vinte e nove

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ANY G

Noah beijava meu pescoço por cima de mim, e eu sentia o nervosismo quase me consumir por inteira. Mas estava gostando.

Senti os dedos longos de uma das mãos de Noah, entrar por debaixo da minha camiseta e tocar a pele da minha barriga, e esse toque me fez arrepiar. Sentia que tinha borboletas fazendo festas em minha barriga.

Senti Noah segurar na barra da minha camiseta e puxar para cima lentamente e parou com os beijos no meu pescoço. Levantou a cabeça e olhou para meu rosto atentamente.

— Tudo bem? — ele perguntou com o tom de voz baixo e eu concordei com a cabeça, então ele continuou o percurso de levantar minha camiseta, até tirar ela.

Meu coração já estava batendo rápido e agora parecia que eu estava quase a beira de um colapso nervoso.

Vi o olhar de Noah descer para a região dos meus peitos, me deixando envergonhada, pois com certeza não tenho peitos grandes.

Noah voltou a beijar meu pescoço, mas eu percebi que sua verdadeira intenção era descer os beijos até meus peitos. E assim ele fez.

— Você é muito linda. — ele murmurou e sua mão foi no fecho do meu sutiã, mas não antes de me olhar no rosto novamente, como se conferisse que estava tudo bem.

Quando ele viu que eu não estava desconfortável —eu estava nervosa, mas ele não me deixava desconfortável— abriu o fecho do sutiã, deixando aquela região do meu corpo exposta para ele.

Noah me olhou com admiração e eu gostava da maneira que ele me olhava. Com desejo.

Ele direcionou seus beijos diretamente ao meu seio direito e eu abri a boca em surpresa. Minhas mãos estavam no seu cabelo puxando os fios escuros, enquanto ele beijava e as vezes mordiscava meu seio.

Noah desceu os beijos até minha barriga, enquanto eu tentava controlar minha respiração. Suas mãos foram ao cos da minha calça, mais precisamente nos botões da minha calça.

Arregalei um pouco meus olhos e segurei sua mão com um pouco de força, fazendo Noah me olhar e notar o nervosismo em meus olhos.

— Tudo bem? — me perguntou pela segunda vez.

— Sim. — eu disse sentindo minha voz fraca. — É só que... Que você está vestido e eu... — eu disse sem saber como explicar direito e com a voz ainda fraca.

Noah percebeu o que eu estava querendo dizer e abriu um sorriso, então ele tirou sua camiseta me mostrando a visão da sua barriga definida e também tinha algumas tatuagens.

Não percebi que estava tão concentrada admirando ele, até que ele aproximou seu rosto do meu, me beijando e prendendo minha atenção com seu beijo.

Senti sua mão descer pela minha barriga, até chegar nos botões da minha calça cintura alta. Senti quando os três botões foram desabotoados e percebi minhas mãos trêmulas.

Quando os três botões já não estavam mais abotoados, nossas bocas já não estavam mais unidas e Noah começou a descer minha calça lentamente. Meu coração batia forte no peito e eu tinha quase certeza que ele conseguia ouvir os batimentos.

O tempo todo, Noah olhava diretamente nos meus olhos, não desviando em nenhum momento. Quando minhas calças já não estavam mais em mim, Noah se encaixou entre minhas pernas e seu rosto próximo a minha calcinha.

Fechei meus olhos com força e suspirei quando senti seu toque na minha coxa e seus lábios tocarem o interior da minha coxa esquerda.

Suspirava várias vezes, sentindo o calor se alastrar pelo meu corpo. Os dedos de Noah tocaram a barra da minha calcinha e mordi meu lábio quase inconscientemente. Os lábios dele parou de beijar minha coxa, quando ele começou a descer lentamente minha calcinha pelas minhas pernas.

Senti vontade de fechar minhas pernas, mas por ele estar entre elas, isso não era possível. Meu rosto queimava por conta da vergonha e minhas mãos tremiam por conta do nervosismo.

Senti os lábios do Noah na minha virilha e chegar cada vez mais próximo da minha intimidade. Sua respiração quente bateu contra minha intimidade, fazendo minhas pernas tremerem levemente.

Então seus lábios finalmente chegaram em minha intimidade, me fazendo soltar um suspiro trêmulo e apertar minhas mãos em punhos ao meu lado.

Ele começou a chupar levemente meu ponto sensível, fazendo minhas mãos que estavam ao meu lado irem em direção ao seu cabelo, enquanto um pequeno gemido saiu por entre meus lábios.

Meus olhos ainda estavam fechados com força, a cada momento em que sentia o prazer crescendo cada vez mais. Sua língua brincava fazendo movimentos circulares no meu clitóris.

Minha respiração estava ofegante e eu apertava os fios do seu cabelo com força, pelo prazer que ele estava me proporcionando. Senti sua boca se separar da minha intimidade, me deixando confusa e um pouco irritada por ele ter parado no momento em que eu estava quase lá.

— Olha para mim, Any. — ele disse e eu abri meus olhos, vendo ele me olhar profundamente com um sorriso malicioso no rosto, enquanto o meu rosto queimava em vergonha por me lembrar que estava totalmente exposta para ele. — Quero ver sua expressão enquanto te faço chegar no seu primeiro orgasmo feito por mim.

Não demorou para Noah voltar a chupar e lamber minha intimidade. E eu tive a certeza de que ver ele fazendo isso era muito bom.

Um gemido baixo saiu dos meus lábios e franzi a sombrancelha quando senti o prazer ficar cada vez maior, até que minhas pernas tremeram e senti meu corpo relaxar.

Minha respiração ainda estava ofegante, enquanto Noah lambia toda a extensão da minha intimidade, que nesse momento estava totalmente molhada por conta do meu orgasmo.

Então ele levantou a cabeça lambendo seus lábios, como se apreciasse o gosto que estavam neles. Nesse momento, principal depois disso, eu me sentia muito envergonhada.

Noah subiu para cima, aproximando seu rosto do meu e me deu um leve selinho nos lábios.

— Gostou? — perguntou com um sorriso no rosto e eu mordi meus lábios, acenando com a cabeça.

Noah se deitou do meu lado e eu senti um sorriso envergonhado surgir no meu rosto, enquanto ouvia meu coração bater forte no peito.

Noah esticou seus braços, me puxando para seu peito e me aconcheguei ali, tentando acalmar meu pobre coração e minha respiração.

— Você é a melhor coisa que eu já provei. — ele disse com um tom um pouco malicioso.

Eu escondi meu rosto no seu peito com vergonha, fazendo seu peito vibrar por conta do riso que ele soltou.

— Você sabe que não precisa ter vergonha de mim. — ele disse colocando sua mão no meu cabelo, fazendo um carinho na minha cabeça.

Eu estava com vergonha, mas não era uma vergonha que te faz ficar mal, até porque a minutos atrás eu estava no paraíso e eu ainda sentia os vestígios do paraíso em mim.

I Want You ⁿᵒᵃⁿʸOnde histórias criam vida. Descubra agora