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Pete não esperava exatamente que a atitude de Theerapanyakul em relação a ele diminuísse depois que ele ganhou mais uma vez o joguinho desse rolê de gay. Ele praticamente podia sentir o humor negro de Theerapanyakul, mas Pete estava de bom humor demais para se importar. Ter a vantagem sobre o idiota era tão bom pra caralho.

Claro que era bom demais para durar.

Na noite seguinte após o incidente da punheta, Pete havia terminado seu trabalho do dia e estava mais do que pronto para ir para casa e ter uma boa noite de sono. Ele só precisava dizer ao chefe que estava indo embora, então bateu na porta antes de abri-la e enfiar a cabeça para dentro.

— Tô indo embora! — Ele tentou fechar a porta rapidamente antes que Satanás pudesse lhe dar outra
tarefa.

Mas é claro que não funcionou.

— Entra.

Gemendo interiormente, Pete fez o que ele mandou.

— Que é? — disse amuado, entrando na sala e fechando a porta com talvez mais força do que o necessário.

Ele estava cansado, caramba. Ele tinha estado tão ocupado o dia todo. Além das milhões de tarefas habituais, ele era o encarregado de levar as coisas deles de volta para muitas áreas da empresa, agora que eles não estariam trabalhando meio período na KE. Ele estava cansado. Ele realmente estava.

Quando o silêncio se estendeu, Pete finalmente ergueu o olhar e fez uma careta quando viu como seu chefe parecia perfeitamente organizado e cheio de energia. Ele realmente deveria ser o diabo, porque um mero mortal não deveria parecer assim depois do dia infernal que ambos tiveram.

Theerapanyakul não disse nada por um momento, apenas olhando para ele com desgosto óbvio.

— Você está horrível — disse ele por fim. — Meu assistente não pode ser assim.

Pete revirou os olhos.

— São nove da noite e meu dia de trabalho já terminou há três horas. Posso ficar horrível, se eu quiser. Espero que você não esteja me impedindo meu encontro com meu travesseiro só porque queria comentar sobre minha aparência bagunçada.

— Estou muito tenso. Venha aqui e me dê uma punheta.

Pete olhou para ele.

Theerapanyakul o encarou de volta, insuportavelmente arrogante, confiante e sem um pingo de vergonha.

Pete riu um pouco.

— Isso agora faz parte da minha descrição de trabalho?

— Faz, se eu digo. Se você não gosta do trabalho, você sempre pode pedir demissão.

Pete zombou.

— Era o que você queria. — disse ele antes de caminhar até seu chefe e se ajoelhar.

E foi assim que tudo começou. A única coisa é o fato de que ele agora masturbava Theerapanyakul toda vez que o pau estava disposto a fazer isso. Era extremamente estranho e ao mesmo tempo nenhum pouco estranho. Theerapanyakul não agia de forma diferente com ele só porque Pete aliviava sua tensão como parte de seu trabalho. Pete não se iludiu pensando que o acordo era mais do que apenas uma questão de conveniência para Theerapanyakul. Agora, o cara não precisava passar pela inconveniência de atender suas ligações se se sentisse estressado e frustrado no trabalho.

Pete tinha certeza de que Theerapanyakul ainda transava nos fins de semana, mas o resto da semana a mão de Pete estava sendo usada muito freqüentemente. Ele nem vinha recebendo mais do que um “obrigado” por seus esforços. Então não, Satanás não agia de forma diferente com ele. Pete não poderia dizer o mesmo sobre si mesmo. Ele se sentia um pouco diferente agora que conhecia intimamente a forma e a sensação do pênis de seu chefe. Ele não odiava menos Theerapanyakul, mas não tinha tanto medo dele.

mandão × vegaspeteWhere stories live. Discover now