Capitulo 33

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4M de leituras. Obrigada!
Hoje não vou xingar ninguém.
Espero que gostem.

ALEKSANDER PETROV

- Preciso ligar para a Lana trazer o Hell. - tirei meu celular do bolso direito da calça e, ao acender a tela, sorri ao ver a foto de Addison como papel de parede.

- Por que está sorrindo? A Gena mandou mensagem? - Addison pegou o aparelho das minhas mãos e examinou a tela antes de me devolver.

- O nome dela é Gena... - Addison me olhou com intensidade - Quero dizer, eu só estava olhando a sua foto.

- Gena, gema... tanto faz. - ela se levantou da cama com a testa franzida. - Vou sair com a vovó agora.

- E o Ramirez...

- Ramirez é seu problema. Estou indo relaxar em um spa e volto em três horas - ela pegou sua bolsa.

- E vai sair assim, sem me dar um beijo? - levantei-me e fui até ela, inclinando-me frente , arrumando um fio do seu cabelo curto para trás de sua orelha. Passei o polegar suavemente em sua bochecha, com os olhos fixos nos seus lábios.

- Tchau - ela me deu um beijo rápido na bochecha e colocou a mão na maçaneta. Eu cobri sua mão com a minha, aproximando-me dela por trás.

- Vou ficar três horas longe de você... - sussurrei perto do seu ouvido - Mereço uma despedida adequada.

- Não vai acontecer. Minha ginecologista foi clara... - ela virou-se, nossos olhares se encontraram - Cinco dias sem sexo.

- Entendi. Cinco dias... - murmurei em frustração, com desejo pulsando dentro de mim.

Addison sorriu de forma travessa, como se soubesse exatamente o que estava causando em mim. Ela se aproximou, seus lábios roçando suavemente os meus antes de sussurrar provocativamente.

- Mas quem disse que não podemos nos divertir de outras maneiras?

Um arrepio percorreu minha espinha enquanto eu a observava, um sorriso malicioso brincando em seus lábios.

Ela destrancou a porta, e saiu dando um tchauzinho com as mãos. Suspirei, voltando para perto da cama onde peguei minha camiseta a vestindo. Encarei a carta de Addison por cima do meu colete à prova de balas, e sorri.

Sai do quarto, indo para a sala.

Ao entrar na sala, observei cada rosto presente ali. Meu sogro, Oliver, estava sentado com elegância em seu terno italiano, as pernas cruzadas e o olhar perdido no teto. Kai, ao seu lado, mexia freneticamente no celular, com um sorriso travesso nos lábios. O gêmeo de cabelo azul cochilava sentado.

- O dia está quase acabando e você ainda não foi preso. A justiça nesse país é uma merda. - Oliver comentou, seu olhar ainda fixo no teto.

- Ramirez só conseguiu a ordem de captura recentemente. Ele vai me encontrar em breve. - sentei-me na poltrona de frente para ele.

- Você está bem calmo para alguém que está prestes a ser demitido e preso. - finalmente seu olhar se voltou para mim.

- No momento, serei suspenso enquanto as investigações começam. Depois, se provarem as acusações, ficarei preso até o julgamento. - expliquei, soltando um suspiro.

OBSESSÃO CRUELWhere stories live. Discover now