Ele é mais esperto que o diabo, e duas vezes mais lindo.
Addison Nirvana, uma garota universitária que busca uma vida tranquila, após seu passado conturbado. Ela vê seu mundo virar de cabeça para baixo quando um homem mascarado começa a atormenta-la...
VOTEM E COMENTEM CADA PARÁGRAFO, porque eu dei tudo de mim nesse capítulo.
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ADDISON NIRVANA
- Oque você está fazendo, Kai? - encostei meu corpo na porta da cozinha.
- Comendo bolo. Não está vendo? - respondeu de boca cheia, se deliciando com o pedaço de bolo em seu prato, se bem que posso chamar aquilo de pedaço de bolo.
- Estou vendo sim. Mas você por acaso sabe de quem é esse bolo que você está comendo?
- Não sei e não importa, eu achei o bolo na geladeira e quis comer. Qual é o problema? - levou um pedaço enorme até a boca, comendo com gula.
- O problema é que esse bolo é do traficante lá da rua de baixo, o chefe deles vai ser solto hoje. Ele pediu para a vovó fazer, porque quer comemorar a liberdade do chefe dele.
Kai se engasgou com o bolo após ouvir de quem era. Ele começou a tossir freneticamente enquanto me encarava com os olhos arregalados, apenas sorri e ele correu para beber água.
- Porra Addison, porquê você não avisou antes? - terminou de beber e voltou para terminar o bolo que tinha restado no prato.
- Você deve perguntar antes de comer, qualquer coisa - dei de ombros.
Escutei a porta principal bater e logo sons de passos ecoaram, sai da cozinha indo até a sala vendo vovó tirar o casaco e jogar no sofá. Ela me encarou e sentou pegando o controle da TV, ligou a mesma colocando a novela preferida dela.
Kai surgiu parando ao meu lado. Ficamos encarando a vovó assistir.
- Tem uma manga na cozinha, quem encontrar fica com ela. - vovó anunciou.
Troquei olhares com Kai e o empurrei correndo em direção a cozinha, mas senti meu couro cabeludo formigar, pois Kai puxou meu cabelo me fazendo recuar.
- Solta meu cabelo, Solta - bati a mão dele, e o empurrei novamente.
Ele passou por mim, ao entrar na cozinha me joguei sobre ele o derrubando. Meu primo começou a se arrastar pelo chão, enquanto eu puxava a perna dele, Kai chutou meus braços e levantou.
Vasculhamos em todos os armários, mas nem um sinal da manga.
- Vovó cadê a manga? - voltei para a sala ofegante.
- Não lembro. - respondeu vagamente - Estou com sintomas de Alzheimer.
- Porra, vovó - Kai resmungou irritado, e passou por nós subindo as escadas.
