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— Eaí? Nada ainda? — Maya disse quando ela entrou em casa.

Pete balançou a cabeça, evitando seus olhos compassivos. Ele não desviou o olhar do videogame que estava jogando, mas era difícil manter a fachada confiante quando era a quarta entrevista de emprego que ele fazia qual não resultou em nada além de promessas vagas de ligar de volta.

Alerta de spoiler: eles não ligaram de volta.

— Não tô  entendendo — disse Maya, jogando-se na cama. — Eu tinha tanta certeza de que você conseguiria ser contratado. A vaga parecia feita exatamente para você.

Pete encolheu os ombros.

— Acho que havia candidatos melhores —  disse ele.

Sua irmã fez um som em desacordo.

Sentindo uma onda de carinho por ela, Pete forçou um sorriso por causa de Maya.

— Está tudo bem. Sério mesmo. — ele disse. — Não tenho pressa em arranjar outro emprego. Eu tenho um bom dinheiro guardado depois de ...

— Ter chupado o pau do seu ex-chefe? — Maya disse com um sorriso malicioso— Pete a olhou de cara feia, mas não disse nada. Ele sabia que ela só queria irritá-lo e tirar sua mente de quaisquer pensamentos deprimentes. Apoiando-se no cotovelo, sua olhou para a tela do computador. — Não me diga que você jogou esse jogo o dia todo de novo.

— Não o dia todo — Pete disse, um tanto defensivamente. — Eu só preciso ter certeza de que ele realmente cumpriu a sua parte no acordo e não colocou as microtransações de volta.

Sua irmã revirou os olhos.

— E o que você vai fazer se ele fizer isso? Não é como se você tivesse assinado um contrato juridicamente vinculado. Deixa para lá. Esqueça esse zé ruela e siga em frente.

— Você é quem fica me lembrando dele. — Pete resmungou, embora seu coração não estivesse nisso.

Ultimamente, seu coração apenas batia, não tinha nada demais o afetando. Ele tinha que admitir que, desde que havia deixado o emprego, era difícil reunir muito entusiasmo para qualquer coisa. Ele deve ter se acostumado tanto ao ritmo frenético e insano de sua vida como assistente de Vegas Theerapanyakul que a sua vida tinha se tornado... enfadonha agora. Chata. Meio blé. Não ajudava que todas as vagas de emprego que ele tinha se candidatado não deram certo e ele não tinha nada para manter sua mente ocupada. Então, por ser assim, não era totalmente culpa de Pete que ele ainda continuasse pensando em seu ex-chefe, às vezes.

Só pensava nele às vezes: só quando via seus ternos caros no armário ou calçava os sapatos pelos quais Theerapanyakul havia pago. Bem, ele também pensava nele toda vez que via seu próprio pau e analisava as diferenças entre o seu e o de Satanás. O seu pau era apenas um pouco menor, mas nem de longe tão grosso quanto o de Theerapanyakul. A parte mais engraçada e estranha era que só de ver o seu pau, ele ficava excitado. Tipo, quem ficava com tesão ao ver o próprio pau? Ele era um estranho, aparentemente.

E depois só desandou.

Naquela noite, Pete começou assistindo um pornô em seu quarto, com a porta fechada e trancada para evitar que sua irmã entrasse. Ele precisava de algum tempo de qualidade com a mão direita, então tirou a roupa e se espreguiçou de costas.

Ele olhou para o vídeo: uma ruiva curvilínea estava se tocando sensualmente, passando as mãos sobre seus seios incríveis. Ela era tão gostosa, entretanto, de alguma forma, o olhar de Pete continuou vez ou outra voltando para o pau do parceiro. Ele era bem dotado, seu pênis era grosso e grande, meio parecido com o...

A boca de Pete se encheu de saliva.

Porra!

Ele não conseguia desviar o olhar daquele pau. Ele quase choramingou quando a ruiva lambeu a cabeça antes de levar o pênis à boca. Pete enfiou dois dedos na boca e gemeu ao redor deles, sua outra mão acariciando sua ereção freneticamente. Mas não era o suficiente. Ele queria um pau em sua boca. Ele queria um pau grosso esticando os lábios.

Pete olhou para seu pênis, seus olhos vidrados de excitação. Ele queria ... Ele queria muito chupar. Ele sempre foi muito flexível. Valia a tentativa.

Pete empurrou um travesseiro sob as costas e ergueu as pernas até a cabeça. Por um momento, ele pensou que não iria funcionar, mas então seu pênis estava bem ali, longo e duro. Ele se inclinou para frente e lambeu a cabeça, gemendo com a dupla sensação.

Era tão bom.

Ele levou a cabeça do pau em sua boca e chupou, girando sua língua ao redor dela, ignorando a dor chata em seu pescoço e nas costas.

— Chupa esse pau assim— disse o cara do pornô. — Você é uma putinha, não é?

As falas exageradas que normalmente faziam Pete revirar os olhos apenas o excitavam agora. Ele fechou os olhos com força, chupando a cabeça e desejando que pudesse levar o pau mais fundo, desejando que houvesse mãos agarrando seu cabelo e o segurando quieto enquanto Theerapanyakul empurrava em
sua boca, irritantemente totalmente autoritário… Ele gozou, gemendo em torno de seu próprio pênis e deixou cair as pernas.

Ainda ofegante, Pete olhou para o teto atordoado.

Que caralho que aconteceu?

mandão × vegaspeteDonde viven las historias. Descúbrelo ahora