Agência de detetives armados

563 44 230
                                    

𝑷𝒐𝒗 𝑪𝒉𝒖𝒖𝒚𝒂

[08:48]

Eu estava meio sonolento quando acordei, me mexia na cama a procura de sentir Dazai deitado nela para eu o abraçá-lo, más, assim que não senti eu abri os olhos a procura do mesmo. Reparando que ele não estava na cama eu me levantei devagar e fui até o banheiro do quarto não o encontrando novamente. Foi ali que meu coração gelou, algo dizia para eu correr e me apressar que algo iria acontecer, eu voltei para o quarto me vestindo rapidamente da maneira mais desleixada possível e abandonei a suíte. Procurei Dazai em todos os quartos que eu via no andar de cima e sem sucesso de achá-lo eu desci para o andar de baixo, ali eu comecei a ficar preocupado.
O andar de baixo onde tinha a cozinha e a recepção estavam completamente vazios e silenciosos, até que entrei dentro da cozinha. Coberta por sangue, chegava a ser bizarro, tripas espalhadas nos móveis, cabeças estiradas no chão de diversos funcionários.

Meu coração palpitou forte, eu comecei a olhar todos os corpos para ver se algum deles era Dazai. Em meus olhos  as lagrimas pesavam de alívio ao ver que nenhum deles era meu amado, mas , ao mesmo tempo pesavam por não saber onde ele estava e se ele estava bem ou não.

Investiguei todos os corpos a procura de alguma pista, e sem sucesso algum, corri para a sala das câmeras para checar, e nada também. Peguei as chaves da minha moto e corri para o lado de fora, subi e comecei a pilotar em uma velocidade absurda em direção a minha casa, com um pingo de esperança que eu tinha. Ao chegar abri a porta e procurei Dazai em todos os cômodos, e infelizmente, nada ali também. Comecei a me desesperar, me encolhi no chão pensando no que eu poderia fazer, enquanto uma lágrima caía de meu rosto Chibi se aproximou de mim e começou a lamber minha mão.  Foi ali que eu desabei, peguei nosso pequeno gatinho no colo e comecei a chorar enquanto fazia carinho no mesmo, ele me lembrava tanto o Dazai que eu não pude conter minhas lágrimas.

-Eu não posso pedir ajuda a Máfia do Porto porque seria suspeito,  eu não achei nenhuma pista..só me resta uma coisa - suspirava em meio as lágrimas enquanto tentava se recompor.

Ao se levantar, Nakahara colocou ração, água e trocou a areia de Chibi para que ele pudesse ter o conforto dele antes que ele saísse, o fazia carinho e saía. Saindo de casa ela começa a pular por cima de casa em casa com a ajuda da sua habilidade (gravidade). Ele sabia que estava prejudicando os telhados de algumas casas assim, as vezes fazendo buracos dos seus pés ou afundando mesmo, mas essa era a forma mais rápida dele chegar onde ele queria.

Após caminhar pulando durante um tempo ele para na frente de um prédio alto. É, com certeza aquela era o prédio da agência de detetives armados. Assim que cheguei já fui recebido por todos ali na frente, eles não sabiam o do porquê eu estar ali, então me viram como uma ameaça.

Yosano: Ora, mais um ratinho da máfia para eu cuidar é? - ela sorria.

Fukuzawa: Não se ache Yosano. Ele está sozinho mas se ele quiser ele acaba com todos aqui.

Yosano ao escutar apenas ficou quieta. Eu estava de pé, na frente de; Fukuzawa, Yosano, Tanizaki, Ranpo, Kunikida, Kenji e Kyōka.

Kyōka: O que veio fazer aqui Nakahara? Nos zombar pela morte de Atsushi?

Tanizaki: Ou pelo desaparecimento de Dazai?

Eu caminhava até a frente deles em silêncio, eu estava de cabeça baixa, então fui em direção a uma pessoa específica, Ranpo, já havíamos nos encontrados algumas vezes em batalha e nunca nos demos bem, ele sempre me zoava por eu ter perdido para o Dazai e eu sempre jogava na cara dele que ele era um sem habilidades.

Ranpo ficou me olhando parado enquanto eu parava na frente dele, todos os demais estavam de guarda alta pois achavam que eu estava ali para lutar, mas eu não estava.

Learn To Love (Dazai x Chuuya)Where stories live. Discover now