mandão × vegaspete

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O departamento de RH aparentemente encontrou um novo substituto. Jes era um assistente particular extremamente capacitado, com anos de experiência trabalhando para executivos de grandes empresas.

De verdade, ele fez Pete se sentir diminuído e constrangido sobre sua própria experiência de trabalho muito limitada. Foi meio difícil ensinar seu substituto quando esse substituto era muito mais eficiente nesse trabalho do que você.

— Não precisa se preocupar, eu cuido disso —  Jes disse com seu sorrisinho perfeito enquanto gentilmente pegava o caderno de Pete e seguia Theerapanyakul para a sala de conferências.

Pete ficou parado ali, olhando para a porta que se fechou em seu rosto.

OK. De boa na lagoa.

Não era como se ele gostasse desse trabalho ou algo assim.

Jes, o assistente perfeito, poderia continuar agindo como se pudesse fazer tudo melhor do que ele. Claro que realmente poderia. Isso não deveria estar incomodando Pete. E isso não incomodaria. De jeito nenhum.

Pete estava em êxtase pra caralho.

Era bom apenas relaxar um pouco em sua mesa,sem fazer nada produtivo.

Pete estava jogando paciência quando Theerapanyakul e Jes finalmente voltaram da reunião.Ele provavelmente não deveria ter sentido tanto prazer ao ver a expressão apressada e nervosa no rosto de Jes enquanto ele timidamente seguia seu chefe. O chefe em questão exalava irritação em ondas tangíveis com sua mandíbula cerrada e seu rosto feio duro como pedra. Pela primeira vez, a personalidade insuportável de satanás foi muito agradável. Isso fez Pete se sentir menos inútil quando Theerapanyakul o encarou com um olhar pesado de olhos negros e apontou para seu
escritório com a cabeça.

Reprimindo violentamente o desejo de seguir a ordem silenciosa, Pete não se moveu e sorriu.

— Tenho certeza que seu novo assistente pode ajudá-lo,senhor.

Um músculo se contraiu na têmpora de Theerapanyakul. Por um momento, ele não disse nada, apenas olhando para Pete. Então, aquele brilho familiar apareceu em seus olhos.

— Você está certo. Jes.

Antes que Pete pudesse processar isso, Jes seguiu Theerapanyakul até seu escritório. A porta se fechou com um baque e Pete olhou para ela, se sentindo... sei lá o quê.

Será que o idiota realmente quis dizer que usaria Jes daquele jeito?
Entretanto, novamente, qual razão pra ele não usar? Aparentemente, fazia parte dos requisitos para o cargo agora. Que diferença isso faria para Theerapanyakul? Uma boca era uma boca.
Não era como se Theerapanyakul se sentisse atraído por Pete ou por outros homens, aliás. Era apenas uma forma de alívio do estresse para ele e nada mais.

Ainda era totalmente nojento.

Forçar um cara que nem tinha começado a trabalhar para ele oficialmente a chupar seu pau... era ... era repreensível.
Desprezível. Agora, o pobre Jes se sentiria obrigado a fazer isso para conseguir o emprego. Pete obviamente não poderia permitir que isso acontecesse. Era assédio sexual!!!!!!

Ele se levantou e caminhou até a porta. Ele empurrou, mas não se mexeu.

Estava trancado.