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Seus lábios macios beijaram os meus depois daquelas palavras. Sua entrega sem reservas naquele beijo era a prova que ela não estava brincando quando disse que queria ser minha mulher.
Quando separamos nossas bocas por falta de ar, lhe olhei nos olhos e lhe falei:
- você tem certeza disso?
- tenho. - ela me disse de forma calma e eu busquei medo nos seus olhos.
Ela era insegura com muitas coisas e eu era ciente que não conseguiria se visse medo no seu olhar.
Mas não vi que ali houvesse medo ou pavor... Havia ternura, carinho e emoção.
- não quero que chore mais... - disse acariciando seu rosto. - principalmente por isso.
Sua mão, que dessa vez não estava fria, tocou o meu rosto.
- não é por medo ou dor... Estou feliz por amar você, por estarmos juntos e principalmente por saber que me ama de verdade.
Com jeito a coloquei no colo e a levei para dentro. Fechando a porta com o pé, a levando diretamente para o quarto.
...
Minhas costas sentiram a fofura do colchão quando ele me depositou ali. Estávamos com uma luz baixa de candeeiro, mas conseguíamos nos ver bem.
Seus lábios tomaram os meus em um novo beijo e eu deslizava minhas mãos sobre suas costas. Até sentir ele beijar o meu pescoço, suas mãos seguravam a minha cintura enquanto ele me estimulava ali.
Por um momento ele ficou extremamente ofegante e até diria que seu semblante ficou triste.
- eu não quero te fazer sofrer mais do que tem sofrido... Não suporto mais isso.
- não vai...
- vai doer meu amor... E não quero que seja uma surpresa para você porque quase sempre é para as mulheres.
- se eu tenho que passar por isso, passarei com você. Que me entende e me ama. Eu vou ficar bem... Confio em você.
- pode desabotoar para mim? - ele sentou na cama e eu sentei com ele para ajudá-lo a tirar a camisa.
Eu o olhei quando ele tirou a camisa e por iniciativa própria beijei seu peito.
- você é tão lindo.
- você que é linda. - ele disse enquanto sentia suas mãos puxando o blusão que eu usava e logo eu estava só com a fina camisola. - minha princesa. - ele disse me olhando por um instante.
Seus olhos tinham um brilho sedutor e novamente ele me deitou na cama, dessa vez se deitando quase completamente sobre mim.
Sua boca beijou meu queixo e logo desceu para o meu colo. Onde ele baixou uma parte da minha camisola e deixou meus seios nus para ele. Com as mãos ele tocou o direito, depois o esquerdo e eu não tinha ideia do que poderia sentir com um toque ali. Meu corpo se arrepiou e eu senti um choque quando sua língua quente me lambeu ali, sugando meu mamilo em seguida. Meus dedos seguravam o seu cabelo e minha respiração era muito ofegante.
Gemi quando seus beijos pararam na minha barriga e estremeci quando ele tirou a última peça de roupa que eu usava. Nesse momento eu estava completamente nua e entregue para ele.
Vi ele desabotoar a calça e aos poucos revelar sua masculinidade e ficar nu diante dos meus olhos. Naquele instante eu senti um pouco de medo.
- vamos com calma... - ele me falou pacientemente.
- e se não der certo? - eu não tinha experiência nenhuma e nunca me falaram detalhes disso.
- vai dá certo... Você quer que eu te explique como acontece?
- não... Eu confio em você.
Rodolffo abriu minhas pernas e eu preferi fechar os olhos. Talvez fosse melhor não ver, assim eu pensava, mas foi aí que eu senti sua boca na minha intimidade e protestei, porém foi inútil e minutos depois eu me vi gemendo, me segurando aos lençóis, enquanto ele me olhava com um olhar de satisfação.
Seu corpo veio por sobre o meu e senti uma pressão dele em mim.
- me beije... Assim será melhor... - ele pediu.
Segurei sua cabeça enquanto lhe dava um beijo na boca e já sentia uma dor fina que queimava me invadindo na intimidade.
Ele desgrudou sua boca da minha e eu finquei as unhas nas suas costas, enquanto ele dava um impulso forte e eu gemi um "ah" sentido.
Ele ficou parado por uns instantes e depois começou a se mover dentro de mim. A sensação que parecia estranha no início foi dando espaço a outros tipos de sensações.
Entre beijos na boca, no pescoço e um vai e vem do seu corpo no meu, senti que estava relaxando, enquanto Rodolffo tinha o corpo trêmulo. Com ele ainda deitado sobre mim e me dando beijinhos suaves em todo o rosto eu lhe perguntei timidamente..
- foi bom para você?
- foi maravilhoso. E você amor, como se sente?
- me sinto diferente. Um diferente bom... Não sei explicar direito.
- não precisa explicar nada... O tempo vai te explicar muita coisa, o quê é importante saber é que te amo ainda mais.
- eu também te amo.
- se quiser me perguntar qualquer coisa, não sinta vergonha. Somos um do outro agora.
- eu só tenho uma dúvida... - senti vergonha nesse momento.
- o quê?
- eu estou muito molhada... É normal?
- sim... É normal... - ele deitou do meu lado. - eu vou te falar sobre isso um pouco sobre isso.
Rodolffo me falava sobre as coisas que eu tinha dúvida e eu ouvia tudo atentamente.
- sua mãe deveria ter conversado contigo sobre essas coisas... - ele acrescentou.
- nem quando eu fui moça ela quis falar. Eu lembro que chorei tanto por que estava sangrando. Eu achando que ia morrer e ela não me explicava. A mãe da Camila que me falou porque eu corri desesperada para lá.
- mas agora não será mais assim. E ainda vamos descobrir muitas coisas juntos.
Me abracei a ele e dormimos juntos naquela cama que agora seria nossa e na casa que seria o nosso lar.
...