♦ Dieci ♦

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Ambos entraram apressados. Dante tentava empurrá-lo, mas era em vão, Alev continuou a persegui-lo enquanto ria assustadoramente.

-Seu idiota!

-Você perdeu a aposta! Preciso pegar minha recompensa! -O sorriso dele se abriu mais ainda e os olhos atentos tentaram prever os futuros movimentos de Dante.

-Não precisa ser agora! -Gritou atrás do sofá tentando se esquivar, assim que deu um passo para correr em direção a outro cômodo Alev foi mais rápido tentando segurá-lo.

-Peguei! Eu te peguei!

Mas Dante só precisou dar uma cotovelada para se soltar e correr para as escadas, só que Alev foi ágil que assim que o outro pisou os pés em um dos degraus, ele foi rapidamente puxado fazendo-o cair com a bunda de vez.

-Você está batendo bem da cabeça?!

Alev só riu maliciosamente enquanto tirava as calças do marido, as pernas se debatiam na tentativa inútil de resistir. Ao terminar de tirar a cueca de Dante já encharcada de fluidos, expôs um membro rígido.

-Minha recompensa.

-Não foi uma aposta justa.

-Foda-se? 

Dante riu e puxou aquele homem para cima dele, Alev enfiou os dedos bruscamente em sua entrada, dedilhando rapidamente e sem cuidado fazendo um líquido escorrer pelo corpo e as pernas terminarem de se abrir.

-Parece que tem um botão em algum lugar aqui. Tocou e você se abre.

-Adivinha onde é? -Dante falou com sarcasmo, mas antes de continuar Alev enfiou outro dedo obrigando um gemido a sair da garganta do marido.

O rosto de Dante se contorceu e as pernas foram se abrindo mais conforme a boca de Alev se aproximava do seu pau, conforme os lábios iam encostando em beijos por todo lugar. Ele esfregou a ponta do seu nariz por todo o membro, sentindo pulsar e se endurecendo ainda mais.

Logo o abocanhou fazendo sons escaparem de Dante, suas mãos apertaram a cabeça de Alev contra seu membro. Alev foi chupando o mais fundo que conseguiu até sentir no fundo da garganta, ele passou sua língua fortemente pela glande, voltou a beijá-la, se esfregando, succionando.

Dante gemia comprimindo a cabeça de Alev ainda mais forte, passando os dedos pelos seus cabelos, fechando os olhos e jogando a cabeça para trás. Frutas cítricas e almíscar, não parecia, mas era uma boa combinação aquele cheiro no nariz de ambos.

Dedos e boca, Alev era talentoso e hábil. 

O corpo de Dante deu sinais que estava próximo ao ápice e assim que ele tentou afastar, Alev terminou de empurrar sua cabeça contra o membro e em segundos sentiu o líquido quente em seus lábios.

-Aposta paga! -Alev passou o braço na boca para tentar limpar os resquícios do que havia sido engolido, ele sorriu. Se levantou e saiu deixando Dante ainda aberto no meio das escadas.

-Ei! Vai me deixar assim?!

-Assim como?

-Porra, você faz isso tudo e não vai me fuder?!

Alev abriu um sorriso cretino.

-E quem disse que eu faria isso? Não foi o combinado da aposta, lembra?

Dante estreitou os olhos.

-Vai se fuder!

Alev riu e saiu para outro lugar.

Dante não conseguiu reagir e assim permaneceu por longos minutos até se mexer para subir com os fluidos ainda escorregando por suas pernas.

Eles estavam fazendo diversas apostas nesses tempos de coisas triviais até mais arriscadas. Estava indo tudo bem, apesar de que Alev não o tinha tocado mais profundamente ou melhor, enfiado algo grande e grosso em seu interior. Não que Dante iria falar algo a respeito disso, não mesmo. Preferia ficar esperando até o dia que Alev viesse procurá-lo implorando para adentrar seu interior.

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