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CONFESSO QUE FIQUEI SURPRESO  quando ela me deu um selinho, surpreso e feliz

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CONFESSO QUE FIQUEI SURPRESO quando ela me deu um selinho, surpreso e feliz...feliz até demais. Eu estava parecendo um adolescente de treze anos falando com uma menina pela primeira vez. Era difícil acreditar que eu estava feito um bobo sorrindo largamente no vestiário por conta de um selinho, logo eu que sempre pegava qualquer mulher a qualquer hora e geralmente ia pra cama com todas elas mas com a Azedinha tudo era diferente e eu estava disposto a seguir o tempo dela.

Com ela tudo era calmo e delicado e apesar de eu não ser assim dava o meu melhor pra ser com ela e por ela, quando ela disse que a ajudava a superar seus traumas foi como se eu tivesse ganhando a libertadores ou até mesmo uma sensação melhor.

Luíza conversa no canto do vestiário bem baixo com Matheus e com o celular na mão que estava tremendo e um olhar de preocupada. A Mika não havia vindo pro jogo contra o Bahia porque estava fazendo algumas coisas da faculdade e isso me deixou um pouco desanimado, eu confesso mas era só lembrar do selinho dela que meu coração acelerava rapidamente

-- a Mika tá passando mal, será que a gente pode ir lá vê ela? -- Luíza disse alto chamando atenção de todos nós

Saímos às presas do vestiário em direção ao apartamento dela, estava nervoso e o clima entre todos estava muito desagradável, todos preocupados.

Marília roía a unha, Éverton tentava acalma-lá mas não conseguia, Arrasca tava em repleto silêncio olhando pra porta do carro algo que o uruguaio nunca fazia, Gabriel passava seu dedo pelo boné na tentativa de se distrair e Luiza tava inquieta se mexendo a todo segundo.

Enquanto eu apertava o volante com força e com o coração acelerado agoniado com a situação.

Estacionei o carro em frente ao condomínio e rapidamente todos os meus amigos saíram de dentro do carro e entramos correndo

-- boa noite, a gente vai pro prédio da Mikaella -- falei alto pro porteiro que ficou com uma cara de confuso

-- viu menino Gerson -- o senhor de 63 anos disse assentindo em minha direção

-- calma -- Éverton disse pra Marília assim que entramos no elevador e ela apertou o andar de forma bruta

-- não tem como ficar calma -- Luíza disse no lugar da mulher do Ribeiro que apenas assentiu olhando pro chão

-- tá tudo bem, fiquem todos calmos -- Gabriel disse colocando o boné na cabeça assim que o elevador abriu

Bati na porta umas dez vezes e nada dela atender me fazendo ficar mais angustiado com a situação

-- Mikaella! -- Arrascaeta gritou batendo na porta com força

-- vamos ter que derrubar -- Gabriel disse olhando de relance para mim e concordei indo para porta -- um, dois, três e já -- colocamos pressão sobre o nosso corpo na porta e na terceira vez conseguimos arrombar com a porta do apartamento.

FRONTEIRA - Gerson Santos Where stories live. Discover now