Capítulo 13.

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Kim e Chay já estavam acordados há quase 1h, ambos levantaram-se e tomaram café, mas decidiram voltar a deitar.

Estava em um tempo chuvoso. A chuva caía intensamente, batendo no telhado da casa. O Kittisawad tentava manter-se acordado, mas ele estava com tanto sono.

Ele só havia acordado para comer, e porque Kim estava com ele. Ele mexia em seu celular entretido, sorrindo para a tela do smartphone.

Quando Chay percebeu, observou o sorriso do moreno crescer a cada segundo. O Kittisawad pegou seu celular, não havia mensagens no grupo, ele não estava conversando no grupo.

Nem um dos meninos estavam online no momento. Com quem ele conversava para estar sorrindo feito um idiota?

- Perturbado...

- Hm? - Kim murmurou, olhando-o.

- Com quem você está conversando?

- Não é do seu interesse. - O Theerapanyakul implicou sorrindo, e o outro cerrou os olhos.

- Quem é?

- Nossa, que ciumento...

- Não é ciúmes, otário. É curiosidade, mas eu também não quero mais saber! - Chay virou-se para o lado oposto.

- Que dramático! Eu só estou conversando com a minha prima, quer ver?

- Eu não ligo com quem você conversa ou não. Não me interessa!

- Não parecia isso, alguns segundos atrás. - Kim sussurrou em seu ouvido.

- Não gosto que sussurem em meu ouvido... - Chay resmungou, e o outro sorriu. - Por que você não vai para casa, e me deixa em paz?

- Eu irei ficar em casa sozinho, sendo que aqui eu tenho você. - O Kittisawad o julgou pelo o olhar. - Chuva, eu e você, é igual a conchinha.

- Eu tenho cara de quem gosta de dormir de conchinha, idiota?

- Você tem cara de quem nunca fez nada radical na vida.

Porchay virou-se totalmente para o garoto, sorrindo.

- O que é radical para você? - Porchay indagou ao outro, que sorriu travesso.

- Radical? Hmm, talvez... pular de paraquedas ou escalar uma montanha.

Kim parecia ponderar por um momento, e então, com um brilho travesso nos olhos, sugeriu:

- Ou talvez algo mais próximo... como dar um mergulho na piscina durante essa chuva?

Chay o encarou, surpreso pela proposta inusitada. A chuva batia nas janelas, convidando-os para algo diferente e, quem sabe, radical.

O Kittisawad, ainda surpreso, perguntou:

- Você é louco?

- Só um pouquinho. E você?

- Eu te odeio. - O Theerapanyakul sorriu.

- Vamos?

Chay suspirou fundo, e levantou-se, colocando as suas pantufas fofas. Ele é alguém que não gosta de crianças, mas que é a própria.

- Se eu ficar resfriado, eu conto para a vovó...

- Eu cuidarei de você, caso isso aconteça. - Kim ditou sorrindo, fazendo com que o outro desse um sorriso fraco.

- Vamos...

Tudo se repetindo novamente...

Ele se apaixonando, depois irá amá-lo e depois de ele conseguir o que quer, ele irá deixá-lo.

Amor Inesperado Where stories live. Discover now