Capítulo 2

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°~

Ao chegar em casa, Porchay correu para o quarto de sua avó. A qual, sentava sobre a sua poltrona a espera do neto.

Quando o garoto a viu, deu um sorriso lindo para a mais velha, que fez o mesmo para retribuir. Chay abraçou ela na hora, em busca de recarregar as suas energias.

- Estava com saudades! - Chay murmurou à mais velha.

- Mas já? Foram apenas algumas horas longe.

- Deixe-me ficar ao seu lado para sempre, vovó. - Chay se ajoelhou em frente à poltrona, observando a sua avó sorrir.

- Para sempre? - Chay assentiu. - Não, querido, para sempre eu não posso ficar. Eu tenho outros mundos para explorar.

- Não quero que a senhora explore outros mundo, fique aqui e me ensine sobre o mundo.

- Chay, eu não vou viver para sempre. - O garoto deitou a cabeça sobre seu colo. - Tão novinho, e tão problemático.

A mulher murmurou acariciando seus cabelos, enquanto seu neto fazia um bico, recebendo as carícias de sua avó.

- Banguecoque há tantas pessoas bacanas, poderia sair para tentar encontrar alguém!

- Eu não preciso de mais ninguém, além de você!

- Porchay, abra seu coraçãozinho de pedra e vá procurar alguém que possa cuidar de você.

- Meu coração só é aberto para você, Nana, por favor não me pressione.

- Tudo bem, então. Agora vá tomar banho para que possamos almoçar juntos!

Porchay suspirou, levantando-se do chão e beijando a testa da avó antes de se dirigir ao banheiro...

- Eu só quero ficar perto de você, Nana. Não sei como lidar com as pessoas desse mundo. - Chay murmurou carente, vendo um sorriso genuíno de sua avó.

- Você é forte, meu amor. Mas não precisa carregar o peso do mundo sozinho. - A mais velha rebateu carinhosamente.

Enquanto Porchay se preparava para o banho, sua avó permaneceu na poltrona, perdida em pensamentos. A solidão que pesava sobre seu neto não escapava à sua percepção.

Após o banho, Porchay voltou ao quarto da avó, onde a mesa já estava posta para o almoço. Sim, às vezes eles faziam as refeições na mesa de centro do quarto de Nana.

- Sente-se, querido. Como foi à escola hoje?

- Não sei por que as pessoas têm que ser tão complicadas.

‐ Às vezes, as pessoas são o que precisamos para encontrar um pouco de paz. Não se feche para as possibilidades, meu amor.

- Possibilidades de quê? Qualquer brecha será para eu me destruir mais e mais. Não quero mais ninguém em minha vida.

- Você ainda precisa viver, Porchay...

Durante o almoço, Nana tentou novamente plantar sementes de esperança no coração de Porchay, enquanto ele comia em silêncio, absorvendo as palavras da avó.

- Lembre-se, a vida é feita de encontros e despedidas. Não deixe que o medo o impeça de viver plenamente. - A mulher insistia em fazê-lo refletir.

Após o almoço, Porchay recolheu os pratos, agradecendo silenciosamente pela companhia de sua avó. Enquanto ele se retirava para seu quarto, o olhar da avó o seguia com uma mistura de amor e preocupação.

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