Vinte e três:

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🌼Bianca Vasconcelos:

Eu disse que poderia acontecer novamente, pois então.

Nós dois perdemos.

Todos já estão dormindo, em seus respectivos quartos, e eu estou aqui fora, beijando loucamente o gostoso do Jason. As mãos dele parecem que se multiplicaram, pois estão por toda a parte.

Deitado sobre mim, no sofá macio, ele me faz sentir como está cheio de tesão. Seu membro duro, se esfrega contra a minha calcinha. A qualquer momento, pode criar vida própria e tirar minha virgindade aqui mesmo.

Estamos aqui, a não ser quantos minutos.
Unimos o útil ao agradável. Eu estava querendo e ele também.

—Jason.—Digo tentando recuperar o fôlego.—Eu preciso ir para o meu quarto. Dormir.

—Não.—Volta a beijar a minha boca.

O puxo com as pernas, quando me entrego ao beijo. É possível ouvir o barulho das nossas línguas se chocando, e quando ele morde meu lábio, puxando e soltando.

Meu Deus, como ele beija bem.

🌼•☆•🌼

—Quem teve a ideia de fazer essa festa logo pela manhã?—Pergunto a mim mesma, sentindo minha cabeça latejar.

Coloco uma almofada sobre meu rosto, tentando não ouvir as insuperáveis que estão aqui, se achando as donas da casa.

—Eu quero descansar, que inferno.—Grito, sufocando o som com a almofada.

O som lá fora está alto, uma música eletrônica que faz meus neurônios doerem. Estou estirada no sofá da sala, parecendo um zumbi.

Não consegui dormir muito bem ontem a noite. E logo cedo, uma algazarra fora montada. Todos lá foram parecem se divertir horrores. Eu até tentei me animar um pouco, mas meu corpo pede descanso. Eu preciso dormir umas oito horas seguidas, no mínimo. Eu necessito.

Os gritos aumentam, e minha cabeça dói ainda mais.

—Bianca, você vai ficar aí parecendo um defunto?—Diego cutuca meu pé. Dou um chute na direção que eu presumo que ele esteja. Claro que não atingi o meu alvo.—Errou!

—Diego, some.

—Tá sentindo alguma coisa? Você está estranha.

—Eu só preciso descansar.—Resmungo.—Você bem que podia me receitar alguma coisa, para melhorar essa dor de cabeça que eu estou sentindo.

—Sinto muito, mas eu não posso medicar você. Eu não sou médico. Sou nutricionista.—É claro.

—Eu não contaria a ninguém.

—Vai contra meu juramento. Eu não sei o que você realmente tem, e nem o que será benéfico para você agora.

—Ok.

—Uma compressa pode te ajudar. Você deitar numa cama, num quarto fechado, o mais longe possível do barulho, poderá surtir efeito.—Ele diz.—Vou pedir que abaixem um pouco o som, e que não façam tanto barulho.

—Eu te agradeço, Diego.

—Não há de quê. Vou até saindo. Eu odeio que conversem comigo quando eu estou com dor de cabeça.

O irmão das minhas amigas.(Concluída)Where stories live. Discover now