Capitulo 31

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Eai? Demorei, mas não cheguei tarde!
Prontas para mais um capítulo nem um pouco caótico?

ADDISON NIRVANA

- Aleksander, vamos para o hospital! - sai de cima dele, indo pegar meu robe, me envolvi nele e caminhei até o banheiro pegando alguns lenços umedecidos.

- Eu estou bem, não precisamos ir para o hospital... - pegou o pacote das minhas mãos retirando um lenço e limpou seu nariz. - Não é nada.

- Mesmo assim, nós deveríamos ir para comprovar que não é nada. - cruzei os braços o encarando.

- Amor, fica tranquila. - sorriu e levantou da cama indo até o closet.

- Vamos Alek, é a terceira vez que o seu nariz sangra e essa mancha no seu olho é tudo menos normal. - fui atrás dele, que estava vestindo um regata preta e em baixo uma calça moletom. - Você não está bem!

- Eu estou bem. - insistiu vindo para perto de mim e deixou um beijo no topo da minha cabeça - Vamos dormir.

- Eu não quero dormir Aleksander e muito menos quero acordar com um cadáver ao meu lado. - fechei o caminho dele.

- Não vou morrer... - acariciou meu rosto - Vamos para sala assistir.

- É sério que você não quer ir ver um médico? - ele sorriu e passando por mim. - ALEKSANDER!

Fui atrás dele, o relógio na parede marcava três e meia da manhã. Entramos na sala e ele foi logo se deitar no sofá, e Hell apareceu sentando na porta enquanto nos encarava.

- Vem aqui filho... - Alek chamou mas o felino apenas continuou o encarando sem esboçar qualquer reação. - Hell!

- Vem amor.- sorri para ele o chamando, o felino levantou vindo rapidamente até mim. Alek nos encarou chocado, com a atitude do animal. Sentei no outro sofá e Hell se deitou em minha pernas, fiquei acariciando sua cabeça.

- Traidor do caralho! Não é possível que até um animal queira a minha mulher. - Alek resmungou para si, mas escutei.

- Antes que eu me esqueça, a Daniela tem uma filha com o Ramirez e ele colocou ela aqui para saber o que você anda fazendo. E nesse momento o Ramirez tem em posse provas de que o meu pai está aqui. - Alek levantou em um sobressalto do sofá me encarando.

- Mas que merda. - saiu da sala apressado e em poucos segundos retornou com seu celular. Ele estava ligando para alguém, que no segundo toque atendeu.

- Tenente, são três da manhã, você não tem o que fazer? - uma voz masculina sonolenta falou do outro lado da linha.

- Tem como você vir pra minha casa agora?

- E eu tenho escolha? - questionou e logo em seguida um barulho de bocejo soou.

- Não! Vem logo, você será recompensado.

- Conta até 30 que eu estarei aí. - o homem respondeu e encerrou a ligação em seguida.

- Quem era? - questionei abraçando Hell.

- Scott. Preciso que ele destrua todas as provas que o seu pai esteve aqui. - respondeu ainda discando algum número - Terei que tirar seu pai do prédio, quer se despedir?

OBSESSÃO CRUELOnde histórias criam vida. Descubra agora