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—— não amor, tira foto assim —– falei ajeitando o celular na mão dele

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—— não amor, tira foto assim —– falei ajeitando o celular na mão dele.

Estávamos tentando tirar uma foto minha naquele lugar maravilhoso mas ele é tão lerdo que não sabia pegar um enquadramento legal.

—– tá gata –— ele disse me fazendo abrir um sorriso e fui lá correndo vê a foto

—— não gostei

—— não Mikaella, acho que já a décima quinta foto que eu tiro! Mô, você ficou gata

—— vamos de novo vai, só mais uma vez.

—— tudo bem —— ele disse bufando e volto pra onde eu estava me posicionando fazendo várias posses —— tá gostosa —– rir com o elogio e continuo fazendo dele o meu fotógrafo —— está bom, mô —– ele disse assim que me entregou seu celular pra olhar

–– ainda não —– falei devolvendo o celular e vi o jogador me olhar indignado

—– quê??? Mô, você está gata em todas

—– não acho isso, vamos tirar mais –— falei mudando o local da foto e tentando posses diferentes

—— eu devia ter seguido o conselho do Éverton —– ele choramingou e arquiei a sobrancelha confusa

—— qual conselho?

–— vai rindo de mim que daqui a pouco ela que tá mandando em você também, quer um conselho: foge enquanto da tempo –— imitou a voz do colega de time o que me faz rir alto

—— eu não mando amor, eu ordeno —— falei seria e ele engoliu em seco o que me fez rir baixo

—— eu tô ferrado

—— e vai ficar mais ainda se não tirar essas fotos direito —— assim que termino de falar ouço o barulho de trovão e uma chuva forte com relâmpagos começa a cair.

Corro até ele com medo e me sentindo encharcada, que tempo maluco.

—— choveu do nada —– ele disse rindo segurando na minha mão

Pego a caixa e o buquê que estavam no balancéu e os seguros firmes.

Caminhamos rápido até o carro, no momento em que ele vai da partida um raio cai longe da gente mas me assustando muito e fazendo tremer no banco da frente do carro.

Pra piorar nossa situação não muito longe da dali o carro simplesmente para de funcionar. Meu Deus, como eu sou azarada.

—— o que teve? —— perguntei pra ele preocupada

——  mô, a gasolina acabou —— ele disse suspirando frustado e outro raio estoura, agarro no seu braço e ele olha pra dentro dos meus olhos preocupado —— aqui perto tem um motel, quer ir pra la? —— arregalo os olhos e engulo em seco, ele coça a garganta e volta a falar se corrigindo —— digo, porque lá a gente tá mais seguro.

FRONTEIRA - Gerson Santos Onde as histórias ganham vida. Descobre agora