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-- tem certeza de que estar melhor? -- perguntei novamente e a Azedinha assente lentamente com a cabeça

-- sim, fica tranquilo -- ela disse e logo em seguida respira fundo -- você tá machucado! -- ela disse arregalando os olhos, suas mãos vão de encontro a minha boca que estava sangrando e sinto todo o meu corpo arrepiar.

Era a primeira vez que de fato ela tocava em mim e talvez ela nem tenha percebido isso

-- desculpa, isso é culpa minha -- ela disse tocando no canto da minha boca com cuidado e acabo fechando os olhos com o toque

-- não você não tem culpa de nada -- falei abrindo os meus olhos -- tá tudo certo, Mi -- a morena tira suas mãos do meu rosto e suspiro

-- eu vou procurar algo para colocar aí -- ela disse se levantando e rapidamente neguei

-- não precisa -- falei de imediato ela acenou negativamente -- é sério, estou bem

-- eu vou procurar algo para cicatrizar mais rápido o seu machucado -- ela disse já saindo da cozinha

-- ela tá preocupada -- Luíza disse

-- até parece -- neguei em sua direção

-- com certeza está -- Matheus disse concordando com a mulher ao seu lado

-- onde vocês estavam mesmo? -- questionei eles assim que lembrei que eles estavam em outro local da casa

-- aposto que se pegando -- Gabriel disse abrindo um pacote de biscoito -- querem?

-- Gabriel! Claro que não! Eu só estava pedindo desculpas para Lu, por conta da bolada -- Matheus disse vermelho todo envergonhado

-- Lu? Já tem até apelidinho -- Éverton disse rindo pegando biscoito do pacote

-- Gerson, vamos lá para cima -- Mikaella disse chegando -- o David disse que lá tem uma maleta de socorros que podemos usar -- me levantei concordando mesmo achando que não precisava e caminhamos em direção a escada

-- não preciso mais, Mi -- falei revirando os olhos assim que ela abriu a porta do quarto de David

-- precisa sim, senta aqui -- ela disse apontando para a cama e concordei a vendo entrar no banheiro da suíte e em instantes sair com uma maleta vermelha de lá dentro -- apesar de preferir que você não tivesse socado a cara de ninguém como você havia me prometido depois do Varela, muito obrigada por me defender -- ela disse pegando um paninho e passando soro fisiológico -- acho que ninguém fez isso antes -- ela disse com um olhar baixo antes de colocar o pano na minha boca e gemo de dor

--ah, isso dói -- reclamo sentindo incômodo -- não precisa agradecer, defender uma mulher desses homens nojento é o mínimo quê qualquer pessoa pode fazer, sinto muito de verdade pelo o que aconteceu -- falei fazendo careta pela dor do corte

-- obrigada -- ela sussurrou e pude senti o seu hálito quente no meu rosto

Caralho, já disse que ela é linda?

Ela continuou pressionado o paninho nos meus lábios e foco em olhar o seus olhos que estava concentrado na minha boca

Era bom sentir o toque dela, era quente e me fazia arrepiar por inteiro

e isso me deixava muito confuso

-- depois você vai precisar trocar, tá?-- ela disse tirando o paninho da minha boca e colocando um band-aid, concordei com ela olhando todo o seu rosto detalhadamente

Muito linda, minha nossa senhora

Desço meu olhar pro seu corpo, ela tava com o manto e um short jeans curto claro tinha um colar no seu pescoço e uma pulseira prata no seu braço

Gerson, foco!!

Mikaella pega outro paninho com soro e coloca em direção a minha sobrancelha me fazendo gemer de dor novamente, percebi que seu corpo se retraiu com o meu ato e acabo sorrindo malicioso

Caralho Gerson, que tesão sexual é essa?

Tudo piora quando ela se aproxima entrando mais entre minhas pernas

Seus cachos caem sobre o meu rosto e suspiro com o cheiro de chocolate maravilhoso que sai deles

Seu perfume era um doce gostosinho de sentir e acabo fechando os olhos na tentativa de controlar os meus pensamentos, ela se afasta pegando outro band-aid e depois volta a ficar entre minhas pernas e o coloca na minha sobrancelha

-- pronto -- ela disse por fim se afastando de fato de mim e fechando a maleta a levando para o banheiro --não fica mexendo tá -- ela disse voltando ao quarto e se aproxima de mim -- espero que cicatrize logo

-- ah, também -- concordei engolindo em seco e nossos olhos se encontram de uma forma que me faz sentir um calafrio na minha espinha

Desci na cara de pau todo o meu olhar por todo o seu corpo e voltei a olhar o seu rosto que em nenhum momento cortou a conexão visual

-- ah... -- comecei a falar coçando a barba -- vamos para a sala né, o pessoal deve querer falar com você -- falei me levantando indo em direção a porta

 -- comecei a falar coçando a barba -- vamos para a sala né, o pessoal deve querer falar com você -- falei me levantando indo em direção a porta

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FRONTEIRA - Gerson Santos Where stories live. Discover now