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-- você tá bem? -- foi a primeira coisa que ela disse assim que abriu a porta do seu apartamento me deixando entrar depois do jogo contra o América -- o cara quase te matou, fiquei com tanto medo de você passar mal lá -- ela disse puxando a minha ...

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-- você tá bem? -- foi a primeira coisa que ela disse assim que abriu a porta do seu apartamento me deixando entrar depois do jogo contra o América -- o cara quase te matou, fiquei com tanto medo de você passar mal lá -- ela disse puxando a minha mão e sinto um frio até a minha espinha

Ela tinha esse efeito sobre mim, o efeito de me deixar arrepiado só com uma fala ou um toque, o efeito de me olhar e me deixar excitado, o efeito de fazer o meu coração bater tão forte feito um som no mais alto volume dentro de uma balada.

-- eu tô, Azedinha -- falei me sentando e ela me encarou sério ainda de pé -- tô apenas com dor de cabeça

-- deixa eu vê isso -- ela disse ficando mais próxima de mim encarando o meu rosto vendo se havia machucados, sinto a sua respiração contra a minha e seu hálito quente me faz suspirar. -- você tá com um corte bem pequeno aqui na sobrancelha -- ela disse se afastando e indo até o painel da TV já voltando com um band aid na mão.

Mikaella entra um pouco entre as minhas pernas pra se aproximar de mim e coloca o negócio na minha sobrancelha me causando um leve incômodo. Seus olhos descem e encaram os meus, engulo em seco e mordo o lábio inferior ficando mais nervoso do que já estava.

Encaro suas coxas grossas entre as minhas pernas mas controlo a minha vontade de aperta-las, tento implorar também o fato de que pelo reflexo do espelho na nossa frente eu conseguia ver um pouco da papada da sua bunda.

Suspiro várias vezes seguida e fico mais apreensivo quando ela desce o seu olhar pra minha boca. Oi Deus, saiba que seu filho está pronto.

-- é...-- ela coça a garganta se afastando de mim e suspiro aliviado -- vou pegar alguns remédios pra você -- ela disse indo até a escada subindo

Jogo o cabeça pra trás respirando fundo, percebo que meu membro está duro e coloco uma almofada em cima arregalando os olhos. Meu Deus, isso só porque ela tava próximo de mim?

Tento pensar em outras coisas mas era quase impossível com essa mulher dentro do mesmo ambiente que eu. Não demora muito e ela desce indo até a cozinha e voltando com um copo de água me entregando o medicamento.

-- tenta dormir pra vê se passa -- ela disse fazendo um coque no cabelo e concordei

-- faz cafuné em mim? -- perguntei manhoso e ela assentiu, me sento segurando firme a almofado no meu colo pra ela não notar minha excitação pra ela possa se sentar ao meu lado e coloco minha cabeça no colo dela que faz cafuné

Suspiro e tento não pensar muito nela, tento pensar que agora o Flamengo está mais próximo de ganhar o campeonato brasileiro mas não adianta muita coisa quando ela beija levemente o meu pescoço.

Deus, ela quer me matar é isso?

Suspiro olhando pra cima e encaro suas coxas, mordo o lábio inferior e subo minha mão tocando nela com cuidado, Mikaella ergue a cabeça pra trás com o toque e aperto firme o que faz ela arfar.

Me sinto mais excitado dentro da cueca que parece apertada, tiro minha da coxa dela tentando me controlar.

-- sua mão aqui tava ótima, Pretinho. Não precisava tirar, tô confortável.

Ah se ela soubesse o porque, se ela imaginasse que se eu continuasse olhando pra suas pernas, tocando nelas e a apertando era capaz de eu não conseguir controlar toda a tesao acumulada que eu sentia por ela.

-- eu sei, é só que...

-- tá tudo bem? -- ela perguntou seria e olhei pra ela encarnado seus olhos que olhava atenta pra almofada entre minhas pernas

Merda, ela percebeu.

-- tá -- falei suspirando mais uma vez -- vamos assistir uma série? -- perguntei ficando mais nervoso e ela concordou sorrindo animada

um dia essa mulher ainda vai destruir totalmente a minha marra.

se ela já não faz isso...

se ela já não faz isso

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FRONTEIRA - Gerson Santos Onde histórias criam vida. Descubra agora