Capítulo 7.

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Chay andava tranquilamente pelos corredores de sua casa. Ele havia acabado de tomar banho, ele estava vestido ao seu pijama favorito.

Na intenção de assistir um filme antes de dormir, até porque era Domingo. Ele passou o dia todo em casa, sem ver absolutamente ninguém a não ser a sua avó. Somchai também o seguia, ele ama o Chay e se sente na obrigação de cuidar do dono.

Ao descer a escada, escutou murmúrios de muitas pessoas e ele quis surtar quando viu quem eram as pessoas.

São as mesmas que ele vê todo santo dia.

- O que está acontecendo aqui?

- Era festa do pijama, é? - Macau indagou confuso, ao ver o garoto aparecer.

- Eu chamei eles para que pudesse ficar com você, você disse que iria assistir um filme, então convidei eles para fazer companhia! - Nana ditou, e Chay olhou para a sua avó, pedindo socorro pelos olhos.

- Se quiser, podemos ir embora... - Pete murmurou levantando-se.

- Não, o Chay está super feliz com a presença de vocês!

O garoto tentou demonstrar essa felicidade, mas era impossível.

- Vão se ajeitando no quarto dele, que eu irei preparar alguns lanches para vocês!

Dando meia-volta, Chay procurou seu cachorro que até então estava sentado aos seus pés.

Somchai agora estava sendo acariciado por Kim. Era para mordê-lo Somchai, não receber as suas carícias.

O Kittisawad subiu, e todos aqueles o seguiram até o seu quarto. Estavam Macau, Kim, Vegas e Pete. Tankhun não estava.

O quarto de Chay é o lugar que ele passa mais tempo, então tem que estar sempre organizado. Ele detesta desorganização.

Ele ama literatura, por isso uma estante enorme de livros e mais livros pela mesa. Havia um violão ao lado de sua cama.

- O seu quarto é o oposto de você! - Vegas proferiu.

- Onde você guarda os corpos? - Kim brincou, e Chay queria matá-lo, para mostrá-lo onde é que ele esconde.

- Idiota.

- Você não aparenta gostar de nós! - O Pongskorn proferiu, chamando a atenção de todos.

- E de fato não gosto de ninguém. O que faz pensar que eu gostaria? Foi a minha avó quem os convidou. - Chay rebateu.

- Dar para baixar mais a bola, querido? Estamos tentando aproximar de você, e você vive sendo grosso com a gente. - O Pongskorn disse já irritado.

- Eu não estou pedindo nenhum tipo de caridade, e deixo bem claro que eu não preciso de nenhum de vocês! - O Kittisawad ditou firmemente, olhando para o namorado de Vegas.

- Ninguém na vida consegue viver sem depender de outras pessoas. Não vai ser você a pessoa que irá viver sozinho para sempre... - O Kornwit puxou o namorado, pois ele era um pouco barraqueiro.

- Quem te garante que não? Ou você acha que seremos grandes melhores amigos? - Chay soltou sarcasticamente. - Patético.

Pete tentou se desvencilhar dos braços de seu namorado, mas não conseguiu.

- Será que podemos assistir o filme agora? - Macau indagou baixinho, com medo de ganhar um fecho.

- Eu irei para casa... - Pete disse. - Para mim perdeu a graça!

- É, eu também preciso ir, vamos Macau? - Vegas ditou, seguindo o namorado.

- Sim, Tchau, Chay!

Os três saíram do quarto, deixando Kim e Porchay sozinhos ali. O Theerapanyakul apenas ignorava a sua presença, e brincava com o cachorro, que parecia adorá-lo.

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