Ele é mais esperto que o diabo, e duas vezes mais lindo.
Addison Nirvana, uma garota universitária que busca uma vida tranquila, após seu passado conturbado. Ela vê seu mundo virar de cabeça para baixo quando um homem mascarado começa a atormenta-la...
Demorei mas saiu, está fresquinho. Amanhã tem mais.
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ALEKSANDER PETROV
- Olha só se não é meu filho - meu pai abriu os braços e um sorriso alegre estava estampado em seu rosto.
Corri em direção a ele e me joguei em seus braços, onde fui envolvido em um abraço apertado e beijos foram depositados em meu rosto, arrancando risadas de mim.
- Papá, eu salvei um pássaro hoje - contei animado. Ele me carregou, levando-nos para a sala de estar, onde minha mãe estava sentada em um sofá com as pernas cruzadas e uma postura impecável, lendo alguma revista.
- Salvou? Me conte como foi isso - apertou meu nariz e mordeu levemente minha bochecha, me colocou sentado no sofá e logo sentou ao meu lado.
Contei todos os detalhes sobre o meu comentário anterior. Eu estava animado e feliz por ter salvo a vida de um ser indefeso. Meu pai escutava atentamente e batia palmas a cada frase dita por mim, fazendo uma expressão de espanto.
- Então, o meu filho é um herói? - questionou, bagunçando meu cabelo. Gargalhei concordando - Estou muito orgulhoso de você.
- Don, o conselho aguarda-o na sala de reuniões. - um dos seguranças da casa o avisou. Meu pai acenou com a cabeça.
- Filho, suba, tome um banho e coma alguma coisa. Quando eu terminar a reunião, vamos jogar futebol, o que acha?
- Papá, não trapaceie - avisei descendo do sofá.
- Você nunca me deixa ganhar.
- Eu vou deixar você ganhar hoje, se você não trapacear - estendi o meu dedo mindinho e ele fez o mesmo, entrelaçando-os.
- Você cumprimentou a sua mãe? - balancei a cabeça negando e arregalei os olhos por não ter o feito. - Vá dar um beijo nela e suba.
Caminhei em direção à mulher que me deu à luz, meio hesitante me aproximei dela e a cumprimentei.
- Boa tarde mamãe - quis dar um beijo em sua bochecha, mas ela me evitou, fazendo uma expressão de repulsa.
- Não encoste em mim, Aleksander. Eu já disse a você para, assim que chegar em casa, ir tomar um banho. Você está coberto de germes - apontou o dedo em meu rosto com a raiva brilhando em seu olhar azulado.
- Desculpa - lamentei, dando três passos para trás.
- Dê um beijo no nosso filho, imediatamente - a voz grossa do meu pai, carregada de raiva, ecoou em um tom alto, fazendo minha mãe o encarar séria. - Não vou repetir.