Amor Inesperado

Capítulo 43.

- Onde você estava? Já estava com saudades... - Kim murmurou, ao ver o noivo entrar. - Eu estava começando a me sentir sozinho.

- Me perdoe, eu estava atendendo uma outra pessoa. - Chay explicou, retirando o jaleco. - Você se sente bem? Já jantou?

- Estou bem e já jantei! - Kim respondeu, olhando o mais novo retirar os óculos para poder coça-los. - Me desculpe...

- Pelo o quê? - O Kittisawad limpou seus óculos, enquanto tinha sua atenção voltada para o outro.

- Por eu ter ficado dodói. Você ficou comigo o tempo inteiro, deve estar exausto agora!

E, de fato, ele estava. Porchay estava com uma exaustão absurda.

O Kittisawad soltou o ar pesado, colocando os seus óculos e se aproximando do outro, dando-lhe um abraço.

- Ver você bem, é mais importante do quê qualquer outra coisa. - O Kittisawad balbuciou em um tom carinhoso, penteando os cabelos bagunçados do Theerapanyakul.

- Eu te amo, minha vida! - O mais velho murmurou, recebendo as carícias do noivo.

- E eu te amo mais do que tudo, meu amor. - Chay respondeu com sinceridade, beijando suavemente a testa de Kim. - Vou sempre estar aqui para cuidar de você, não importa o que aconteça, ok?

Kim assentiu, abraçando ainda mais a cintura do seu namorado.

- Quando eu vou ter alta?

- Provavelmente amanhã.

- Amanhã? Isso é ótimo! - Kim sorriu, animado com a perspectiva de voltar para casa.

- Sim, os médicos estão satisfeitos com o seu progresso. Mas ainda precisamos fazer alguns exames finais para garantir que está tudo bem antes da alta. - Chay explicou, acariciando o rosto de Kim com ternura.

- Tudo bem, vou fazer o que for necessário. Só quero voltar para casa logo. - O Theerapanyakul respondeu, expressando sua ansiedade em retornar à sua casa.

- Vai ficar tudo bem, meu amor. - Chay assegurou, beijando os lábios de Kim com carinho.

Ouviram batidas na porta, fazendo Chay se afastar rapidamente de Kim. Ele não poderia ser visto agarrando o seu paciente.

Mas era apenas Nana, juntamente com Somchai, que estava com ela por essas semanas.

Eles não poderiam deixar o cachorro sozinho no apartamento, então Chay decidiu deixá-lo com a sua avó. A qual não se importou, e concordou cuidar do cachorro de bom agrado.

- Licença, eu trouxe o Somchai para ver os pais, ele estava tão tristonho! - Nana murmurou, entrando no quarto. - Me desculpe, não poder ter vindo antes, querido, mas é que o Joseph veio da Itália, e está hospedado na minha casa. É sua primeira vez na Tailândia, precisava orientá-lo de alguma coisas.

- Joseph? Quem é Joseph, vovó? - O Kittisawad perguntou intrigado.

- Meu namorado. - Nana respondeu gentilmente, fazendo Kim rir da expressão de seu namorado.

- Mas vovó... - Chay riu nervosamente, incrédulo.

- O que foi? Achou mesmo que eu iria morrer solteira?

- Com certeza.

Enquanto Chay debatia com a sua avó sobre o suposto namorado, Kim brincava com Somchai, o qual choramingava ao ver o dono.

Somchai, por sua vez, parecia estar aproveitando a atenção e o carinho de Kim ao máximo, abanando o rabo e demonstrando toda a sua gratidão pelo afeto recebido.