Quatro:

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🌼Bianca Vasconcelos:

—Bia!

Paro de secar na maior cara de pau, os três homens que apareceram a nossa frente. Todos suados e sem camisa. Como eu não poderia babar? É um absurdo pessoas serem bonitas assim. E musculosos. Abdômen sarado e ombros largos, são um ponto fraco meu.

—Oi Cold!—O homem cheio de músculos me abraça apertado, me tirando do chão e me rodopiando. Acabo soltando uma risada, segurando pelo seu pescoço com mais força.

—Que saudades eu senti de você. —Para de nos girar, e deixa um beijo no meu pescoço. Me arrepio imediatamente. Ele costumava fazer isso. —Certas coisas nunca mudam.

—Pois é. —Fiquei tímida.—E eu também senti sua falta. Como estão as coisas?

—Perdidas sem você. —Joga uma cantada barata.

—Você não vale nada.—Empurro seu ombro e ele ri.—Essa não colou, você deve se esforçar mais.

—Garanto que posso me esforçar muito mais.—Pisca o olho.—Vou tomar um banho, trocar de roupa e ficar ainda mais gostoso. Quero fazer um passeio com você.

—Você não perde uma em Cold.—O terceiro homem, que eu não conheço, comenta rindo.

—Ah, esqueci de apresentar vocês dois. Bianca, Diego. Diego, Bianca.—Só aceno e ele acena de volta.—Vou tomar um banho agora, Bianquinha. Está convidada para vim comigo.

Dando um beijo no canto da minha boca, ele segue para dentro da casa, sendo seguido por Diego. Ficando somente eu e Jason. Fico até meio sem jeito. O ser humano não falou nada, e continua me olhando como se eu fosse um pedaço de merda ambulante. Insignificante.

—O que foi?—Resolvo perguntar.—Vou começar a cobrar. Por segundo.

—Até que você deixou de ser a pirralha magrela de sempre. O carrapato das minhas irmãs. —Despeja o ódio gratuito sobre mim.—Serzinho sanguessuga que vive grudado no hospedeiro. Se aproveitando das oportunidades, sendo carregada para baixo e para cima.

—Ah vai se foder!—Mostro o dedo do meio para ele, que continua com o cinismo estampado no rosto.—E não fale comigo, seu pedaço de bosta.

—Será um prazer, Bianquinha.—Debocha de mim. Ele fala do mesmo jeito que Cold falou.—Se fosse pela minha vontade, você nem estaria aqui agora. Mas claro, tinha que se oferecer para poder vim. Kate e Beth não costumam negar ajuda, aos necessitados.

—Me oferecer? Ah francamente, eu não vou perder meu precioso tempo com você.—Minha paz está indo embora.—Só não te dou veneno, por causa das minhas amigas.

—Carrapatinho das irmãs Hunter. —Sei que estou começando a ficar vermelha de raiva.—Como você aceita ficar nessa posição? Ninguém queria sua presença aqui.

—Parece que eu incomodo você.—Um sorriso começa a brotar do meu rosto.—Sinto muito meu querido, mas essas idiotices que você fala, não vão me desestabilizar em nada. Terá que engolir minha presença aqui, por três longas semanas. Vai se acostumando. Estarei por toda parte, resto de esterco.

—Isso se eu não fizer você ir embora antes.—Sorri de uma forma maldosa. Bem típica dele.

—Veremos então.—Minha voz soa em tom de desafio.—Eu quero que você morra. Parasita.

—Olha só. Pensamos iguais em algumas coisas.—Sorri  ainda mais.—Te desejo a mesma coisa. Carrapatinho.

Viro as costas, e entro na casa pisando duro.

Pelo visto serão longas semanas!

•••

—O que acham desse short?—Mostro o short jeans que eu trouxe. Ele é de lavagem clara, ocupa uns vinte centímetros da minha coxa. E quando eu uso com uma blusinha, minha cintura fica em evidência.

O irmão das minhas amigas.(Concluída)Where stories live. Discover now