Vinte:

3.6K 298 12
                                    

🌼Bianca Vasconcelos:

—Posso me sentar aqui?—Pergunto, já me sentando.

—Agora que você pergunta?—Coloca as pernas sobre meu colo.—Sua folgada.

—Tem certeza que sou só eu?—Puxo um dos dedos dele.—Como você pode ter um pé tão bonito assim?

—Eu sou todo lindo. Todo mesmo.—Sorri de um jeito malicioso.—Veio me incomodar, por qual motivo?

—Somos amigos ainda, não é?

—Claro que somos, Bí.—Mexe os dedos dos pés.—Se for por conta de você e Jason, sem ressentimentos. Tirei meu time de campo. Gosto de você, não iria ficar em uma disputa com Jason. São bonitos juntos. E vou rir do meu amigo, quando você o deixar um bobo apaixonado.

—Você me deixou surpresa.

—Não havia nenhum sentimento envolvido no nosso lance, não é?—Ele pergunta, mas logo refaz seu raciocínio.—Quero dizer, em algo além de amizade. Você entendeu? É claro que eu gosto de você, mas não a ponto de sermos namorados. Não, espere. Não foi isso que eu quis dizer.

—Não precisa se embolar, eu entendi o que você quis dizer, não se preocupe.—Rio da forma como ele ficou nervoso. Mesmo se embolando com as palavras, eu entendi perfeitamente o que ele quis dizer.

—Que bom que você entendeu.—Parece suspirar de alívio.—E chega desse assunto. Se voltar a tentar se desculpar comigo de novo, vou pensar que você quer uma briga de nós dois. Daquelas bem sangrentas. O vencedor, leva.

—Eu não sou um prêmio.—Torço o nariz.—A última coisa que eu quero, é que vocês dois saiam na porrada.

—O que acha de fazer algo para nós dois comermos?—Propõe, como se fosse algo benéfico para ambos os lados.

—E o que você acha de me ajudar a preparar?

—Estou com preguiça...—Faz uma careta.—Você não poderia fazer essa caridade comigo? Somos amigos ou não? Naja...

—Você é muito folgado.—Retiro as pernas dele do meu colo e me levanto.

—Sabia que poderia contar com você.

—Eu se fosse você, não contava tanto com isso.—O olho, antes de me encaminhar até a cozinha. Eu estou com fome. Farei algo rápido, leve e prático para que eu possa matar o que está me matando.

Abro os armários e vejo que há bem pouca coisa.
Teremos que fazer compras mais uma vez. A comida está quase escassa, mas a bebida alcoólica? Tem pra mais um mês inteiro, sem nem precisar reabastecer.

Rápido, eu faço um omelete maluco, e como.
Estava até bom. Eu gosto muito de ovo. E tudo que leva o ovo também.

—Bí, piscina agora. Topa?—Beth toca meu ombro. Há um sorriso no rosto dela. Noto que já usa um maiô, que ficou lindo no corpo dela.

—Na hora. Só vou colocar um biquíni.

—Estaremos lá fora.

—Não vou demorar.

Eu trouxe algumas variedades de biquínis, todos modelos brasileiros. São mais bonitos. Já sabia que passaria muito tempo na água, então eu vim prevenida.

Coloco um azul marinho com branco. É lindo. Ficou perfeito no meu corpo. A parte de baixo é cintura alta, deixou meus quadris em evidência e deixou minha bunda ainda mais bonita. Coloco um vestido furadinho por cima, calço um chinelo e estou pronta.

Como eu não costumo usar maquiagem, não preciso retirar.

—Saiam da frente.—Grito, começando a retirar o vestido. Sorrio, quando pulo dentro da água, fazendo uma pequena parte dela subir com o impacto do meu corpo.

O irmão das minhas amigas.(Concluída)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora