Lovelyn Gracie, uma secretária dedicada e tímida, leva uma vida monótona e rotineira no escritório da empresa. Ela tem somente algumas funções para cumprir na empresa Hilton:
• Ser secretária do CEO;
• Entregar tudo no prazo;
•Se dedicar para ser a...
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Lovelyn Gracie Campbell
*Brooklyn, New York - USA*
❝3 dias depois❞
— Você precisa sair dessa cama. — Aaron abre as cortinas do quarto e eu solto um gemido de insatisfação pelo fato da luz do lado de fora bater em todo meu rosto. — Eu não te trouxe para cá para você ficar trancada no quarto. — Ele para de frente para mim, me olhando atentamente.
O ambiente ao meu redor parece estar envolto em um manto cinzento, combinando perfeitamente com o turbilhão de emoções que inunda meu coração. O ar está pesado, como se carregasse a tristeza que eu sinto e eu apenas tampo meu rosto com travesseiro.
Eu tento conter os soluços que ameaçam escapar de meus lábios, mas a dor em meu peito é insuportável. Depois do que aconteceu na lanchonete, eu me isolei na casa do Aaron, pois tinha medo de acabar cedendo as tentativas de aproximações do Vincent. E para piorar minha situação, eu milagrosamente fui demitida do emprego que se quer era realmente meu.
Sendo assim, eu realmente precisava pensar, pois eu vi meu emocional ficar abalado após perder o emprego e passar por toda as reviravoltas da minha vida.
— Que mal tem ficar dentro de um local onde ninguém pode me fazer mal? — Minha voz sai abafada mas eu sei que ele escuta, pois escuto ele bufando. — Me deixa viver esse luto que está sendo a minha vida.
— Você anda muito emotiva. — Escuto seus passos pelo quarto. Eu suspiro por achar que ele irá sair do quarto, mas no fim ele acaba por puxar o travesseiro do meu rosto. — Chega de chorar e comer doces. Precisa acordar para vida e agir como uma adulta e bater de frente com os problemas.
Bom, eu sei que ele tem razão. No entanto, minha mente parece não querer lidar disso da maneira certa e isso me irrita. Me sinto impotente, como se apesar de todos os esforços, nada seria o suficiente.
Céus, não aguento essa droga de sentimentalismo que está me deixando mais vulnerável que nunca.
— Aaron, olha para mim. Eu estou com olheiras por chorar sem parar, inchada por comer todos os tipos de doces e comer essas comidas maravilhosas que você faz para mim. Está saindo umas espinhas, como se eu estivesse na porra da puberdade. Também tem o fato do homem que eu amo ser louco e para piorar, eu sinto que minha menstruação está para descer. — Ele me olha entediado e eu me sento na cama, tentando arrumar o ninho que está o meu cabelo. — Eu meio que tenho licença para agir como uma adolescente louca sentimental.
— Já que você quer agir assim, não irei falar o que tenho para dizer. — Aaron se vira, mas para imediatamente quando eu acerto o travesseiro em sua cabeça. — Aí!? — Ele se vira para mim e eu sorrio.
