oneshot - Hanayama Kaoru

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Notas da autora: nomeei a protagonista e dei algumas características físicas para ela, espero que não se incomode. Acho que acabei mudando completamente a ideia inicial, me desculpe.

 Acho que acabei mudando completamente a ideia inicial, me desculpe

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Mia

Onde estava com a cabeça quando decidi me envolver nisso? Em plena madrugada de uma sexta-feira tive que interromper a minha preciosa noite de sono para lidar com os “problemas” dos meus vizinhos. Naquele horário em específico, eu não estava planejando deixar o conforto da minha cama, para ir discutir com aquele projeto de cidadão de bem, não, eu pretendia continuar ignorando e tentando dormir. Mas, acontece que ele cruzou todos os limites quando decidiu invadir minha propriedade e derrubar o meu único jarro de plantas, aquilo foi demais.

O primeiro aviso foi dado quando acendi as luzes externas, elas geralmente eram eficazes para afastar os vândalos que frequentemente me davam dor de cabeça com aquelas coisas que eles chamavam de "arte", as minhas paredes eram exceção na vizinhança. Mas, aparentemente, não foram o suficiente, pois o invasor continuou causando mais danos ao meu lar, mesmo com o refletor praticamente ofuscando qualquer direção que ele decidisse olhar. Foi quando o segundo aviso foi lançado. Fiz questão de agarrar a barra de ferro que o meu irmão havia deixado para trás de sua mudança, a arrastei pelo chão enquanto caminhava até a porta dos fundos. Com uma expressão severa abri aquela porta com tanto ódio que poderia sentir queimando dentro do meu peito, a coitada da porta fez um barulho como se tivesse acabado de se partir em vários pedaços por culpa da quantidade de força que coloquei naquele empurrão. Em passos largos caminhei até o indivíduo, ainda não estava 100% acordada, mas não seria necessário esperar.

Eu preciso ensinar essas crianças como resolvemos as coisas na minha área!

Uma cena inusitada de se ver, outra vez o cão de caça do grupo Hanayama estava invadindo a minha área, trazendo consigo possíveis problemas.

— sabe que o que está fazendo é crime. — reclamei, senti o vento gélido soprando os fios soltos sobre a minha testa. Em momentos como esse, a aparência é o último quesito da minha lista de prioridades. Eles vão me indenizar, mas dessa vez eu não vou simplesmente deixar isso acabar por aqui. Não, vou até o final se for preciso para ter um pouco de tranquilidade.

Estava um frio do caralho naquela madrugada, as roupas que estava usando eram trapos tão finos que não me ajudariam de nada. Descalça e com uma aparência nada amigável, adicionei uma barra de ferro e algumas olheiras, que deram um charme perfeito ao que acredito ser a aparência de uma pessoa beirando o seu próprio limite, preparada para partir para cima de um homem poderoso. Já estava exausta de todas essas situações. Ter ganhado do meu irmão uma casa na área mais perigosa de Tóquio foi a minha sina, tinha que lidar com todo o tipo de pessoa.

— não se meta nisso. — Kisaki como sempre querendo me dar ordens na minha própria residência. Em outras circunstâncias eu iria ignorar e deixar que ele resolvesse o próprio problema, o outro cara também aparentava ser de uma gangue pela forma como se vestia e empunhava aquela faca na direção dele.

Baki Imagines 1Where stories live. Discover now