Capitulo 22

100K 9.2K 10.6K
                                    

Oi! (Me xinguem) MAS VOTEM E COMENTEM ESSA PORRA.

Demorei mas saiu, está fresquinho. Amanhã tem mais.

ALEKSANDER PETROV

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

ALEKSANDER PETROV

- Olha só se não é meu filho - meu pai abriu os braços e um sorriso alegre estava estampado em seu rosto.

Corri em direção a ele e me joguei em seus braços, onde fui envolvido em um abraço apertado e beijos foram depositados em meu rosto, arrancando risadas de mim.

- Papá, eu salvei um pássaro hoje - contei animado. Ele me carregou, levando-nos para a sala de estar, onde minha mãe estava sentada em um sofá com as pernas cruzadas e uma postura impecável, lendo alguma revista.

- Salvou? Me conte como foi isso - apertou meu nariz e mordeu levemente minha bochecha, me colocou sentado no sofá e logo sentou ao meu lado.

Contei todos os detalhes sobre o meu comentário anterior. Eu estava animado e feliz por ter salvo a vida de um ser indefeso. Meu pai escutava atentamente e batia palmas a cada frase dita por mim, fazendo uma expressão de espanto.

- Então, o meu filho é um herói? - questionou, bagunçando meu cabelo. Gargalhei concordando - Estou muito orgulhoso de você.

- Don, o conselho aguarda-o na sala de reuniões. - um dos seguranças da casa o avisou. Meu pai acenou com a cabeça.

- Filho, suba, tome um banho e coma alguma coisa. Quando eu terminar a reunião, vamos jogar futebol, o que acha?

- Papá, não trapaceie - avisei descendo do sofá.

- Você nunca me deixa ganhar.

- Eu vou deixar você ganhar hoje, se você não trapacear - estendi o meu dedo mindinho e ele fez o mesmo, entrelaçando-os.

- Você cumprimentou a sua mãe? - balancei a cabeça negando e arregalei os olhos por não ter o feito. - Vá dar um beijo nela e suba.

Caminhei em direção à mulher que me deu à luz, meio hesitante me aproximei dela e a cumprimentei.

- Boa tarde mamãe - quis dar um beijo em sua bochecha, mas ela me evitou, fazendo uma expressão de repulsa.

- Não encoste em mim, Aleksander. Eu já disse a você para, assim que chegar em casa, ir tomar um banho. Você está coberto de germes - apontou o dedo em meu rosto com a raiva brilhando em seu olhar azulado.

- Desculpa - lamentei, dando três passos para trás.

- Dê um beijo no nosso filho, imediatamente - a voz grossa do meu pai, carregada de raiva, ecoou em um tom alto, fazendo minha mãe o encarar séria. - Não vou repetir.

OBSESSÃO CRUELWhere stories live. Discover now