mandão × vegaspete

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Pete viu que foi perturbadoramente fácil voltar ao papel de assistente de Vegas Theerapanyakul. Ele estava meio envergonhado de admitir, mas ele realmente havia perdido o
desafio e o ritmo absolutamente louco e agitado de sua vida.
O que ele não perdeu foi a maneira como seu mundo mais uma vez girava entorno de seu chefe demoníaco. Ele passava cada minuto do dia com Vegas ou pensando nele e em suas ordens e necessidades.

Falando das necessidades de Vegas, havia uma necessidade que não estava sendo atendida. E estava se tornando cada vez mais difícil de ignorar. Pete podia sentir a tensão e a frustração crescendo dele a cada dia que passava, traída pela aspereza de sua voz e a falta de temperamento. Vegas também era traído pela maneira como os seus olhos escuros às vezes rastreavam seus lábios quando Pete falava. Aquilo deixava Pete excitado,
inquieto, e com a boca seca enquanto ele imaginava...

Ele inflexivelmente reprimiu esses pensamentos traiçoeiros, mas eles continuaram voltando à tona. Ele realmente precisava encontrar uma mulher legal que quisesse chupar o seu pau para que ele parasse de se imaginar chupando o do seu chefe. Entretanto, a sua vida girava em torno de Vegas novamente, ele não tinha tempo para nada que se parecesse com uma vida pessoal. Então ele deixava de lado seu querer e tentava ignorar a forma como os olhos de Vegas se voltaram para sua boca quando ele lambia os lábios. Ele tentava ignorar a maneira como as calças do terno dele se esticavam obscenamente sobre a protuberância em sua virilha e até mesmo a maneira como seu próprio pênis se agitava enquanto ele se imaginava caindo na frente de seu chefe, puxando o zíper para baixo e engolindo aquele grande e grosso...

ECA.

Beleza, a parte de “não pensar nisso'' ainda era um trabalho em andamento enquanto Vegas Theerapanyakul estava sentado à cabeceira da mesa de conferência, o rosto impassível e frio, sem trair a frustração que transbordava sob sua pele, poucos poderiam adivinhar que ele não estava prestando atenção à reunião.

—... como você vê, senhor Theerapanyakul, está tudo em ordem. O negócio será benéfico para ambas as nossas empresas...

O gerente da TE ainda estava dizendo algo, mas Vegas mal conseguia ouvir o que o homem estava dizendo, o zumbido baixo de excitação e frustração zumbindo sob sua pele tornando difícil se concentrar. Isso era ... inaceitável! Como ele permitiu que a situação chegasse a esse ponto? Ele sempre foi tão cuidadoso.

Por uma razão.

Uma dos poucos marcantes momentos da infância de Vegas, era a de sua avó. Ela era uma mulher forte e corajosa, com olhos negros penetrantes em seu rosto bonito e envelhecido. Ele se lembrava dela sorrindo ironicamente enquanto brincava sobre como os homens da família Theerapanyakul foram abençoados com
“impulsão”. Em seguida, ela sua tia trocavam um olhar de cumplicidade e riam disso, como se estivessem contando uma piada interna, mas a mãe de Vegas nunca esboçava um sorriso.
Levou anos antes que ele tivesse idade suficiente para entender por quê. Os homens da família Theerapanyakul realmente foram abençoados com um grande desejo sexual. Ou melhor, amaldiçoados com isso.

O pai dele, Kan, amava sexo abertamente e sua esposa não satisfazia seus apetites sexuais. A última vez que Vegas viu seu pai, ele tinha duas mulheres em sua cama, mulheres que não eram sua esposa. Não era surpresa, é claro. Essa foi uma das razões pelas quais ele se mudou, ele não podia mais ficar naquele lugar sem querer socar seu pai e gritar com sua mãe para criar escrúpulos e finalmente deixar o homem que não a respeitava.  Obviamente, havia outros motivos. Razões mais importantes. Mas a infidelidade descarada de seu pai e a atmosfera deprimente em casa definitivamente contribuíram para sua decisão.

O agravante era que Vegas se sentia um hipócrita por julgar seu pai. Ele nunca tinha ficado sem sexo frequente e regular desde seus primeiros anos de adolescência. Mas quando ele deixou a país, ele tinha apenas dezoito anos. Ele pensava que sua libido alta era uma coisa natural para um jovem no final maturidade, que ele não poderia ter a... aflição de seu pai. Como um homem adulto, ele só conseguiu balançar a cabeça diante da ingenuidade de seu eu de dezoito anos.