Capítulo 4.

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Porchay entrou no colégio, acompanhado da avó. Chamando atenção de algumas pessoas ali, já que para uma pessoa fria demais, ele estava agarrado à sua avó.

A qual iria resolver algumas questões no colégio, como por exemplo: Sobre o comportamento no colégio. Além de querer saber como está sendo interação dele com outros alunos, e ela iria dar uma palestra.

- Meu querido, não se preocupe, vou resolver essas questões rapidinho. - Nana murmurou.

- A senhora irá embora sem mim? - O neto indagou olhando em seus olhos.

- Não, eu irei esperar você. Eu tenho uma pequena reunião com o diretor!

Porchay apenas assentiu, mantendo sua expressão impassível. Sua avó se dirigiu à sala da direção, determinada a lidar com as preocupações sobre o comportamento de Porchay e seu relacionamento com os colegas.

Enquanto isso, alguns alunos cochichavam entre si, intrigados com a presença da avó de Porchay no colégio. O ambiente estava impregnado de curiosidade sobre o que estava acontecendo.

Chay se dirigiu à sua sala, e no corredor encontrou Kim, o qual estava entretido no celular. O Kittisawad passou pelo garoto, entrando na sala, sentando-se no mesmo lugar de sempre.

O Theerapanyakul não demorou sentar-se ali ao seu lado, mexendo em seu celular. Porchay prestou atenção na pessoa ao seu lado.

Os cabelos são grandes e lisos, a sua mandíbula é bem marcada e inclusive elas estão travadas. Ele aparenta estar bem tenso no telefone.

Chay nem havia percebido que que estava hipnotizado pelo Theerapanyakul. Ele soltou um murmúrio frustrado, olhando para o Kittisawad, o qual fingiu estar focado em outro lugar.

- Porra de internet ruim... - O Theerapanyakul ditou irritado.

Porchay, mesmo sem querer, captou a frustração de Kim. No fundo, algo nesse momento intrigou o garoto reservado.

- Problemas com o celular?

- Sim, a droga desse sinal aqui está horrível.

O olhar deles se cruzou por um breve momento, e Porchay, surpreendentemente, decidiu agir de forma diferente.

- Tente usar o meu. Às vezes, a conexão é melhor. - Chay entregou seu celular.

Kim ficou surpreso com a atitude de Porchay, mas pegou o celular, agradecendo com um aceno de cabeça. Ele ficou intrigado com a foto ousada na tela do celular de Porchay, não conseguiu evitar um sorriso malicioso.

Seus olhos deslizaram pela imagem, capturando cada detalhe provocante. Coxas, clavícula e peito.

- Interessante escolha de imagem. Não esperava que você tivesse esse lado... revelador. - O mais velho provocou, mordendo os lábios.

Porchay, mantendo sua expressão inabalável, respondeu com frieza.

Seus olhos, por um breve momento, se encontraram, criando uma tensão sutil entre os dois.

- As pessoas costumam ter facetas que você não imagina à primeira vista. Não tire conclusões precipitadas. - Chay rebateu, e o garoto quis beijá-lo.

O mais velho  devolveu o celular, ainda sorrindo, mas agora com um toque de curiosidade em seus olhos.

- Talvez você seja mais interessante do que aparenta ser. Estou ansioso para descobrir essas facetas escondidas.

- Tenho certeza que você, não terá essa oportunidade!

- Não tenho nenhuma chance? - Kim questionou incrédulo, olhando para os lábios do herdeiro.

Amor Inesperado Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt