[CONCLUÍDA | LIVRO FÍSICO NA EDITORA EUPHORIA]
DRINK FROM ME: APENAS UM VAMPIRO PODE AMAR PARA SEMPRE.
** DEGUSTAÇÃO DO LIVRO NO FINAL DA FANFIC.
Quando um vampiro ingere o sangue de outro, torna-se ligado àquele por toda a eternidade, criando assi...
"Ninguém será um verdadeiro parisiense se não souber usar a máscara da alegria quando estiver triste." — O Fantasma da Ópera
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devaneios por _emmagrant
#DomineTeuMestre 🥀
O cheiro adocicado invadiu minhas narinas, entranhando em meu cérebro e fazendo-me despertar do profundo sono silencioso e vazio. Com a visão ainda embaçada, tentei achar de onde vinha tal odor delicioso que deixava minha garganta pinicando. O vulto que passou diante dos meus olhos, levou o perfume com seu caminhar suave. Ergui-me do colchão com o corpo ainda pesado, meus ombros pareciam ter carregado dez sacos de arroz de uma vez só. Meus movimentos assustaram a mulher de cabelos acastanhados que recolhia minhas roupas pelo quarto.
— O acordei Jeon-ssi? — perguntou sussurrante ao passo em que apertara minhas vestes contra seu peito. As palavras que ela proferira fez seu hálito quente soprar em minha direção, mesmo com a distância, seu cheiro doce desceu rasgando em minha garganta.
Acompanhei, com tensão na espinha, seu peito inflar o ar, meu estômago revirava, protestava com uma fome assombrosa. Minha garganta estava seca como quando anda-se no deserto escaldante.
E foi tomado pela vontade de ter o gosto adocicado da pele da criada, ergui-me da cama, afastando os lençóis acetinados do meu corpo e caminhando até a mulher. — Não prefere vestir suas roupas, Jeon-ssi? — questionou mais uma vez assim que presenciou meu tronco desnudo e as pernas apenas cobertas pelas roupas de baixo.
Jamais teria levantado naqueles trajes na frente de uma criada, porém, nada conseguia parar meu corpo de tomar seu próprio rumo. Tive um pouco de autocontrole quando minha destra, por vontade própria, tocou o maxilar arredondado da serviçal; suas bochechas arderam, ficando vermelhas como duas maçãs maduras. Meus tímpanos tiniram, como se eu pudesse ouvir além da camada natural do áudio. Pude ouvir seu sangue fluir até as bochechas, encharcando os vasos com o líquido fluído e inundando a pele amarelada da mulher.
Acredito ter ficado um tanto imóvel nos poucos segundos em que a ação natural dela ocorreu, pois quando voltei a respirar, todo o seu cheiro doce arrebatou-me como um tapa no rosto e mesmo com a luta interna sobre os meus movimentos, não consegui evitar que meus dedos agarrassem seu pescoço.
O gemido abafado e a breve luta contra a minha mão, permitiu que mais sangue fluísse pelo corpo da criada. Naquele momento, já não conseguia entender que força sobrenatural me dominara e fazia-me ter tais atitudes.
No fundo do meu consciente ouvia sussurros, em total incentivo para que tomasse em uma única mordida o pescoço da mulher.
