Amor Inesperado

Capítulo 27.

Amor.

Cuja a definição é uma emoção complexa e multifacetada que envolve sentimentos intensos de afeição, carinho, atração e comprometimento.

Ele pode se manifestar de várias maneiras, como o amor romântico, o amor filial, o amor fraternal e o amor platônico. Pode ser expresso por meio de gestos, palavras, cuidado e apoio.

Porchay não sabia o que era amor, até conhecer Kim...

A pessoa que poderia muito bem ter feito ele sofrer muito, mas escolheu compreendê-lo, ensiná-lo e ouvi-lo.

Ele poderia ser apenas mais uma pessoa que queria brincar com os sentimentos de Chay, mas ele decidiu amar, cuidar e protegê-lo. Era estranho para Porchay, ter um relacionamento justamente com uma pessoa que ele pensou ser um idiota, e ele é, mas... é diferente.

Seu coração acelera quando o vê, o seu rosto cansa de tanto sorrir. Sua mente voa, quando ele começa dizer coisas que mexe ainda mais com seu coração.

Ele conseguiu despertar sentimentos e emoções de Chay, consegue fazer ele rir de suas bobagens, o irrita, e ainda recebe carinho dele...

Porchay, é alguém de extrema importância para Kim. Ele é a pessoa que o Theerapanyakul deseja ter por perto até o fim de suas vidas.

É como se Chay fosse uma energia para a seu corpo, a sua vida. Se ele estiver se sentindo cansado, não estiver se sentindo bem, é só correr para os braços dele, ele o acolherá.

Ele iria aquecê-lo, irá enfiá-lo debaixo de seu cobertor e colocá-lo para dormir em instantes. Além de fazer carícias em seus cabelos.

O Theerapanyakul acha que amar é tão bom, mas a sensação de estar sendo amado, é melhor ainda.

A sensação de sentir que há uma pessoa cuidando de você, é surreal. E é isso que ele quer que o Kittisawad sinta, ele quer amá-lo até Porchay enjoar de sua face.

Agora, ambos estavam sentados afastados do pátio do colégio. Era intervalo, e os dois estavam cansados, a semana de prova estava sendo exaustiva.

Chay sentava entre as pernas do namorado, ambos sentados sobre um muro, enquanto relaxavam com a presença um do outro. O Kittisawad com a cabeça apoiada em seu peito...

- Hoje é o fim das provas. - Kim murmurou, afagando os cabelos lisos de Chay.

- Não vejo a hora de tudo acabar.

- Eu estou receoso...

- De quê? - O Kittisawad indagou confuso.

- Tenho medo de me afastar dos meninos, e de você. - Chay encarou a face do namorado, sorrindo fraco.

- Somos namorados agora, você mora ao lado da minha casa. E vocês são amigos há anos, não vai ser agora que irão se separar...

- Você quer entrar em qual universidade? - Kim questionou, e Chay pensou.

- Chulalongkorn!

- Tem que ter inteligência para entrar lá, viu? É uma das mais difíceis.

- Está me subestimando?

- Não, jamais, eu sei que você tem muita capacidade para adentrar lá! - O Kittisawad sorriu, deixando um beijo em sua mandíbula.

- Vamos comigo?

- Eu? - O Theerapanyakul negou. - Não há chance alguma...

- Óbvio que há, tenta pelo menos, eu ajudo você!

O mais novo o incentivou, fazendo Kim sorrir para ele.

- Aí, podemos comprar um apartamento e morarmos juntos!