Quando Kim acordou no dia seguinte, ele estranhou por estar sozinho. Geralmente, o Kittisawad amanhecia grudado nele, em seus dias de folgas.
Mas ele não estava ali na cama, e provavelmente, nem estava em casa.
O Theerapanyakul respirou fundo, levantando-se, e a maldita pressão em seu peito estava lá, como todos os dias, dentre 3 meses.
Kim se nega ir ao hospital, por medo, mesmo sabendo que ele não está bem, e que precisa ir urgentemente fazer exames.
Ele sente falta de ar, fadiga, dificuldade para respirar e seu coração às vezes fica muito acelerado, como se fosse pular de seu peito.
Chay tenta arrastá-lo ou tentar fazer com o que ele diga o que sente, mas sempre diz que está tudo bem.
Ao levantar-se da cama, ele pegou seu celular, havia mensagem de seu noivo, dizendo:
"Me perdoe, mas tive que voltar ao hospital urgente. Chego em casa às 8h. Te amo!"
Já são quase 10h e ele ainda não chegou. Ele deve estar muito ocupado.
Após um banho morno, deitou-se sobre a cama ao sentir-se um pouco fraco.
Kim respirou fundo, tentando ignorar a sensação de fraqueza que o dominava. Ele sabia que precisava se cuidar, mas o medo de descobrir o que estava acontecendo com sua saúde o paralisava.
Enquanto tentava afastar os pensamentos sombrios, o celular de Kim tocou.
Era uma ligação de Porchay. Ele atendeu imediatamente, ansioso para ouvir a voz do noivo."Chay, onde você está?" Kim perguntou assim que atendeu, sua voz carregada de preocupação.
"Me desculpe por não ter chegado em casa ainda, meu amor. A situação no hospital ficou complicada e precisamos fazer alguns procedimentos extras. Mas eu já estou subindo agora." A voz de Porchay soava cansada, mas calma.
Kim suspirou aliviado ao ouvir as palavras reconfortantes de Porchay.
"Tudo bem, eu entendo, amor." Kim respondeu, tentando transmitir toda a sua preocupação e amor através das palavras.
Depois de desligar o telefone, Kim sentiu um misto de alívio e apreensão. Ele estava ansioso para ver Porchay.
Ele levantou-se, decidido ir encontrar com seu noivo. Mas talvez seria uma péssima ideia, já que o seu rosto, estava visivelmente abatido.
Porchay perceberia fácil, que ele não estaria bem.
Quando ele ia abrir a porta, o Kittisawad abriu. Sua bolsa, chaves em uma de suas mãos e um copo com suco, além de estar com um prato cheio de salgados. Os cabelos levemente bagunçados e seus óculos sobre o cabelo.
Chay analisou o seu rosto todinho, dos pés à cabeça. Nada passa despercebido.
- Vamos, conte-me, o que você tem? - Chay entrou, colocando as suas coisas sobre a mesa, voltando a encarar o mais alto. - Não dormiu bem? Você sente alguma coisa, Kimhan? Fala alguma coisa. - O Kittisawad ditou, começando a ficar nervoso.
- Você não deixa eu falar, e eu estou bem.
- E por que você está com essa cara?
- Que cara, Chay? Estou normal. - Mentiu olhando nos olhos do noivo.
- Chay? - O mais novo indagou confuso, e o Theerapanyakul engoliu seco. - Não minta para mim. O que houve?
- Eu estou bem, eu te juro que eu estou bem.
Chay cerrou seus olhos, antes desviar seu olhar e seguir para seu quarto, deixando-o para trás.
Não é momento para birras. Kim realmente precisa dele agora.
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Amor Inesperado
RomancePorchay Kittisawad, um jovem solitário e desconfiado, deixa para trás sua vida em Los Angeles, para tentar largar o passado, que para ele é um pesadelo. Embarca para Banguecoque juntamente com a sua avó, para tentar esquecer tudo que ele já passou. ...