Neve leve

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(𝑷𝒐𝒗 𝑹𝒂𝒏𝒑𝒐)
Eu e os demais membros da agência já havíamos saído do local de onde estávamos com Chuuya. Fomos direto para o prédio principal da máfia do porto, parando na parte de trás do prédio começamos a pensar e discutir sobre um plano para entrarmos.

Kyōka: a gente deveria entrar lá e matar todo mundo. - ela dizia seca, com frieza na voz, aquele jeito de sempre da Kyōka.

Tanizaki: Kyōka, já te ensinamos que não pode sair matando as pessoas assim, tem que usar o termo que te ensinei semana passada - colocava a mão na cabeça da menor fazendo um tipo de afago. Kyōka pareceu pensar um pouco como se estivesse tentando lembrar o que Tanizaki havia lhe ensinado, até que ela levanta um dedo da mão ainda com a expressão neutra.

Kyōka: Temos que bagaçar a cara de geral - batia o punho na palma da mão.

Tanizaki: Isso garota! - comemorava.

Yosano: Eu não quero nem saber o que você andou ensinando pra ela - ela colocava a mão no rosto em uma tentativa de esconder o desgosto, até que ela para na frente da Kyōka e se abaixa - não é bagaçar meu amor, lembra o que te ensinei? - sorria

Kyōka: Vamos fazer eles virarem amebas - falava em um tom nobre de justiça como se estivesse falando algo filosófico.

Yosano: Isso mesmo - segurando a risada.

Kunikida: Da para vocês pararem de agirem feito crianças? - ela olhava para Kyōka e bufava - menos você, aliás você ainda é uma. Más Yosano e Tanizaki, estamos em uma missão de resgate, vocês já são adultos, atsushi está lá dentro lembra?

Ranpo: apesar do Kunikida sempre falar como um velho santo dessa vez ele tem razão, Atsushi está lá dentro, e não podemos ficar com brincadeiras.

Fukuzawa: Bom, apesar de eu não aprovar um contato direto é a única opção que temos, aliás, não tem o por que nos escondermos já que eles que começaram sequestrando nossos membros. Ranpo, deixo a parte do plano com você.

Ranpo por sua vez, coçava a cabeça como um sinal de não ter gostado nada da ideia, mas ele não tinha muita escolha, aliás seu companheiro estava precisando de você.

Ranpo: Bom, eu tenho um amigo que está infiltrado na Máfia do porto a algum tempo, pedi para ele fazer isso pois eu estava suspeitando que eles tramavam algo, então já temos uma abertura. Pedirei para que ele abra a porta principal para a gente, pois só se consegue entrar com o cartão de acesso. Após entrarmos Tanizaki vai usar sua habilidade para nos esconder (Neve leve) e assim adentraremos sem sermos vistos. Esse meu amigo vai levar a gente até o porão e nos deixar lá, ai discutimos outra parte do plano, ok?

Todos acenaram positivamente com a cabeça, até que Ranpo retirou o celular do bolso parecendo digitar algo, e logo em seguida o guardando novamente em um suspiro longo e pesado.

Ranpo: Pronto já o avisei, ele deve estar aqui em alguns minut- Antes que ele terminasse a fala, um homem saiu da porta dos fundos do prédio da máfia e pulou em seus braços em um abraço apertado.

Poe: Que bom que vou poder ajudar você meu amor! - apertava Ranpo fazendo o mesmo ficar roxo sufocado.

Tanizaki: amor?
Yosano: amor?
Kyōka: amor?
Kunikida: amor?
kenji: amor?

Ranpo ainda no abraço olhou todos em sua volta até levar aeus olhos direto para Fukuzawa que não havia dito nada ainda.

Fukuzawa: Ranpo, que história é essa de amor? - falava bravo em um tom de autoridade.

Poe em choque soltou Ranpo ficando em uma posição de quem estava nitidamente desconfortável. Até que Fukuzawa caminhou ficando frente a frente aos dois, depositando um cascudo na cabeça de Ranpo.

Fukuzawa: Você tem um namorado e nem fez o mínimo de levar ele lá na cafeteira para conhecer a gente! moleque! - falava abaixando a cabeça de Ranpo o dando alguns cascudos.

Ranpo: Aiaiaiai - resmungava.

Poe já por outro lado apesar de nervoso soltou um suspiro aliviado pelo considerado "pai" do Ranpo o ter aceitado tranquilamente. Fukuzawa então largou Ranpo e foi em direção a Poe estendendo a mão com um sorriso simpático no rosto.

Fukuzawa: Prazer em conhecê-lo rapaz, vai algum dia lá na cafeteira.

Poe meio timido apertou a mão de Fukuzawa, apesar de nervoso ele gaguejou pouco ao respondê-lo

Poe: P-Pode deixar senhor Fukuzawa! - apertava a mão do mais velho.

Fukuzawa: Que isso moleque, pode me chamar de sogro - apertava a mão mais uma vez antes de soltar.

Ranpo que havia tomado diversos cascudos, se levantou passando a mão na cabeça com os olhinhos fechados.

Ranpo: vamos voltar para a missão né. - passava a mão no galo que havia se formado, sua cara de choro e voz manhosa era de derreter o coração.

Poe: vamos, vou abrir o portão, tomem cuidado. - Poe diz pegando seu cartão de acesso e passando na scanner ao lado dela. Assim que ele abriu o portão, Tanizaki utilizou sua neve leve para esconder a todos, assim dando espaço para todos entrarem com segurança. Poe começou a puxar o bonde, andando pelos corredores da máfia do porto guiando todos os membros da ADA por dentro do local. Até chegarem em uma escadaria, nada com muitos degraus, bem iluminada e bem cuidada. Eles continuaram o percurso e foram de escada a baixo chegando ao subsolo. Poe os guiou até chegarem na quebra do corredor, onde ficaram encostados na parede.

Poe: agora é com vocês. - ele colocava a mão no peito em formato de reverência, mas antes que terminasse de se despedir, ele congelou. Uma pessoa estava descendo as escadas, uma falha no plano, um imprevisto, era akutagawa. Ele estava descendo as escadas, e deu de cara com Poe, sem notar a presença dos outros por conta da neve leve.

Akutagawa: o que está fazendo aqui? - falava com as mãos no bolsos com a expressão tediante e estressada de sempre, com sua voz firme.

Poe nervoso com a situação, não poderia se envolver em uma luta corpo a corpo pois botaria os outros companheiros em perigo. Os integrantes da ADA permanecerem em silêncio sem se mover e sem falar nada para não chamar a atenção de akutagawa. Obviamente Poe tinha que responder algo para não levantar suspeitas.

Poe: Vim a procura do Mori, ele não estava no escritório, então achei que ele poderia estar aqui. - Mexia nas mãos nervoso.

Akutagawa: ele saiu em missão, agora vaza daqui. - falava firme soltando o Rashomon.

Poe olhava discretamente para os membros da ADA que estavam escondidos graças a Tanizaki, tendo a permissão para sair, ele se retirou dando uma ultima olhada para akutagawa, que logo em seguida, caminhou em direção a porta blindada onde Atsushi estaria preso. Ele deu de cara com os dois guardas que protegiam a sala blindada, parando na frente de ambos com a mão no bolso e Rashomon em sua volta.

Guarda 1: O que deseja senhor akutagawa? sabe que não é permitida sua entrada aqui.

Akutagawa: E quem é você pra dizer o que eu posso ou não fazer? - Rashomon atravessava os cospos de ambos os guardas, o matando-o com apenas um golpe.

Os membros da ADA estavam observando tudo aquilo acontecer, e para o terror deles, akutagawa havia conseguido abrir a porta usando os documentos dos guardas ali. Kyoka se mexeu indo agir, mas foi parada por Ranpo que segurou seu braço.

Ranpo: Calma Kyoka.
Kyoka: Ele vai matar o atsushi!
Ranpo; Se acontecer algo suspeitos nós agimos.

Akutagawa ao entrar na sala, se deparou com atsushi largado no chão, em um estado crítico, magro, machucado e cheio de feridas não cicatrizadas. O homem então se agachou na frente de atsushi e o pegou nos braços.

Akutagawa: Me desculpe a demora.. Sushi

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Fala meus xuxus, cheio de revelação esse capítulo ein, quero a opinião de vocês viu?

Bjs da tia Saori♡
Não esqueçam minha estrelinha☆
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Learn To Love (Dazai x Chuuya)Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora