Capítulo 40.

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Quando Kim acordou no dia seguinte, ele estranhou por estar sozinho. Geralmente, o Kittisawad amanhecia grudado nele, em seus dias de folgas.

Mas ele não estava ali na cama, e provavelmente, nem estava em casa.

O Theerapanyakul respirou fundo, levantando-se, e a maldita pressão em seu peito estava lá, como todos os dias, dentre 3 meses.

Kim se nega ir ao hospital, por medo, mesmo sabendo que ele não está bem, e que precisa ir urgentemente fazer exames.

Ele sente falta de ar, fadiga, dificuldade para respirar e seu coração às vezes fica muito acelerado, como se fosse pular de seu peito.

Chay tenta arrastá-lo ou tentar fazer com o que ele diga o que sente, mas sempre diz que está tudo bem.

Ao levantar-se da cama, ele pegou seu celular, havia mensagem de seu noivo, dizendo:

"Me perdoe, mas tive que voltar ao hospital urgente. Chego em casa às 8h. Te amo!"

Já são quase 10h e ele ainda não chegou. Ele deve estar muito ocupado.

Após um banho morno, deitou-se sobre a cama ao sentir-se um pouco fraco.

Kim respirou fundo, tentando ignorar a sensação de fraqueza que o dominava. Ele sabia que precisava se cuidar, mas o medo de descobrir o que estava acontecendo com sua saúde o paralisava.

Enquanto tentava afastar os pensamentos sombrios, o celular de Kim tocou.
Era uma ligação de Porchay. Ele atendeu imediatamente, ansioso para ouvir a voz do noivo.

"Chay, onde você está?" Kim perguntou assim que atendeu, sua voz carregada de preocupação.

"Me desculpe por não ter chegado em casa ainda, meu amor. A situação no hospital ficou complicada e precisamos fazer alguns procedimentos extras. Mas eu já estou subindo agora." A voz de Porchay soava cansada, mas calma.

Kim suspirou aliviado ao ouvir as palavras reconfortantes de Porchay.

"Tudo bem, eu entendo, amor." Kim respondeu, tentando transmitir toda a sua preocupação e amor através das palavras.

Depois de desligar o telefone, Kim sentiu um misto de alívio e apreensão. Ele estava ansioso para ver Porchay.

Ele levantou-se, decidido ir encontrar com seu noivo. Mas talvez seria uma péssima ideia, já que o seu rosto, estava visivelmente abatido.

Porchay perceberia fácil, que ele não estaria bem.

Quando ele ia abrir a porta, o Kittisawad abriu. Sua bolsa, chaves em uma de suas mãos e um copo com suco, além de estar com um prato cheio de salgados. Os cabelos levemente bagunçados e seus óculos sobre o cabelo.

Chay analisou o seu rosto todinho, dos pés à cabeça. Nada passa despercebido.

- Vamos, conte-me, o que você tem? - Chay entrou, colocando as suas coisas sobre a mesa, voltando a encarar o mais alto. - Não dormiu bem? Você sente alguma coisa, Kimhan? Fala alguma coisa. - O Kittisawad ditou, começando a ficar nervoso.

- Você não deixa eu falar, e eu estou bem.

- E por que você está com essa cara?

- Que cara, Chay? Estou normal. - Mentiu olhando nos olhos do noivo.

- Chay? - O mais novo indagou confuso, e o Theerapanyakul engoliu seco. - Não minta para mim. O que houve?

- Eu estou bem, eu te juro que eu estou bem.

Chay cerrou seus olhos, antes desviar seu olhar e seguir para seu quarto, deixando-o para trás.

Não é momento para birras. Kim realmente precisa dele agora.

Amor Inesperado Where stories live. Discover now