer uma pergunta, quem deu o filhote para a enfermeira ladra? Você ou Wei Wuxian? Eu estou perguntando, pois é uma irresponsabilidade sem precedentes entregar um bebê para uma estranha sem acompanhar onde ela iria.”

_Não foi irresponsabilidade alguma tio. A enfermeira era de total confiança. Tanto minha quanto de Wei Ying. Infelizmente não sabíamos a víbora que ela era.

“Foi uma fatalidade então...”

_Eu preciso desligar, preciso ficar com meu noivo. – disse Lan Zhan quando Yu o chamou da porta.

Ele encerrou a ligação e ela disse baixinho:

_Ele está te chamando. Estava quase pegando no sono, mas ficou apreensivo quando você saiu.

O Lan entrou depressa no quarto e foi para o outro lado da cama.

_Achei que tinha ido embora pra casa.

_Não.

_É que eu gosto quando você, a mãe e A-Cheng estão comigo. Ele já teve que ir para casa e...

_Eu vou ficar bem aqui ao seu lado.

_Lan Zhan, você poderia contar alguma história da nossa amizade?

_Vou contar como nos conhecemos.

Yu voltou ao carinho nos cabelos de Wei enquanto ele ouvia Lan Zhan com atenção, até começar a piscar e fechou os olhos, adormecendo com um leve sorriso no rosto.


Yu se sentou na poltrona mais afastada da cama e Wangji se sentou ao lado dele.

_Você está marcado na alma dele, ainda que a memória não lhe reconheça, onde é mais importante, você é reconhecido.

Wangji pôs a cabeça no ombro de Yu e ela sentiu uma lágrima pingar no ombro dela.

_Pode chorar querido. Agora é o momento que você não precisa engolir e ser forte. Eu estou aqui para vocês dois.

Lan Zhan chorou a não poder mais de forma silenciosa. Chorou a perda do filhote, chorou a falta de memória de Wei, e chorou a sua culpa. Sim, ele se sentia culpado. Jamais deveria ter deixado o namorado sozinho num momento frágil e se acalmou quando Yu lhe disse:

_Não foi culpa sua e não foi culpa dele. Foi culpa da maldade de uma pessoa sem escrúpulos.

Sempre ao seu lado (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora