Capítulo 9.

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O grupo partiu para o acampamento em um dia ensolarado. O caminho sinuoso pela estrada florestal proporcionava uma paisagem deslumbrante, com árvores altas e exuberantes que se estendiam em ambos os lados. O ar fresco da floresta invadiu o veículo enquanto eles avançavam em direção ao destino.

Dentro do carro, haviam: Kim, Chay, Pete, Macau, Tankhun e Vegas. As conversas animadas ecoavam, misturadas com risos e antecipação.

Pete, um dos organizadores do acampamento, distribuía informações sobre o que esperar e os tipos de atividades planejadas. Chay, em seu canto, observava a paisagem, enquanto o Theerapanyakul parecia decidido a provocá-lo o dia todo...

- O que acha de apreciarmos a natureza juntos, Chay? - O mais velho implicou, e o garoto revirou os olhos.

- Apreciar a natureza não é o meu forte.

- Quem sabe você não encontra um esquilo para fazer amizade. - Kimhan ditou, em um tom provocativo.

- Prefiro os esquilos à sua companhia.

- Depois dessa, eu chorava... - Macau ditou.

Ao chegarem ao local do acampamento, a visão era espetacular. Uma clareira ampla cercada por árvores majestosas, com tendas coloridas dispostas artisticamente.

- Bem-vindos, pessoal! Estamos no coração da natureza agora.

- Isso aqui parece um cenário de filme! - Vegas comentou.

- Quem diria que você teria a chance de se tornar um verdadeiro aventureiro, Chaychay. - O Theerapanyakul murmurou mais uma vez, implicando com Chay.

- Não enche.

À medida que montavam as barracas, Kim não perdia a oportunidade de tirar Chay do sério, seja dando sugestões absurdas ou fazendo piadas sobre suas habilidades de acampamento.

O clima de provocação estava presente, mas, aos poucos, parecia que Kim estava tentando se conectar de uma maneira peculiar.

A noite chegou, e a fogueira central se tornou o ponto de encontro para histórias, músicas e atividades em grupo.

O fogo iluminava o rosto dos participantes, enquanto o céu noturno se enchia de estrelas.

- Quem sabe o Chay não nos surpreende com uma história assustadora. - Macau sugeriu, e o outro franziu o cenho.

- Você acha que sou um contador de histórias?

- Pode ser que esconda talentos surpreendentes. - Kim ditou em um tom perverso.

Durante a noite, as atividades em grupo continuaram. Pete organizou jogos e desafios, buscando integrar todos os participantes.

Chay, apesar de inicialmente resistente, acabou se envolvendo nas brincadeiras.

No meio das risadas e das histórias ao redor da fogueira, Chay notou o Theerapanyakul olhando para ele de maneira mais silenciosa.

Um olhar que parecia querer dizer algo além das provocações habituais.

- Às vezes, é bom deixar a guarda baixa, Chay...

- O que você quer dizer com isso? - Chay indagou o encarando de volta.

- A vida é mais do que resistir o tempo todo. Às vezes, é preciso aceitar o calor da fogueira, mesmo que isso signifique se abrir um pouco...

Chay ficou em silêncio por um momento, ponderando sobre as palavras de Kim, enquanto as chamas dançavam.

A noite avançou, e Pete sugeriu que todos fossem descansar em suas barracas, e o grupo dispersou-se gradualmente.

Chay e Kim se encontraram novamente ao lado da barraca deles. Sim, eles iriam dormir juntos. A barraca de Chay, ficou para Somchai, que também estava na viagem.

Amor Inesperado Kde žijí příběhy. Začni objevovat