Capítulo 36.

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A manhã começou com Kim espirrando horrores, encolhido nos braços de Porchay. O qual rapidamente, levantou-se e foi procurar um remédio para ele.

O Theerapanyakul ainda não tinha febre, mas tava com indícios que iria ter em breve. Já que o seu corpo parecia meio mole.

- Minha garganta está doendo horrores... - O Theerapanyakul ditou rouco.

- Você já estava começando a ficar resfriando, sim? - O Theerapanyakul assentiu, selando a testa contra o peito do namorado. - Tome isso, vai ajudar a aliviar a garganta.

Disse o mais novo, entregando uma xícara de chá quente para Kim.

Os dois permaneceram juntos na cama, Chay cuidando carinhosamente do namorado doente.

- Você deveria ter me avisado que estava se sentindo mal ontem. Eu teria evitado a serenata molhada. - Chay riu, passando a mão pelos cabelos de Kim.

- Eu queria fazer algo especial para você.

- Acabei fazendo especial para todos, com o balde d'água. - O Kittisawad rebateu, rindo. - Acho que hoje você não está bem para acompanhar os seus pais ao templo...

- O quê? - O outro levantou-se em um pulo, olhando para Chay. - Nós vamos sim, não quero perder nossas bênçãos, amor.

- Mas você não estava todo manhoso aqui.

- Eu não vou perder nossas bênçãos, vamos! - O Theerapanyakul quase surtou, fazendo o namorado rir. - Você precisa me vestir, porque eu estou dodói.

Chay sorri, concordando em acompanhar Kim ao templo, mesmo que esteja um pouco dodói. Ele ajudou Kim a se vestir com cuidado, escolhendo roupas confortáveis para o dia especial.

- Vamos lá, meu tigre faminto. Vou te deixar tão apresentável que nem o monge vai perceber que você está um pouco dodói.

O mais novo comentou, penteando os cabelos do namorado, que começava a se encostar em seu corpo.

Ao chegar ao templo, o monge conduziu Kim e Chay até o altar no tranquilo templo budista, onde o clima é impregnada com o aroma suave do incenso.

O casal se posiciona diante do monge, segurando as mãos um do outro com carinho.

- Bem-vindos, queridos filhos. Hoje, estamos reunidos para abençoar o amor que nutrem um pelo outro.

Ele inicia as recitações de sutras, suas palavras ressoando no silêncio sagrado do templo. As vibrações sonoras parecem preencher o espaço, envolvendo o casal em uma aura espiritual.

- Que esta água purifique seus corações, trazendo harmonia e renovação ao seu amor. - O monge diz, e asperge água benta sobre o casal.

Kim e Chay, trocam olhares cheios de significado, enquanto a água benta reflete a luz suave das velas.

- Que suas vidas estejam entrelaçadas como estas águas sagradas, fluindo em harmonia e compaixão.

Após as recitações, o monge entrega pequenos amuletos sagrados ao casal.

- Estes amuletos são símbolos de proteção e prosperidade. Que os guiem em sua jornada juntos. - O homem com a túnica laranja, proferiu.

- Agradecemos por suas bênçãos, Venerável. - O Kittisawad reverenciou, juntamente com o namorado.

- Que possamos honrar este momento sagrado em nosso coração. - O Theerapanyakul completou, seguidamente.

Com os amuletos em mãos, o casal se retira do templo, abraçando a serenidade que a cerimônia trouxe, prontos para trilhar o caminho da vida com uma nova luz em seus corações.

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