DEGUSTAÇÃO DE DRINK FROM ME

378 42 0
                                    

Reles mortais, eis que chego aqui para lhes trazer uma degustação, essa que é de apetecer o paladar refinado daqueles que estão dispostos a entrarem nos mistérios de como realmente seria as sórdidas palavras de Jeon Jeongguk para narrar o universo de fanfiction de Beba de Mim, vulgo Drink from Me. A versão original e completa podem ser encontrada durante uma simples caminhar nas penínsulas no site da Editora Euphoria, visto que podem encontrá-lo na versão do livro físico de Drink from Me com Thomás O'Neill sendo o narrador dessas prosas aqui feitas.

Estarei colocando no Scriv a versão compilada do livro de Drink from Me para fanfiction, caso queiram acompanhar é só me encontrarem no link da bio aqui do meu perfil.

Apreciem à vista e #domineteumestre para sempre. 🍷

PREFÁCIO

L'HISTOIRE DU GRAND SACRIFICE

✢ A História do Grande Sacrifício ✢


O primeiro eclipse de sangue surgiu em meados de 2.500 E.C, marcando os céus com o seu resplendor e trazendo a sua magia para criar o primeiro imortal filho de sangue. Não se sabe ao certo quantos outros mortais ele transformou até entender o seu propósito de criação, esse que passou a ser seguido, muitos séculos depois, pelos antepassados nômades. Nas tabuletas antigas, há uma pequena passagem das falas de um dos seus irmãos consanguíneos: criai os teus irmãos para dominarem os fracos, pois será com teus dons que seguirão os teus passos.

O primeiro imortal, filho de sangue com dons, possuía grandes poderes de controle psíquico, esse que pôde manter o seu reinado sobre seus irmãos durante muitos séculos. Contudo, a sua ambição tardou o desenvolvimento da raça e acarretou uma pré-extinção, visto que a própria natureza tratou de criar nossos predadores naturais: os filhos da lua, os homens-lobos.

Humanos marcados no nascimento pela lua cheia azul e transformados em lobos para combater o crescente descontrole da população dos filhos de sangue. Seus corpos cobertos por pelagem grossa, pele dura como rocha e dentes mais afiados que uma lança de estaca, suficiente para perfurar a derme de marfim de um vampiro. Quando em seu estado original, eram vistos como selvagens: pés descalços, cabelos cor de ébano, assim como seus olhos rasgados nas laterais, a tez tinha um leve tom avermelhado. Anos depois, foram descobertos mais alguns da mesma linhagem pelos exploradores humanos do Novo Mundo nas terras do outro lado do oceano. Esse fato foi o que desencadeou a Grande Guerra dos Místicos.

Cem anos, contados a partir do século XV, foi o que marcou o início do massacre dos nossos antepassados, manchando a nossa história não só com o nosso sangue, mas, também, os dos mortais. A razão pela qual hoje ainda existimos se dá ao sacrifício de um filho de cada um desses clãs. É em honra à imortal Jeon Manwol, que deu sua existência à grande lua cheia de sangue em prol do findar desta Guerra, que aceitamos os conselhos proféticos das suas quatro filhas, marcadas antes mesmo do nascimento de cada uma delas, com o Lobo, Gu Chanseong, denominadas, por eles, as sacerdotisas da lua, com um dom para ser usado pelos clãs para não haver mais enfrentamos entre as espécies.

A primeira filha nasceu durante aquele pacto de ambos, marcando o início da jornada das sacerdotisas, que só cessará quando todas estiverem reunidas. Onde cada uma possui a sua história e lenda a ser construída e seguida ao lado de um dos dois Clãs místicos, contudo, há que se escrever o seu caminho com um martírio em existência até encontrar o seu propósito de criação:

1º Sacerdotisa da Lua: A sua história é manchada com o sangue daqueles que estiverem próximos a ela, adaptando a sua energia e fisionomia para poder integrar em qualquer um dos clãs. Seu suplício é não criar vínculos afetivos, tornando a sua imortalidade solitária, o que acabará apenas quando a última das suas irmãs surgir, essa que será a primeira a ter seu vínculo de amor e proteção.

2º Sacerdotisa da Lua: Sua trilha segue pelo abandono até encontrar o clã que a acolha, já que tudo, que vê, acontecerá no futuro com o máximo de precisão possível. Está fadada a viver em um corpo de uma jovem menina que não conhece o máximo do seu potencial até que a última das suas irmãs surja, essa que a ajudará a encontrar o seu potencial máximo.

3º Sacerdotisa da Lua: Perdida em seu próprio mundo, os que estão à sua volta não entendem a sua capacidade de mergulhar em sua própria solidão, e seus pensamentos são miragens que a acompanham antes mesmo do seu despertar, trazendo-lhe apenas o conforto quando está sozinha. A existência do seu ser está talhada em percorrer a ascensão da última das suas irmãs.

4º Sacerdotisa da Lua: Seu destino é a escolha precoce, já que o seu sangue está marcado pela linhagem dos ancestrais criadores, esse que terá o vínculo eterno de proteção e servidão a ela. O silêncio a levará a criar seus próprios mecanismos para dizer o que sente; em seu processo de ascensão, sofrerá com suas dúvidas e certezas, essas que, estando erradas, poderão gerar uma nova guerra entre os clãs ou o progresso do que a acolher.

As quatro sacerdotisas da Lua são conectadas pelos seus dons, uma complementando a outra. O livre arbítrio será um sacrifício de todas as minhas filhas, murmuraram a vampiro e o lobo, em seus últimos suspiros, aos três mestres-criadores dos filhos de sangue e aos líderes da Lua. Em comum acordo, perante essas palavras, os Clãs decidem, então, criar um pacto que deve ser seguido para não haver mais guerras entre os místicos se não for de decisão das Sacerdotisas da Lua.

DRINK FROM ME ༌ JIKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora